Amigos, irmãos e companheiros de equipe

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Algumas dulpas de pilotos na história da Fórmula 1 ficaram marcadas por grande rivalidade; outras, por uma diferença abismal entre os companheiros de equipe.

Diversas são as pessoas – suas culturas, simbolismos e formas de encarar a vida – mas um fato parece ser muito parecido a cada um de nós nessa vida: gostamos de nos relacionar, mesmo que seja para divergir; mas bom mesmo é ter com quem compartilhar nossos momentos nesse mundo. Entra aí uma questão que é bem circunstancial: com quem nos relacionamos durante a nossa vida. Quando nascemos não temos a possibilidade de escolher nossos pais, irmãos, país e cidade onde vamos começar nossos primeiros passos, ou seja, parte de nossos companheiros de jornada são circunstanciais, mas nem por isso menos importantes e influentes.

Já amizades são fruto de nossas escolhas e por essa razão criam laços muitos mais profundos e tendem a ser mantidas por toda a vida.

Hoje as mídias sociais abriram uma porta para essa possibilidade de forma jamais imaginada pela humanidade, pois são muitas as comunidades onde nos identificamos e buscamos esses laços de amizades. Uma simples e despretensiosa conversa entre pessoas muitas vezes pode trazer a tona temas muitos interessantes, ainda mais quando a conversa inicia no olhar de uma imagem e seu significado.

Essa semana, numa conversa com os amigos Arlindo Silva, Júlio Oliveira e Lucas Giavoni no facebook sobre uma foto de 1994, que mostra um desolado Jo Verstappen ao lado da pista de Jerez após abandonar a prova enquanto, na pista, Schumacher passa ao fundo e se dirige para mais uma vitória naquele ano, tentamos imaginar o que devia estar passando pela cabeça do holandês. Enquanto o seu companheiro de equipe estava rumando ao título daquela temporada, ele terminou aquele ano com a soma de pontos nove vezes menor que a do alemão.

Em busca do significado da palavra “companheiro”, descobrimos que ela vem do latim e significa cum panis, ou seja, refere-se a alguém ao qual dividimos o pão. Companheiro é alguém a quem confiamos, dividimos ou compartilhamos ideias, planos, valores e emoções. Com esse significado percebemos também que existe um terceiro tipo de companheiro de jornada ao qual muitas das vezes não temos como escolher. Estou falando dos que nos acompanham em nossas atividades profissionais, ou “companheiros de equipe” no caso do automobilismo.

Estamos vendo esse ano uma dura batalha entre companheiros de equipe, no caso Rosberg e Hamilton na Mercedes. Essa história ainda está sendo escrita e vamos acompanhar seu desfecho no retorno da mini-férias da fórmula 1, mas a história do próprio esporte também nos trouxe temporadas onde a diferença entre o piloto campeão e seu companheiro de equipe foram enormes.

Nenhuma das rivalidades formadas pelas duplas de pilotos de uma equipe se compara até hoje ao que ocorreu em 1972, entre o brasileiro Emerson Fittipaldi e o australiano Dave Walker.

Essa temporada foi considera até hoje a que marcou a maior diferença entre um campeão e seu companheiro de equipe. O brasileiro se sagrou campeão em 1972 com 61 pontos (5 vitórias, 2 segundos e 1 terceiro lugar) enquanto que o australiano não marcou nenhum ponto, sendo uma 9ª posição seu melhor resultado. Segundo testemunhos da época, a equipe Lotus em várias corridas dispunha do mesmo tipo de equipamento entre seus pilotos. Afinal, o que pode ter acontecido entre esses dois pilotos que ainda hoje é motivo de espanto e controvérsias?

Dave Walker chegou a Inglaterra em 1962 embalado pelos feitos de Jack Brabham, que havia conquistado dois títulos na fórmula 1 e estava sendo uma referência aos jovens australianos para seguirem ao velho continente tentar a sorte no automobilismo. Porém Walker percebeu rapidamente que era muito inexperiente e seus resultados foram muito inexpressivos nesse período; ao final do ano ele volta ao seu país e começa a se preparar melhor para um retorno.

Em 1966, Walker retorna a Inglaterra para retomar a sua carreira e escolhe a Fórmula Ford, que era na época uma categoria para iniciantes – carros leves e de pouca potência que permitiam aos pilotos uma boa escola para desenvolver técnicas de condução. Aos poucos ele vai obtendo melhores resultados, em 1969 participa dos campeonatos britânicos e europeu de Fórmula Ford, conquistando o terceiro lugar europeu deste ano.

Em 1970, Walker finalmente conquista um importante título: o campeonato Lombard North inglês de fórmula 3  – conduzindo um Lotus 59. Em 1971 ele vence 25 de 32 corridas, incluindo as corridas disputadas como preliminar nos Grande Prêmios de Mônaco e da Inglaterra de Fórmula 1, conquistando ao final do anos os campeonatos Shell Sport National e o Forward Trust de fórmula três. Essas conquistas o incluíram no seleto grupo de pilotos que conquistaram os três mais importantes campeonatos ingleses de fórmula 3 daquele período – e vale lembrar que todas essas conquistas foram sempre pilotando o Lotus 59.

Tudo indicava naquela altura que o passo natural de sua carreira o levaria a fórmula 1 e que com essas conquistas ele chegaria para ser um dos grandes.

Assim não foi estranho quando Colin Chapman o chamou para estrear na sua equipe de fórmula 1. Walker marca sua estréia no Grande Prêmio holandês de 1971 pilotando o Lotus 56B, alimentado por um motor de turbina Pratt & Whitney. Essa corrida inicia sob chuva e contando com a melhor dirigibilidade da tração nas quatro rodas do Lotus, Walker pula do 22° para o 10° em cinco voltas. Mas uma saída de pista na curva tarzan provoca seu abandono; No restante dessa temporada ele não retorna para poder se dedicar aos campeonatos de fórmula 3.

Em 1972, Chapman confirma Walker em sua equipe de fórmula 1 como segundo piloto de Emerson Fittipaldi,  em tempo integral para conduzir o Lotus 72. Como sabemos, o australiano fez uma temporada muito apagada.Sempre largando no bloco intermediário e em nenhum momento foi a sombra do piloto que apenas um ano antes estava sendo cotado como um possível vencedor

Segundo relato de Francisco Santos em seu anuário “Motores 72”, “Dave Walker pode ter sido vítima de dois fatores, a primeira ter subido direto da fórmula 3 para a fórmula 1 sem antes ter pilotado regularmente carros de maior potência e o segundo fator era o seu desconhecimento dos circuitos fora da Inglaterra, ele deve ter estado sob muita tensão por precisar aprender os circuitos ao mesmo tempo em que precisava adaptar sua pilotagem a diferença entre as provas de fórmula 3 com 40 minutos de duração, para as provas de duas horas da fórmula 1”.

Convem lembrar que na época, enquanto um fórmula 1 possuia motores com 450 CVs os fórmula 3 eram equipados com motores de 130 CVs, sem contar que a maioria dos pilotos faziam em paralelo provas de fórmula 2 e 1. Talvez essas sejam explicações verossímeis para esse fiasco do australiano.

Um fato curioso foi que, em 1973, Walker recusou uma vaga na equipe BRM, deixando essa porta aberta para Niki Lauda que também disputava a vaga. Walker decidiu fazer uma temporada de fórmula 2 e nunca mais ele disputou uma prova de fórmula 1. Ele até chegou a se inscrever para as corridas na Suécia e Bélgica em 1975 pela equipe Maki, mas o carro não ficou pronto e ele sequer participou das provas de classificação.

Um outro fato curioso marca essa relação entre companheiros de equipe: 1972 foi o último ano em que a pontuação do campeão mundial de pilotos e de construtores foi exatamente a mesma. Hoje, com o regulamento onde a soma dos companheiros de equipe contam para o mundial de construtores, é bem provável que esse fato jamais se repita na história.

No terreno da rivalidade entre companheiros de equipes na fórmula 1 muitas são as histórias, umas com desfecho para o bem outras nem tanto , ainda bem que a vida nos dá a possibilidade da escolha e assim nos possibilite a escolha e o convívio com bons amigos na vida.

Incluindos os amigos daqui do GP Total

Uma boa semana a todos,

Mário Salustiano

Mário Salustiano
Mário Salustiano
Entusiasta de automobilismo desde 1972, possui especial interesse pelas histórias pessoais e como os pilotos desenvolvem suas carreiras. Gosta de paralelos entre a F1 e o cotidiano.

15 Comments

  1. Fabiano Bastos disse:

    Um outro caso de diferença de performance fora do normal, na minha opinião, foi a que ocorreu entre Senna e Andretti (1993).
    Não que o brasileiro não fosse superior, ele era muito superior, mas penso que o Michael Andretti merecia estar no grid.
    Acompanhava ele na Indy e vi ele sempre fazendo grandes provas, com performances que o destacavam no grupo de pilotos da Indy.
    Penso que ele, além de ter se preparado mal, levou muito azar ao enfrentar Senna naquela que, para mim, foi sua melhor temporada. A comparação foi cruel demais e ele não durou uma temporada.
    Dizem que algumas pessoas poderosas na F1 não queriam seu sucesso também, apenas para deixar claro que a F1 era muito mais forte que a Indy. Parece que deu certo, pois no final de 93 tinhamos Mansel campeão na Indy, Andretti demitido na F1.

    • wladimir duarte sales disse:

      Michael Andretti foi um digno sucessor para o pai na F-Indy. O problema maior foi cometer o mesmo erro do pai numa época totalmente diversa da F1 dos anos 70: fazer ponte aérea para competir na F1 poucos dias antes de cada fim de semana de gp ao invés de fixar residência na Europa como Mario fez a partir de 1976. Resultado: mal testava o carro e conhecia pouco o comportamento de um carro de F1 em relação aos bólidos da F-indy. Em 1993 um F1 tinha cerca de 150 kg a menos que um F-indy e usava motores aspirados e chegava a 100 Km/h em +- 1,2 s, um F-indy usava motores biturbo com aceleração mais lenta e maior velocidade final ( beirando os 400 Km/h). As reações de um pra outro eram totalmente diferentes e Michael simplesmente não se adaptou. Tanto que Mika Hakkinen, que o substituiu e 5 anos depois foi bicampeão com a McLaren, teve um desempenho muito melhor nas corridas seguintes.

      • Mário Salustiano disse:

        Wlademir

        muito bem lembrado, acrescento que no mesmo 1993 Hakkinen chegou no GP de Portugal e fez tempos parecidos com o de Senna já nos treinos.

        abraços

        Mário

    • Rafael Carvalho disse:

      Seguindo o seu raciocínio, o Michael só esteve na F1 por razões politicas. Segundo ele, na Mclaren os caras da equipe o maltratavam principalmente Ron Denis.

  2. wladimir duarte sales disse:

    Aproveitando a deixa da foto de Jos Verstappen cito que ele teve mais sorte que Dave Walker ao volante de um carro competitivo (benneton/1994) e, em termos de números, pode ser considerado o melhor piloto holandês da história da F1. A explicação apresentada para o desempenho nulo de Walker apresentada no texto é perfeitamente válida. Ele devia ter passado uma ou duas temporadas na F2 cujos carros tinham potência de motor, dimensões e reações próximas de um F1. É difícil aparecerem pilotos excepcionais como Piquet, Senna, Raikkonen, Schumacher, Vettel e outros que pularam F2/F3000/GP2 e surpreenderam (qualquer réplica à relação de nomes que citei é bem vinda)! Agora mudando de assunto: O filho de Jos, Max Verstappen, está nos holofotes prestes a ser o mais jovem estreante na próxima temporada de F1 pela Toro Rosso (completa 17 anos em 2015). Será bom o bastante para, pelo menos, superar o pai? A STR já revelou um tetracampeão (Vettel) e um digno sucessor para Mark Webber (Ricciardo) que já venceu duas vezes pela Red Bull, resta saber se será um digno sucessor para Alan Jones pois Jack Brabham foi para o automobilismo australiano e para a F1 o que Yip Man foi para as artes marciais chinesas e para o mundo; um símbolo, uma lenda, um ícone e outros predicados que não cabem nesse texto. Sem desmerecer Jones que, mesmo sendo pouco habilidoso com o acerto do carro, foi um grande piloto e um grande campeão. Ofensas à parte (muitas vindas de Nelson Piquet), Alan Jones foi o primeiro rival de Piquet antes de Prost e Mansell. Voltando a Max Verstappen: o que mais quero é que ele surpreenda e tenha uma carreira brilhante na F1 talvez abrindo a possibilidade de retorno da pista de Zandvoort à F1 cortando um daqueles ridículos cartódromos tilkeanos!!! Sonhar não custa nada. Bom dia a todos.

    • Ronaldo disse:

      Wladimir, não era raro um piloto saltar da F3 para a F1, foi o passo natural para a maioria dos campeões dos anos 70/80. Puxando só pela memória, tirando Lauda, Hunt e Andretti, não lembro de outro que tenha passado pela F2.
      Mas muito maior que o talento deve ser a frieza, a capacidade de encarar as pressões como exigências mínimas do ofício, não como perseguição ou incapacidade crônica.

      Michael Andretti, Bourdais, Zanardi, e mais tantos outros são exemplos de pilotos que, apesar de sua inegável capacidade técnica, foram reduzidos a papéis secundários na F1 por falhar na adaptação. Sentir a pressão dentro do copckpit ou não ter voz ativa dentro da equipe, para em torno de si buscar um acerto vencedor, são os fatores que acredito serem determinantes.

      Villeneuve, pai (Que antes da F1 pilotava snowmobiles!) e filho, e Montoya são bons exemplos de pilotos que foram capazes de superar as pressões políticas e vencer.

      • wladimir duarte sales disse:

        Até citando algumas curiosidades, Ronaldo: a fórmula 2 revelou grandes áses como Clay Regazzoni, Jackie Ickx, Ronnie Peterson, Patrick Depailler, Jacques Laffitte, René Arnoux e outros mas nenhum campeão de F2 conseguiu ser campeão de F1. Os que chegaram mais perto fora Regazzoni (vice em 1974), Peterson (vice em 1971 e 1978, este último post mortem), Laffitte ( 4º em 1979, 1980 e 1981), Arnoux (3º em 1983), Ickx (vice em 1969 e 1970) e Depailler (4º em 1976). Das 18 temporadas de F2 disputadas sete foram vencidas por franceses.

  3. wladimir duarte sales disse:

    Aproveitando a deixa da foto de Jos Verstappen que, apesar de ter marcado apenas 17 pontos e 2 pódios na carreira, se saiu melhor que Dave Walker ao volante de um carro competitivo (Benetton/1994). A notícia do momento é a estréia do filho de Jos, Max Verstappen, na Toro Rosso em 2015 com apenas 17 anos. Já quebrando o recorde de início mais precoce na f1 que no momento é de Jaime Alguersuari, este a frente de Mike Tackwell na estatística por uma diferença de 56 dias segundo o site STATSF1. Eu pergunto: Se já é complicado estrear na f1 com 20 ou 21 anos, imagine com 17? Ainda que a Toro Rosso seja equipe satélite e tenha revelado Vettel (hoje tetracampeão) e Ricciardo (já com duas vitórias) não há garantias de que Max será melhor que o pai, vide o caso Nelsinho Piquet. Espero que a Toro Rosso administre o início de carreira desse moço tão bem como fez com Vettel, Ricciardo e outros. Quem sabe se o garoto surpreender poderemos ter a pista de Zandvoort de volta e chutar um desses kartodromos tilkeanos da F1!! Sonhar não custa nada.

  4. Manuel disse:

    Muito bem, Mario !

    Creio haver lido que, efetivamente, os carros de Emerson e Dave eram iguais. Porem, eram preparados e ajustados para Emerson e Dave se queixava de que nao atendiam suas petiçoes. O australiano, preferia umas suspençoes mais duras, mas tudo o que lhe diziam é que ” os carros eram iguais ! “. Segundo parece, os carros eram preparados ao gosto de Fittipaldi para, em caso de necessidade, permitir ao brasileiro pegar o carro de Walker sem notar nenhuma diferença respeito ao seu.

    • Mário Salustiano disse:

      olá Manuel

      É verdade voce traz a tona uma informação relevante, é provavel até que esse fato tenha ocorrido, olhando a temporada de 72 como um todo fica nitido o apoio da Lotus a Emerson.
      Aproveitei e fui rever os mapas das corridas para avaliar melhor o desempenho entre os dois, acabei ficando mais intrigado , porque em termos de performance a diferença entre os dois foi muito alta, em treinos classificatórios a menor diferença que houve foi de 1,5 segundos e a maior foi de 20 segundos(Nurburgring) em Watkins Glen foram 8 segundos, é bom lembrar que Emerson nunca foi um velocista destacado em treinos, nas corridas em que ambos concluiram a prova a menor diferença foi de 1 volta e a maior de 6 voltas a favor do brasileiro
      Acho que a soma de todos os elementos que falamos devem ter sido a causa de toda essa diferença, regulagem do carro, falta de conhecimento e de preparo técnico e físico do Walker.
      abraços
      Mário

  5. Mauro Santana disse:

    Belo texto Mario!!

    Realmente o Dave Walker com toda aquela máquina que foi o Lotus 72, mesmo com pouca experiência fora das pistas da Inglaterra, uns pontinhos ele tinha que fazer né.

    Já imaginaram isso nos dias de hoje?

    Nossa, a crítica iria bater pesado mesmo.

    Abraço!

    Mauro Santana
    Curitiba-PR

    • Mário Salustiano disse:

      olá Mauro

      voce está coberto de razão, hoje em dia até a comida dos pilotos é motivo de noticia..rsrs

      abraços

      Mário

  6. Lucas Giavoni disse:

    Mais um belo texto do nosso novo colunista!

    Respondendo a pergunta do Fernando, Dave Walker encerrou a carreira em definitivo em 1975, depois de ter sofrido um acidente rodoviário muito sério que deixou seu braço esquerdo com movimentos limitados.

    Ele ainda está vivo e mora na Austrália, na região de North Queensland, onde tem um estabelecimento de negócios náuticos – botes, barcos, jet ski etc.

  7. Fernando Marques disse:

    O que faz da vida atualmente o David Walker?
    Interessante que até 72, nem sabia disso, os pontos válidos para o Mundial de Construtores eram apenas os pontos do melhor piloto da equipe no campeonato.

    Fernando Marques
    Niterói RJ

    • Mário Salustiano disse:

      olá Fernando

      obrigado pelo comentário, sobre o mundial de construtores, até 1979 o sistema de pontuação computava apenas os pontos do melhor carro classificado em cada prova, houveram 5 temporadas que por coincidência tanto no mundial de pilotos quanto no de construtores a pontuação foi a mesma, foram os mundiais de 62, 63, 65 , 66 e 72 , no caso de 72 apenas Emerson pontuou pela Lotus e esse foi o último campeonato em que isso ocorreu.

      A partir de 1980 o campeonato de construtores computa a soma dos dois carros da equipe.

      abraços

      Mário

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