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Há exatos 4 anos escrevi o texto abaixo. Na ocasião, se completavam 35 anos da morte de Ronnie Peterson, que hoje tem seu 39º aniversário. Vale relembrar a trajetória desse histórico e fabuloso piloto.

Em 2011, quando se completaram 10 anos da tragédia do World Trade Center e o mundo prestou homenagens e repetiu novamente à exaustão as imagens do atentado, vi este vídeo: é a carta de um chileno aos norte-americanos. O motivo: também no Chile, 11 de setembro é data triste: foi o golpe de estado de 1973, que hoje completa 40 anos. Independente de seu contexto político, o filmete mostra algo importante: todo mundo tem o seu 11 de setembro.

Em minha vida pessoal, o 11/09 mais marcante é o de 2009, quando meu cachorro de estimação – um Golden Retriever cujo nome era John Lennon – foi diagnosticado com câncer. Menos de duas semanas depois, ele estava morto. Tinha menos de 6 anos de vida. O mais incrível foi que ele não aceitou morrer em casa: numa dada noite, começou a passar mal. Foi para a clínica, para dormir e ser assistido. Na manhã seguinte, a notícia – aquela que ninguém esperava, mas todos aguardavam.

A Fórmula 1 também o seu 11/09: em 1978, exatos 5 anos depois do golpe no Chile, falecia Bengt Ronald Peterson, ou simplesmente “Ronnie” Peterson.

O sueco sofreu um acidente no GP da Itália daquele ano, que acontecera no dia 10: numa largada confusa – ainda não era tudo tão certo como é hoje (e, nesse caso, é inegável a melhora) – Riccardo Patrese comete um erro, chocando-se com o carro de James Hunt. Em seguida, o carro do inglês acerta a Lotus de Peterson, que vai contra a proteção. A sequência foi um incêndio; e a consequência, a morte do sueco voador. Hunt e Regazzoni tentaram salvá-lo…

Peterson ainda iria para o hospital – como o Lennon – mas não resistiu – como o Lennon. Aquele GP apagou a vida terrena do sueco, mas não conseguiu apagar tudo o que representou na história do esporte a motor.

Ronnie Peterson é daqueles que fizeram coisas que transcenderam o esporte, e cujos feitos não foram traduzidos em números: muito além de suas 10 vitórias, 14 poles, 26 pódios e 9 melhores voltas em 123 GPs, Peterson se eternizou por ser um piloto com um talento natural e exuberante.

Se Gilles Villeneuve parecia permanentemente estar pilotando os trenós de sua juventude, Peterson era uma espécie de acrobata: sua velocidade pura, seu arrojo e suas lendárias derrapagens controladas prendiam a respiração e ainda enchem de lágrimas os mais apaixonados fãs de automobilismo.

A história de Peterson coincide com a de vários campeões: de pequeno, uma espécie de hiperatividade encontrou lugar num presente do pai: um kart, quando tinha 6 anos. Aos 16, Peterson conquistava o primeiro título em seu país.

Venceu em todas as categorias ditas menores: seria campeão da Fórmula 3 sueca, em 1969, e já correndo na F1 ganharia o campeonato da Fórmula 2 em 1971.

Seu debut na Fórmula 1 aconteceu em 1970, pela March: sétimo lugar. Durante aquela temporada, Peterson não conseguiu nenhum ponto. No ano seguinte, porém, fez sua primeira grande temporada: conseguiu um vice-campeonato, marcando 5 pódios e protagonizando uma das maiores corridas de todos os tempos.

Em 1972, de saída da March, teve uma temporada muito frustrante na F1 – apenas um pódio, no GP da Alemanha -, mas exibiu toda sua maestria no mundial de protótipos, quando venceu duas corridas (os 1000km de Buenos Aires e de Nürburgring) pela Ferrari.

O ano seguinte começou com uma mudança importante: Peterson era agora piloto da Lotus, e seria companheiro de ninguém menos que o campeão mundial, Emerson Fittipaldi. Era sua chance de finalmente “romper a barreira da vitória”.

1973 foi parecido com 1981, 1986 ou 2007: dois pilotos fortes numa equipe sendo superados por um outro, que aproveitou a briga entre ambos e foi mais constante durante a temporada. Peterson e Fittipaldi somaram 7 vitórias (4 foram do sueco e 3 do brasileiro), dando o título de construtores à Lotus. A diferença para os outros campeonatos é que Stewart conseguiu ser campeão antecipadamente.

Ao fim daquele ano, Emerson deixaria a Lotus e rumaria à McLaren: dizem que Chapman tentava jogar um contra o outro, mas ambos, pilotos geniais e verdadeiros gentlemen, não compraram a briga. De todo modo, Peterson teria a chance de ser primeiro piloto no time, e de finalmente conseguir seu caneco.

Na memorável temporada de 1974, não teve a constância necessária para uma disputa de título: foram 3 vitórias, mas apenas 1 pódio além das primeiras colocações. No fim, uma amarga 5ª posição no mundial. De todo modo, protagonizou outro momento histórico: em Monza (sempre lá!) larga em sétimo e chega à primeira posição. Mais que os adversários que foram superados, a performance foi marcante pelas intermináveis voltas em que Peterson duelou com Fittipaldi: rivalidade, sim; inimizade, não.

1975, por outro lado, foi um terrível: nenhum pódio e o 13º posto na classificação final. Seu grande desempenho aconteceu em Mônaco onde pressionou o líder Niki Lauda e chegou a liderar, mas cairia para quinto após a parada nos boxes. Aquele ano marcaria o fim do relacionamento de Peterson com a Lotus.

Ele ainda participou do GP do Brasil de 1976 pela equipe, mas disputaria o restante daquela temporada pela March, em um segundo casamento que, de novo, não deu certo: uma belíssima vitória no GP da Itália (onde?) – quando, sem ter o melhor equipamento, derrotou os P34 e os Ferrari – não foi suficiente para evitar que o sueco, mais uma vez, deixasse o time.

 

https://youtu.be/v9pCV8E-ZSg

Em 1977, Peterson mudou-se para a Tyrrell: correu ao longo daquele ano com o lendário modelo que havia derrotado em Monza um ano antes. Mas, agora do outro lado, o final foi melancólico: apenas um pódio, na Bélgica. Até ali, Peterson oscilara anos promissores que foram marcados por alguns azares ou outros fatores externos com outros ora regulares, ora decepcionantes. Mas para a temporada de 1978 parecia haver uma nova chance: aos 34 anos, o piloto retornava à Lotus.

Dessa vez, ao contrário de 1973, ele chegava a uma equipe escolada no que diz respeito a administrar dois pilotos de ponta: diferente do cenário de 5 anos antes, os ingleses não queriam mais vacilar e ver uma equipe concorrente levar o caneco. Peterson seria segundo piloto de Mario Andretti, que um ano antes teve chances de ser campeão, mas não conseguiu bater o fortíssimo conjunto Lauda-Ferrari.

O início da temporada teve Andretti vencendo, com o sueco apenas em quinto lugar. Depois, em Jacarepaguá – no memorável segundo lugar da Copersucar – Peterson abandona e Andretti chega em quarto. Já na etapa seguinte, África do Sul, a F1 v(iv)eria a mais memorável corrida de Ronnie Peterson.

Foi um duelo de opostos: Andretti partia em segundo e Peterson era apenas 12º no grid. O ítalo-americano assumiu a ponta logo na primeira volta e rumava para uma vitória tranquila quando começou a ter problemas com os pneus na volta 20. Peterson, nesse momento, era apenas décimo.

O sueco protagonizou uma verdadeira escalada: superou Laffite, Reutemann, Jones e Jabouille. Algumas voltas depois, ultrapassaria Scheckter e depois superaria Watson. Com o abandono de Patrese, então líder, Ronnie Peterson era terceiro, atrás de Depailler e de Mario Andretti. Acontece, porém, que Andretti precisou ir aos boxes a 3 voltas do fim, arriscando sofrer pane seca. Peterson era segundo e iniciou uma linda caçada ao francês da Tyrrell.

(Quando vejo esse vídeo, penso comigo: “isso é Peterson puro! É a melhor e mais marcante imagem de Ronnie, e me dá uma estranha certeza de que ele podia e merecia ser campeão naquele ano, como Gilles em 1979: mas, pô, Andretti foi mais constante ao longo do ano, era melhor nos treinos, teve menos problemas e, raios, era o primeiro piloto”).

Tenho para mim que Peterson deu adeus ao título de 1978 muito antes de sua morte: foi no GP da França daquele ano, 9ª etapa. Peterson vinha de 3 pódios seguidos, e estava a apenas 6 pontos (tinha 30) de seu companheiro Andretti: ok, Andretti largou na segunda posição e liderou a prova de ponta-a-ponta, enquanto Peterson veio de quinto para segundo… mas foi um “Hold your horses” no estilo “Mario is faster than you” que sacramentou: vitória, só se Andretti quebrasse ou tivesse imprevistos, como na África.

Em bom sueco: Knulla Dig!

Peterson ganharia sua última corrida na Áustria, quando fez uma de suas três poles naquele ano: mas tudo poderia ter mudado se Andretti não abandonasse, numa batida logo na primeira volta. O circo então parte da Áustria para a Holanda, e a primeira fila é toda da Lotus, Andretti pole. A farsa perfeita: não haverá nenhum ataque em nenhum momento (“stay there, ronnie!”, teria dito Chapman).

Saindo dos Países Baixos, fomos para Monza. O resto é história.

Naquela mesma pista, 7 anos antes, foi Peterson o segundo colocado naquele que é um dos mais “thrillings” finais de corrida da história: Peter Gethin venceu o sueco por míseros 0.01 segundo – não havia milésimos na cronometragem da época. De certa forma, aquele GP da Itália de 1971 vem a servir como um triste resumo da carreira de Peterson: sempre próximo da glória, sempre flertando com os limites, mas sem conquistar o primeiro lugar.

Ronnie Peterson foi muito mais que “um dos maiores não campeões” da F1: Peterson, assim como Lennon – o cachorro mas, por que não, também o músico – é daqueles que nos dão a impressão de, na verdade, nunca terem ido embora: eles são eternos.

Quando trouxemos o Golden para casa, em novembro de 2003, meu irmão – fã de Vinícius de Moraes e dono do bicho –, antes de apresentá-lo à família, leu aquele poemeto de Vinícius que fala em o cachorro ser “o whisky engarrafado”. Penso que um trecho de uma obra do “poetinha” também servirá pra traduzir, enfim, o que Peterson significa:

“Eu morro ontem
Nasço amanhã
Ando onde há espaço:
– Meu tempo é quando.”

(“Poética I”, Vinícius de Moraes)

Marcel Pilatti
Marcel Pilatti
Chegou a cursar jornalismo, mas é formado em Letras. Sua primeira lembrança na F1 é o GP do Japão de 1990.

23 Comments

  1. Sandro disse:

    Excelente texto, amigo!
    👏👏👏

  2. wladimir duarte sales disse:

    Bom dia, Marcel Pilatti.
    Pergunta: Vc não lê os artigos dos outros colunistas? Pois Manuel Blanco no ótimo artigo e duas partes “Sonhos Frustrados” onde faz uma analogia brilhante citando o caso do médico Samuel Mudd que, desconhecendo os fatos por motivos óbvios, tratou o ferimento do assassino de Abraham Lincoln e foi arrolado como cúmplice apenas por cumprir seu dever profissional e ético. E Patrese, no momento do acidente, já estava a frente de Hunt quando este bateu em Peterson na largada de Monza/78. Em meio a tantos pilotos agressivos que adoravam bater nos outros como Scheckter, Andretti e o próprio Hunt até hoje é mais fácil fazer o novato de bode expiatório! A histeria coletiva contra Patrese começou graças a Hunt e influenciou outros veteranos inclusive Emerson Fittipaldi que até inventou que “as imagens são claras”?!?! Patrese teve a carreira quase destruída e disse adeus às chances de ir para a Ferrari, preterido em favor de Scheckter que, ironicamente, foi o primeiro a se desculpar por participar do circo acusatório perpetrado por Hunt. Apenas declaro o que li no artigo do Manuel, se vc discorda desse artigo isso até justifica o fato de reiterar a acusação contra Patrese. Você deve ter elaborado seu texto como fã declarado de Peterson e eu respeito isso. Mas cuidado para não ser taxado como parcial e injusto.
    Tenha um bom dia.

    • admin disse:

      Olá, Wladimir.

      Já perdoou Prost e Zidane?

      abraço

      • wladimir duarte sales disse:

        Olá admin! Grato pela brincadeira e pela gentileza. Apenas posso responder que revi minha posição e digo que mesmo os maiores nomes do esporte tiveram pelo menos um momento minimamente reprovável em suas carreiras. Prost bateu em Senna em Suzuka/89 e Senna achou que devia pagar na mesma moeda em 90. Não questiono mais as qualidades de Zidane mas até hoje aquela final de 1998 pareceu dada de bandeja para a França pelo modo que o Brasil jogou porém não vamos atiçar mais o fogo. Pelé foi genial apesar de não ter jogado tantas partidas de copa do mundo quanto Jairzinho ou Leão ou Lothar Mathaüs mas Garrincha era mais genial com as duas pernas tortas. Durante anos subestimei Prost por não entender seu estilo veloz porém suave e sua habilidade política. Talvez influenciado pela onda patriótica alimentada por Senna a partir de Detroit/86. Mas o assunto desse post foi relembrar a perda de Ronnie Peterson, um dos mais audazes e habilidosos pilotos de todos os tempos. E para sedimentar meu ponto de vista recorri ao post em duas partes “Sonhos Frustrados” de Manuel Blanco. Me pareceu que Marcel Pilatti quis novamente engrossar o coro de acusadores de Patrese quando Blanco mostrou por A+B que Patrese sequer tocou com seu carro no de Peterson e foi vítima de um circo acusatório iniciado por James Hunt, que pelo que me consta até o fim da vida nunca se desculpou com Patrese cujo fim de carreira coincidiu com a morte de Hunt. Muitos veneram o esportista mas ignoram o ser humano propenso a erros e nem sempre disposto a corrigi-los. Como muitos artistas marciais veneram Yip Man e abominam qualquer menção desabonadora ainda que seja verdadeira. Antes de ser um grande mestre de wing chun kung fu Yip Man foi jovem imaturo e teve momentos de autoconfiança exacerbada até cair em si e perceber os erros que cometeu. Colin Chapman nunca assumiu que exigiu de Peterson que usasse um Lotus 78 do ano passado encostado na garagem e sujeito a falhas mesmo que fosse bem preparado para a largada. Em vez disso preferiu inventar uma história ridícula que Patrese bateu em Hunt por trás e este bateu em Peterson. Celebridades não se tornam humanos impecáveis apenas por serem destacados em suas profissões, só são erroneamente venerados.

  3. Fernando Marques disse:

    Olá amigos do GEPETO,

    acabo de reler o texto, aliás excelente do Marcel Pillati a respeito do Ronnie Perterson … na minha opinião pelo piloto que ele foi, jamais pode ser esquecido … e deve ser lembrado todos os anos …
    Interessante também reler os comentários, inclusive meus, a respeito da situação do Felipe Massa já em 2009 …
    Acho que vale a pena também lembrar que o R. Patrese, inicialmente tido como culpado pelo acidente que acabou por causar a morte do Sueco Voador em Monza, depois foi inocentado. Assim como acho que seria interessante saber o que pensa a respeito deste veredicto, pilotos como Emerson, Andretti, Lauda, Reutman entre outros que queriam até ver o Patresi banido da Formula 1.

    Fernando Marques
    Niterói RJ

    • wladimir duarte sales disse:

      É verdade, Fernando. Mas já era tarde para Patrese retomar a trajetória como potencial campeão. Assim como era tarde para Samuel Mudd retomar os planos de abrir a clínica que tanto sonhava depois de ser inocentado e sair da prisão. Considerando a ascensão de Didier Pironi sendo candidato ao título em 82 até a tragédia de Hockenheim poderia ser Patrese naquele carro. Mas Patrese tb poderia sofrer um acidente tão ou mais grave do que os sofridos por Villeneuve e Pironi considerando a fragilidade do Ferrari 126C2 casada com o estilo agressivo que o italiano poderia conservar se não tivesse sofrido tudo aquilo a partir de Monza. E pensar que Patrese recusou um lugar na Brabham em 1978 permitindo a ascensão de Nelson Piquet que já era campeão quando ele chegou à equipe. Quanto aos que queriam ver Patrese banido da F1, vejamos: James Hunt the “shunt” que adorava bater nos colegas e encoxar as mulheres destes bateu sozinho em Peterson pois Patrese já estava a frente dos dois; Niki Lauda, o único que tinha moral pra querer algo assim mas estava sendo injusto por influência de Hunt; Mario Andretti, que os colegas diziam ser tão perigoso quanto Hunt ou Scheckter; Carlos Reutemann, um fraco que vencia algumas corridas e ponteava com frequência mas qualquer pressão externa o destruía; Emerson, do pioneirismo ao vexame para o Brasil graças a escolhas equivocadas durante a aventura Copersucar e foi emotivo beirando a irracionalidade ao julgar Patrese por conta da amizade com Peterson; Jody Scheckter, o “troglodita” que graças ao gptotal foi inocentado do famoso acidente na França em 1973 e já em 1974 começou a adquirir maturidade e disputar o título ainda pela Tyrrell no final foi o mais sensato pois salientou a estupidez e irresponsabilidade de jogar a culpa somente em Patrese chamando a atenção para fatos importantes como Peterson estar guiando um carro do ano passado encostado na garagem da Lotus há meses e o diretor de prova ter se confundido e dado a largada com os carros ainda em movimento por não estar acostumado ao semáforo; Até Colin Chapman que devia ser processado pela viúva de Peterson e ir pra cadeia por obrigá-lo a guiar um carro já ultrapassado e mal preparado que certamente falhou na largada inventou que Patrese golpeou o carro de Hunt por trás (o carro é telecinético ou o piloto pois nunca vi um carro que já estava a frente golpear o carro ultrapassado por trás).

  4. Rafael Friedrich disse:

    Só lembro das curvas 1 e 2 de Interlagos, ver F1 para nós que tivemos a sorte de ver pilotos de naipe correndo, essa F1 nos trilhos é a antítese do automobilismo.

  5. Manuel disse:

    Oi Marcel,
    11-9 tambem será recordado como o dia em que um de seus melhores textos foi publicado !!!

    obrigado, amigo.

  6. Um texto à altura do homenageado. Para guardar.

  7. Saulo Caram disse:

    Minhas lembranças me enganam se eu disser que o Ronnie Peterson morreu no dia seguinte, por conta de um embolia pulmonar? Pelo que me lembro ele estava se recuperando bem do acidente quando teve uma inesperada embolia. Estou errado?

  8. Arlindo Silva disse:

    Baita texto. Parabéns!

    Abraços
    Arlindo Silva

  9. Fernando MArques disse:

    Ronnie Perterson, o sueco voador!!!!
    Está na lista de meus favoritos a frente do Schumacher, Alonso, Lauda, Vettel entre outros …
    Não foi campeão mas para mim sempre foi um verdadeiro campeão

    Fernando Marques
    Niterói RJ

    • wladimir duarte sales disse:

      Peterson sofreu a morte física e Patrese sofreu a morte espiritual ao ser acusado pelos colegas.

  10. Fabiano Bastos das Neves disse:

    Mais um 11/09 trágico, ao menos para nós, brasileiros fãs da F1, pois a Ferrari confirmou a troca de Massa por Rikkonen.
    Torço para que ele encontre um cockpit decente para correr, mas as perspectivas não são muito boas, tanto pelas últimas performances do piloto, quanto pelos lugares disponíveis.
    Gostaria de vê-lo correndo com Button, mas parece que o lugar não está disponível. Ou então no lugar de Kimi na Lotus, pois a equipe vai precisar de um experiente no primeiro ano após as mudanças técnicas na categoria. Mas, a julgar pela foto que ele postou no instagran (http://instagram.com/p/eAeZkCnLVM/), onde sua Ferrari está mudando de cor, parece mesmo que ele vai para a Sauber, que não passa por um bom momento, apesar do bom desempenho mostrado na última corrida.

    • Fernando MArques disse:

      Se for para correr na Sauber … pensando bem é melhor para o Massa levar a vida feliz até na Stock Cars …

      Fernando marques

    • Lucas dos Santos disse:

      Felipe Massa na Sauber??! Mas ele tem patrocinadores que injetem dinheiro suficiente na equipe? Meio estranha essa história…

      • Mauro Santana disse:

        Lucas

        Pelo motivo da Ferrari fornecer os motores turbo para a Sauber, seria uma maneira de encaixar Massa no time suíço, e desta maneira retribuir em gratidão ao piloto brasileiro.

  11. Mauro Santana disse:

    Belíssimo texto Marcel!

    Abraço!

    Mauro Santana
    Curitiba-PR

    • Fernando Marques disse:

      Mauro,

      Reginaldo Leme mais uma vez foi muito bem ao comentar o fim do ciclo de Massa na Ferrari … apesar de toda lealdade que Massa tinha pelo time na verdade poderia estar infeliz na equipe depois daquele famoso radio “alonso está mais rapido que voce. Compreendeu? …

      Fernando Marques

      • Mauro Santana disse:

        Correto Fernando, e na minha opinião os problemas de Massa tiveram início com o acidente na Hungria em 2009, mas principalmente ter como companheiro na Ferrari Fernando Alonso, um verdadeiro vampiro de almas.

        Vamos ver o que o futuro reservou para Massa, e que pelo menos ele consiga voltar a vencer, pois na questão em disputar títulos, só se aparecer uma Brawn para ele também.

        Abraço!

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