Match-Point: Nico Rosberg

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Dobradinha nas Américas é diversão garantida. Voltamos ao super tradicional circuito mexicano com sua reta gigantesca nas altitudes elevadas da Cidade do México.

É uma prova imperdível. Não só pela pista e por suas histórias. Nesse fim de semana teremos o primeiro “match-point” do campeonato. Vitória de Rosberg e zero pontos de Hamilton? Título para o alemão celebrado com tequila.

Será uma corrida tensa. Disputada na tensão de dentro dos box e também na pista. O último desejo de Lewis: sem quebras na sua Flecha de Prata. O público também espera que o desejo de Hamilton seja atendido, falta em 2016 aquela disputa mais animada entre os dois postulantes ao título.

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Que honra, dia de coluna no GPTotal no mesmo dia da celebração do aniversário do Sr Bernie Ecclestone.

Parabéns Tio Bernie, nesse aniversário de 86 anos desejamos tudo de bom e uma longa – e feliz – aposentadoria para o senhor.

Sem ressentimentos.

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Ano passado a corrida não foi um primor de emoção. Teve seus momentos, verdade seja dita.

O “choque-rei” dos picolés finlandeses, Raikkonen e Bottas, foi um deles. Vettle rodando e batendo sozinho, o que causou um Safety Car, foi outro.

E Hamilton também garantiu a nossa dose diária de diversão contestando a troca de pneus da equipe.

A vitória ficou com Rosberg, de forma dominante, um resultado que Hamilton não pode permitir esse ano.

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Guiterrez será o sexto mexicano a participar de uma corridinha em casa. Ricardo e Pedro Rodriguez obviamente, Moises Solana, Hector Rebaque e Perez são os demais conterrâneos.

Prova especial em momento delicado para o jovem piloto. Ainda não há um lugar garantido para ele em 2017.

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Ainda na novela de troca de pilotos, mais um ponto resolvido. A Toro Rosso mantem sua dupla para 2017. Kyviat vai ter uma nova chance. Talvez uma chance igual (em tempo) que teve Max esse ano: se até Barcelona 2017 não “desenvolver” bons pontos para o time, deve dar vaga para o piloto de testes.

O resto continua uma zona. Reginaldo Leme aposta seus cascalhos em Nasr na Force India. Seria lindo para o brasileiro e excelente para o time ter um dinheirinho a mais (alguém reclama?). O problema é que Ericsson tem dinheiro também e, convenhamos, não está perdendo na pista par ao brasileiro. Além dos dois, Pascal Werhlein literalmente carrega um motor Mercedes na costas. Também não é para ser dispensado.

A equipe jura que vai escolher por mérito. Aguardamos, ansiosos.

Por sua vez, Williams vai anunciar seus pilotos no dia 03 de Novembro. Todo mundo acredita na permanência de Bottas e a chegada do canadense Lance Stroll. Com isso, SÓ faltarão Sauber, Manor, Haas, Renault e Force India com as vagas não confirmadas.

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A Mercedes deve mais uma vez dominar as ações. Os carros das outras equipes andaram próximos. Bem próximos. O time prata vai ser o mais conservador possível com seus motores nessa corrida tão sensível para as delicadas unidades de potência. No Q3 a pole será de um carro prata, isso é certo. Na corrida, sem sustos, também vão garantir o ponto mais alto do pódio.

Para alegria da Red Bull, o seu ritmo se manteve em Austin. O mais divertido desse time é que eles são ousados. Estratégias diferentes para cada piloto, de forma de sempre deixar a Mercedes de olho e sobre pressão. A Ferrari, coitadinha, está lá brigando pelas migalhas…tentando trocar os pneus em um pit-stop. Alguma chance de vir bem pode ser creditada ao seu motor. E só.

No bloquinho de trás vem a turma de clientes Mercedes. Force India e Williams tem condições reais de ficar com os 4 carros na frente do restante do pelotão. Para Williams é um alívio, mas dentro do esperado nessa pista.

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A Force India tem oito pontos de vantagem para Williams nessas 3 provas restantes. Um belo duelo.

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A Mclaren vem para sua prova de fofo. Ano passado o sistema elétrico terminava sua contribuição de força antes da zona do DRS na reta principal. Button e Alonso estão otimistas que esse ano tem o melhor sistema do grid (ou igual ao melhor) e vão fazer uma das melhores provas do ano. Pagamos pra ver.

Logicamente, chegamos ao pelotão da diversão. Toro Rosso e Sauber dessa vez ficarão pra trás. Sauber porque é ruim de doer e Toro Rosso porque motor 2015 não leva time a lugar algum. Devem ficar próximas da rabeira com a Manor. REnault e Haas estarão um pouquinho mais pra cima, e contam com as tradicionais confusões na largada para garantir algum ponto. Em um corrida normal, nada de TOP-10.

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Há um clima de tensão. As Mercedes não podem quebrar para não nos privar da disputa nas pistas. Hamilton vai ter que dar uma aula de toda sua classe para salvar esse match-point e continuar na luta pelo título de 2016.

Em quem você aposta nesse fim-de-semana?!

Abraços, Flaviz Guerra – @flaviz

Flaviz Guerra
Flaviz Guerra
Apaixonado por automobilismo de todos os tipos, colabora com o GPTotal desde 2004 com sua visão sobre a temporada da F1.

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