O homem apropriado

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Aos olhos de Enzo Ferrari, Gilles Villeneuve era o homem apropriado.

No inicio do século XVI, o Papa Bento XI tinha a intenção de encomendar umas pinturas para decorar a basílica de São Pedro. Com o propósito de decidir quem seria o escolhido para a tarefa, um emissário é enviado a recorrer os estúdios de diversos artistas da Toscana, com a finalidade de recolher amostras de seus trabalhos e de apresentá-las ao Papa.

Após visitar vários artistas e recolher diversos desenhos e pinturas suas, o emissário chega ao estúdio de um artista ainda não muito conhecido chamado Giotto di Bondone. O emissário lhe explica sua missão e lhe pede alguma amostra que poder mostrar à sua Santidade. Giotto lhe diz não ter nenhuma disponível, mas lhe pede que espere um momento. A seguir, Giotto pega um pedaço de papel e, após fitá-lo alguns segundos, molha um pincel em tinta vermelha para a continuação com firmeza, segurança, e decisão pintar de um só traço à mão livre um circulo perfeito.

Giotto, então, entrega o papel ao emissário quem, surpreendido, lhe pergunta se aquilo era tudo o que ele queria apresentar ao Papa. Giotto, com a mesma segurança com a que havia traçado o circulo lhe responde: “Isto é suficiente. É mais do que suficiente!“. O emissário, ainda confuso… abandona o estúdio.

De volta de sua missão e quando Bento XI examinava as diversas amostras, quando vê o desenho de Giotto, intrigado, quer saber sobre aquele artista. O emissário lhe relata seu encontro com Giotto, de como este havia traçado o tal circulo e o que lhe havia dito.  Foi então quando Bento XI soube que aquele era o artista que ele estava buscando. Aquele era o homem apropriado e, sem duvidar, lhe encomendou o trabalho!

No dia 5 de setembro de 1976, teria lugar no circuito canadense de Trois-Rivieres a prova mais importante da formula Atlantic. A equipe local “Ecurie Canada” havia conseguido incorporar as estrelas da Patrick Depailler e James Hunt, quem então estava em plena luta pelo título da formula 1 e se apresentava como a máxima atração da corrida. Como terceiro membro da equipe estava um jovem piloto local, natural da vizinha cidade de Berthierville, e ainda completamente desconhecido fora do Canadá. Outros pilotos destacados também participariam, como Alan Jones, Patrick Tambay, Vittorio Brambilla ou Bertil Roos.

Para aquele jovem piloto, Trois-Rivieres era “sua casa” pois ali havia conseguido sua primeira vitória importante. Foi em 1973, quando em sua primeira participação naquele circuito (na formula Ford) conseguiria vencer sob forte chuva. Em 1974, já na formula Atlantic, um acidente lhe deixou fora da prova logo no inicio. Porém, em 1975, apesar de participar com um carro muito inferior ao dos rivais, se classificaria terceiro para a largada, superando logo a Patrick Depailler e se mantendo no encalço de Jean Pierre Jarier, o líder, até ficar sem freios na volta 46, apenas a 14 do final.

Então viria a citada prova de 1976, onde nosso jovem piloto, além de marcar a pole, venceria dando um show de pilotagem e deixando para trás a Alan Jones, James Hunt, Brambilla, etc. James Hunt logo se converteria num entusiasta daquele rapaz e sem duvidar um instante, recomendou a Teddy Mayer, seu patrão na McLaren, que o contratasse sem demora pois, segundo lhe disse: “O garoto é um gênio!

httpv://youtu.be/vuMUNsXLDHs

 Perante a insistência de Hunt, Meyer oferece um contrato ao rapaz para a temporada de 1977 com opção para 1978. Para começar, seria apenas um contrato como piloto reserva e o compromisso de lhe permitir participar em alguns GPs. Seu pagamento seria a módica soma de 25 mil dólares. O rapaz logo aceita e estampa seu nome no contrato: Gilles Villeneuve.

A temporada avançava, mas sua oportunidade de debutar não chegava. Enquanto isso, Gilles continuava participando na Formula Atlantic no Canadá, consagrando-se campeão. Finalmente, sua oportunidade se apresentaria no GP da Inglaterra. Sendo uma prova disputada “em casa” as despesas por inscrever um terceiro carro e participar eram mínimas.

Assim, Meyer entrega a Gilles o carro com o chassi nº 8, o mais novo, e lhe assigna apenas três pessoas: o engenheiro Leonard Wybrott (quem nem éra membro da equipe de competição, pois sua função era construir e desenvolver os novos modelos e nunca se deslocava às corridas) e dois mecânicos.

A corrida seria disputada no dia 16 de julho, mas as sessões de pré-classificação começam no dia 13. Então, Gilles se enfrenta à dura tarefa de trabalhar com gente que não conhecia, de se habituar a um carro que nao conhecia e cujo chassi nunca havia sido usado em Silverstone, circuito que tampouco conhecia. Portando cabia a ele mesmo fazer todos os acertos necessários. Tudo sob a pressão de superar a pré-classificação e mostrar serviço.

Porém, nada disso conseguiu intimidar o rapaz. Segundo recorda Wybrott: “Desde o principio, Gilles estava sempre entre os melhores. Ele teve duas ou três derrapadas feias ao principio, mas aprendia rápido. Já quase no fim da sessão, Gilles teve outras duas derrapadas a alta velocidade, mas se estava habituando ao carro. No fim Gilles seria o melhor e foi então quando fomos conscientes de sua capacidade!

Assim, Gilles afrontaria a sessão classificatória que definiria o grid e Wybrott conta: “Nós estávamos comunicando muito bem e, com cada acerto, o carro ia mais e mais rápido. Em alguns momentos chegamos a estar entre os 4 ou 5 mais rápidos para finalmente conseguir o 9º lugar. Só não melhoramos mais devido a não ter acesso aos pneus mais macios da GoodYear“.

No dia 16, ali estava Gilles prestes a disputar seu primeiro GP na formula 1. Logo nas primeiras voltas Villeneuve supera a dois adversários colocando-se em 7º lugar e dando a impressão de poder fazer mais. Contudo, na volta 10, Gilles, repentinamente, toma o caminho dos boxes e para perante seus mecânicos. A agulha do indicador da temperatura de água estava ao máximo e Gilles temia arrebentar o motor. Wybrott comprova que a leitura no indicador da temperatura do óleo é correta e não acha nada errado no carro.

Assim, chega à conclusão que era um falho no indicador da água, manda colocar um pouco mais de água no sistema, ligar o motor e envia Gilles de volta à pista. Gilles retorna à corrida na 21ª posição, apenas à frente de Jean Pierre Jabouille e seu Renault turbo, quem já tinha problemas e abandonaria algumas voltas depois. Correndo a um ritmo incrível durante o resto da prova, Villeneuve consegue superar vários adversários para, finalmente, terminar 11º, conseguindo no processo a 5ª volta mais rápida da corrida… na penúltima volta!

Tudo sem contar com os melhores pneus. Contudo, apesar do bom rendimento mostrado, logo depois Teddy Meyer lhe diz que não precisaria de seus serviços para os próximos GPs. Assim, decepcionado, Gilles pensou que seu sonho de entrar na formula 1 se esvaia. Mais ainda quando Walter Wolf mostrou certo interesse em sua contratação depois daquele GP, e Meyer se negou a renunciar ao contrato que o unia à McLaren.

Assim, Gilles, decepcionado, retorna ao Canadá para continuar a temporada da Fórmula Atlantic. No entanto, no fim de agosto, estando Gilles com sua mulher Joann no reboque onde moravam (então estacionado no jardim da casa de seu pai e conectado à linha telefônica deste), o telefone soa. Joann responde e intrigada diz ao marido: “É para você. Um homem com sotaque estrangeiro!“.

Gilles responde e uma voz lhe diz que espere um instante. Logo depois um homem que se identifica como Ennio Mortara lhe pergunta se está falando com Gilles Villeneuve, para continuar dizendo que fala em nome de Enzo Ferrari. Também lhe conta que, como era habitual, o venerável Comendador havia assistido ao GP da Inglaterra pela televisão e que gostaria de conhecê-lo pessoalmente.

Gilles logo pega um avião para Milão, onde chega o dia 29 de agosto. Ali o recolhem e o levam a Maranello. Enzo Ferrari o esperava e, segundo diria um tempo depois: “Quando me apresentaram aquele pequeno canadense, aquele minúsculo punhado de nervos, imediatamente reconheci nele a imagem de Nuvolari e me disse a mim mesmo: vamos dar-lhe uma oportunidade!”.

Foi uma entrevista curta mas o comendador não perdeu tempo e de imediato pergunta a Gilles quais eram as condições de seu contrato com a McLaren e quanto queria para se sentir satisfeito. Este lhe explica tudo e também lhe conta como Meyer, quando Wolf mostrou interesse por ele, não esteve disposto a renunciar ao contrato que mantinham. Pouco antes de se despedirem, Ferrari convida Gilles a que lhe acompanhe ao GP da Itália.

Uma vez em Monza, o comendador vai com Gilles falar com Teddy Meyer e, sem rodeios, lhe pergunta qual era a situação do rapaz na equipe. Meyer lhe conta o que Enzo já sabia por Gilles, mas também lhe diz que, em deferência à sua pessoa, se a Ferrari estivesse disposta a contratar Gilles, ele o deixaria livre, coisa que não faria por nenhuma outra equipe.

Aqui, Meyer tratava apenas de bajular o velho comendador, pois pensou que Ferrari apenas procurava ajudar seu amigo Walter Wolf. Porém o que nao sabiam nem Gilles nem Ferrari era que Meyer estava sendo pressionado pela Phillip Morris para que contratasse a Patrick Tambay, pois a filial francesa da tabagista queria um piloto francês na McLaren.

O caso é que a conversa termina sem mais transcendência e, ao termino do GP, Ferrari lhe pede a Gilles que se apresente em Maranello para fazer um teste na pista de Fiorano. Gilles chega lá no dia 21 de setembro, onde o recebem Ferrari, seu filho Piero, Mauro Forghieri e o engenheiro de pista Tomaini, enquanto o 312T2 de Lauda o esperava no box. Tomaini recorda: “Me surpreendeu quão pequeno era aquele rapaz, Parecia que não seria adequado para o trabalho. Porém, não me custou nada mudar de opinião quando o vi em ação!“.

Após ajustar o carro à sua pequena estatura. Gilles sai à pista e vai aumentando seu ritmo pouco a pouco até que derrapa em sua 5ª volta. Derraparia novamente pouco antes do teste terminar. Seu melhor tempo havia sido de pouco mais de 1m14,3s. No dia seguinte, Gilles continua com o mesmo ímpeto de sempre. Forguieri diria: “Gilles fazia tudo com muito ardor e cometeu muito erros porque sempre ia além dos limites do carro!“.

Em certo momento, Enzo, que observava tudo desde o posto de controle, dá o teste por terminado, quando Gilles havia conseguido um tempo de 1m 13s, muito longe do recorde da pista de 1m9,3s, então em poder de Carlos Reutemann. Para Enzo, era suficiente. Segundo diria então: “Gilles pode aprender aqui. Ele precisa trabalhar muito. Mas você logo pode ver pela forma em que toma as curvas que ele sabe o que esta fazendo!“.

Após o teste, a Gilles simplesmente lhe dizem que em um par de semanas teria noticias deles. Já de volta no Canadá, Patrick Tambay, com quem mantinha muito boa amizade, lhe diz que acabava de assinar um contrato com a McLaren para as próximas duas temporadas. Gilles se alegra pelo amigo, ainda que isso significava sua saída da formula 1 e que seu futuro agora dependia totalmente da decisão que tomasse a Ferrari. Contudo, os modestos tempos que havia conseguido durante seu teste em Fiorano lhe preocupavam.

Os dias passavam, e o telefonema da Ferrari não chegava. Com as duas semanas já cumpridas, Gilles deve abandonar a casa do pai para disputar uma prova em Montreal. Porém, a ideia de desconectar o telefone do reboque lhe atormentava, pois aquela linha era sua única conexão com a Ferrari. Joann então lhe diz que tome a iniciativa e telefone, mas Gilles se recusa. A mulher insiste que chame com a desculpa de perguntar pelo pagamento das despesas do viagem a Monza, que a Ferrari havia prometido assumir.

Gilles, ainda que relutante, telefona e consegue falar com a secretaria do comendador. Esta lhe confirma que o pagamento havia sido aprovado e que a transferência dos fundos devia de lhe chegar em qualquer momento. Contudo, isso é tudo o que lhe diz, e Gilles tampouco se atreve a perguntar nada mais.

Gilles, completamente abatido, pensou que alí terminava sua última oportunidade de entrar na formula 1. Porém, alguns minutos depois, ainda tratando de superar o duro golpe, já sem esperanças e quando estava a ponto de desligar o telefone… este soa. Com voz desanimada Gilles atende e pergunta quem é. Para sua surpresa, era Enzo Ferrari em pessoa que diretamente lhe pergunta: “Gilles, você esta preparado para assinar um contrato conosco?

Bento XI ao ver aquele círculo e saber da decisão e segurança em si mesmo de Giotto ao pintá-lo, imediatamente reconheceu o enorme talento daquele jovem artista, que logo se converteria num dos mais grandes e admirados. Por sua parte, a Enzo Ferrari também lhe bastaram presenciar apenas algumas voltas para intuir esses mesmos atributos em Gilles, e também reconhecer o enorme talento que aquele jovem entesourava.

Assim como Bento XI não duvidou nem um instante que aquele era o artista que ele buscava, Enzo tampouco teve dúvidas respeito a que aquele pequeno canadense era o piloto que ele buscava e que, como Giotto, aquele também era o homem apropriado!

Manuel Blanco
Manuel Blanco
Desenhista/Projetista, acompanha a formula 1 desde os tempos de Fittipaldi É um saudoso da categoria em seus anos 70 e 80. Atualmente mora em Valência (ESP)

7 Comments

  1. wladimir duarte disse:

    Boa noite a todos!
    Falar de Gilles Villeneuve é pouco para descreve-lo. É como a passagem de um cometa ou de um meteoro. Talvez os dois juntos: o surgimento, o sucesso imediato como uma explosão, a proximidade da consagração definitiva e o passamento brutal e repentino. Como Ronnie Peterson que surgiu 7 anos antes e tinha a mesma pilotagem acrobática com uma técnica mais apurada (vide as 14 poles, sendo 9 só em 1973). Como Jimmy Hendrix cujas apresentações maravilharam feras como Bob Dylan em apenas 4 meses de carreira e o levaram ao auge em Woodstock! Como Bruce Lee que rompeu as barreiras do preconceito contra asiáticos, revolucionou as artes marciais ao criar seu próprio método de combate e filosofia (jeet kune do), foi o pioneiro dos filmes de ação com artes marciais no cinema ocidental e inspirou uma dezena de artistas marciais a se aventurarem no cinema (Chuck Norris, Jackie Chan, Cinthya Rothtock, Billy Blanks, Bolo Yeung, …). Como Alan Turing cujos trabalhos lançaram as bases para a ciência da computação e a inteligência artificial entre outros princípios da computação moderna e só recebeu a justa homenagem no filme “O Jogo da Imitação” de 2014, brilhantemente protagonizado por Benedict Cumberbach! Como João Conrado do Amaral Gurgel que ousou, como industrial automobilístico, lançar utilitários baratos e práticos (x12, g15), lançar o itaipu (primeiro carro elétrico da américa latina), lançar o Carajás (percussor de muitos SUV’s existentes hoje) e lançar o br800, o supermini e os derivados destes (primeiros automóveis 100% nacionais, exceto pelos pneus!!!) sendo prejudicado pelos mesmos políticos sujos de sempre que fizeram lobby para os fabricantes transnacionais (VW, Chevrolet, Fiat e Ford). Como Preston Tucker que lançou o automóvel que adiantou em pelo menos cinco anos a evolução da indústria estadunidense em termos de segurança, conforto e desempenho e logo depois também foi vítima de um político sujo fazendo Lobby para as três grandes de Detroit (especialmente a Chrysler, onde tinha um genro chefiando uma das divisões) que usou jornalistas e um promotor para caluniar Tucker e sabotar seu empreendimento. Como John Belushi, uma das maiores revelações do programa Saturday Night Live, consagrado em comédias como “1942, a guerra que não terminou” e “Os irmãos cara-de-pau”. Como James Dean que transcendeu a condição de ator de hollywood e criou, mesmo sem perceber, a imagem do “rebelde sem causa”. Como Buddy Holly, Ritchie Vallens e Benny bopper que estavam a ponto de revolucionar o rock e foram levados em um estúpido desastre aéreo. Como Marvin Gaye que foi um dos maiores nomes do soul e R&B e teve sua vida abreviada por uma discussão fútil com o pai que o baleou. Como Tammi Terrel que logo depois de conhecer o sucesso ao lado de Marvin Gaye em 1967 começou a sucumbir diante de um tumor cerebral falecendo em 1970 aos 24 anos! Como Minnie Riperton imortalizada pela canção “loving you” de 1975, levada por um câncer de mama aos 31 anos! Como Bom Scott, o vocalista e compositor que alavancou o sucesso mundial do AC DC em 1980 e morreu logo depois. Como Brian Jones que, segundo muitos fãs, foi o criador e mentor da identidade musical dos Rolling Stones apesar da morte precoce aos 27 anos.
    Como Jochen Rindt, campeão da f1 em 1970 e vítima fatal da teimosia doentia de Colin Chapman que diminuía a resistência dos carros da Lotus montando peças mais leves e frágeis para deixa-los mais velozes. Mesmo que muitos nomes que citei não tenham relação com o automobilismo todos tem algo em comum: uma breve porém luminosa passagem por este mundo em que vivemos.

    Para concluir, se alguém tem algum problema comigo ou com algum trecho ou alguma mensagem que postei peço que repliquem diretamente. Não recorram ao ato rude e covarde de apagar minhas mensagens como vem acontecendo ultimamente!!!!

  2. Fabiano Bastos das Neves disse:

    O Enzo soube aproveitar bem a oportunidade de contrtar um gênio desconhecido. Teve o “faro” que faltou a Frank Williams, que deixou de contratar Senna após o teste em 83.

  3. Walter disse:

    Manuel. Excelente coluna. Você soma. Obrigado. Um abraço.

  4. Mário Salustiano disse:

    sensacional Manuel, sensacional

    meus cumprimentos e aplausos por essa pérola de história, da relação de Gilles com Enzo já sabemos muitas coisas, agora como a relação em si nasceu, conheci lendo teu texto

    abraços

    Mário

  5. Mauro Santana disse:

    Belíssimo texto Manuel!!

    Grande Gilles Villeneuve, guiava MUITO!!!!!

    Abraço!

    Mauro Santana
    Curitiba-PR

  6. Fernando Marques disse:

    Manuel Blanco,

    sensacional o texto sobre o inicio de Gilles Villenueve na Formujla 1. Um texto que comprova o quanto ter talento era mais importante do que ter dinheiro para conseguir um lugar ao sol na Formula 1.
    A meu ver Gilles não foi campeão mundial na Formula 1, por que naquela época os carros quebravam muito … mas quis o destino que ele seja considerado um dos maiores pilotos da historia da F1 sem precisar ser campeão para ter esta honraria …
    As fotos acima dele derrapando nas curvas são demais da conta … hoje em dia se um carro de Formula 1 derrapar na curva não há santo e nem Alonso que segure… é batida na certa …

    Fernando Marques
    Niterói RJ

  7. Quando acompanhei a temporada de 1979, e assisti aquele inesquecível GP da França não tive dúvidas de que ali estava um “genio indomável” que me conquistou totalmente e desde então era meu piloto preferido. Neste texto sublime que simplesmente demonstra o quanto Gilles era um predestinado só nos resta agradecer aos céus por termos tido o prazer de apreciar as peripécias deste grande e inesquecível piloto. Obrigado Manuel Blanco!

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