Os favoritos vencem

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A paixão por Le Mans e uma corrida incrível.

Só deu Audi este ano nas 24 Horas de Le Mans. Os quatro carros da marca chegaram em 1º, 2º, 3º e 5º. A casa alemã das quatro argolas escreve seu nome na história ao conquistar sua 11ª taça de campeão da corrida, na primeira vez que isso acontece com um carro de tecnologia híbrida. O R18 e-tron Quattro #1, do trio Benoît Treluyer / André Lotterer / Marcel Fässler venceu com 378 voltas (5151,762 km), seguido do carro irmão #2, dos veteranos Allan McNish / Tom Kristensen / Dindo Capello, uma volta atrás. O R18 Ultra #4, não-híbrido, do trio Oliver Jarvis / Marco Bonanomi / Mike Rockenfeller completou o pódio, com 375 voltas. Resumidamente, os favoritos sobraram na minha corrida favorita.

Única concorrente da envergadura da Audi este ano, a Toyota não completou a prova com nenhum de seus dos novíssimos TS030 (#7 e #8), também híbridos. Isso quer dizer que a corrida foi enfadonha? De modo algum. O e-tron #1 dos campeões de 2011 teve trabalho para se manter à frente dos velhinhos do #2, pois a Audi deu carta branca para que ambos lutassem pela vitória, apenas recomendando que não fizessem nada de estúpido.

httpv://www.youtube.com/watch?v=G8I9WJH5Nfg

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O Audi #1, pole com Lotterer, liderou de modo inabalável nas primeiras horas, enquanto. os outros três carros do time tiveram atrasos precoces. Com apenas meia hora de prova, o #4 perdeu uma volta no box para verificar problemas de instabilidade. Quinze minutos depois e o Audi #3 fez um pit extra por um furo. Já o #2 dos veteranos se atrasou no fim da 3ª hora por causa de um pedaço de borracha de pneu, que estava preso na suspensão traseira, também com prejuízo de praticamente uma volta.

Isto significava que, relativamente cedo, a Toyota corria em 2º com Nicolas Lapierre (#7) e 3º com Sébastien Buemi (#8). Eles estudaram o ritmo dos campeões, a autonomia de combustível e pneus, e começaram a tirar a diferença discretamente para, na entrada da 4ª hora, começar a voar na pista, na caçada do #1, conduzido naquele momento por Treluyer – que correu gripado. A ameaça era real. O TS030, no fim das contas, era um carro à altura do R18.

A Audi sentiu a pressão. Romais Dumas, em 4º, forçou o ritmo para alcançar os bólidos japoneses, mas na metade da 4ª hora exagerou e bateu o #3 de frente na chicane Playstation. Ao ser vetado para voltar à pista por fiscais, saltou do cockpit, arrancou a carenagem da frente no braço e voltou, conseguindo levar o carro avariado até a garagem. Perderia 6 voltas até trocarem os braços da suspensão dianteira.

httpv://www.youtube.com/watch?v=7wMbhgjRhmQ

A pontual entrada da 5ª hora seria decisiva para os rumos da corrida. A Toyota finalmente havia alcançado Treluyer e o carro #7 de Lapierre lançava um irresistível ataque para tomar a liderança na pista, em linda batalha que terminou com a mudança de liderança na curva Porsche. A vibração da Toyota pelo feito, entretanto, não duraria nem 5 segundos. Imagens mostravam que o #8, que estava em 3º a 46s, agora com Anthony Davidson ao volante, havia colidido na freada da Mulsanne, de modo que não restava dúvida de que estava fora da prova.

O replay, com imagens recuperadas, viria em seguida para mostrar que a batida havia sido tremendamente assustadora – muito mais do que se supunha. Davidson foi passar pela Ferrari #81, que simplesmente não o viu na tomada da curva. Os dois carros se chocaram lateralmente. O inglês decolou, deu uma pirueta pavorosa e aterrissou brutalmente de frente, de encontro à barreira de pneus, tendo que ser posteriormente transportado para o hospital, pois trincou duas vértebras.

httpv://www.youtube.com/watch?v=Fzw5i14ewXY

O Safety Car foi acionado para que os carros destruídos fossem removidos, e para que o guard-rail atrás dos pneus fosse desentortado. Esse trabalho demorou pouco mais de 70 minutos. Na entrada da 6ª hora, a direção de prova deu a relargada, que aconteceu de modo embaralhado. Vários competidores das quatro categorias (LMP1 e 2, GT-Pro e Am) estavam todos juntos – um trânsito e tanto, com diferenças enormes de desempenho. E foi justamente neste momento que a Toyota deu adeus a qualquer pretensão de vitória.

O carro #7 foi passado de Lapierre para o ex-F1 Kazuki Nakajima durante o Safety Car. Na perseguição ao Audi #1, agora com Fässler, o japonês (que a Williams literalmente não queria nem de graça quando rompeu contrato de motores com a Toyota), fez uma manobra estabanada quando tentava ficar colado ao rival. Ziguezagueando de modo imprudente, o japonês acertou justamente a vedete desta edição, o exótico DeltaWing-Nissan #0, carro convidado pela organização a participar, como forma de mostrar novas tecnologias automobilísticas.

Parecia até que forças sobrenaturais não queriam que a Toyota tomasse a liderança. Tudo conspirou para que a Audi mantivesse o domínio da prova. Kazuki teve a traseira do carro avariada, sendo puxado para os boxes para longos reparos. O pobre DeltaWing foi mandado para o muro, e o piloto Satoshi Motoyama ficou inconsolável. Tanto que ficou ao lado do carro por horas, tentando fazê-lo funcionar. Após finalmente desistir, saiu aplaudido pela torcida pelo ato heróico.

httpv://www.youtube.com/watch?v=NJylUpzQ-iQ

Se a batalha de equipes havia acabado com pouco mais de um quarto de prova, uma briga caseira havia se formando. Com ritmo mais acelerado e um pit a menos na contagem, o Audi #2 conseguiu chegar no irmão líder e ali estava uma interessante batalha entre os dois carros híbridos da marca. Não, não era jogo de comadres. Treluyer e McNish, notadamente os melhores de cada trio, estavam voando na pista, fazendo voltas em 3min25s, bem próximos da melhor volta da corrida.

Essa pauleira durou até exatos 2h49min para o fim da prova, quando McNish errou e quebrou a carenagem dianteira nos esses da Porsche, quando estava na liderança. Ao perder uma volta, estava decretada a ordem entre os candidatos à vitória. Curiosamente, no mesmo momento, o Audi #3 se arrastava por ter batido… de novo na Playstation. Isso impediu os quatro irmãos chegassem nas quatro primeiras posições. Entre eles se meteu o Lola-Toyota da equipe Rebellion, com o trio Nick Heidfeld / Neel Jani / Nicolas (filho de Alain) Prost.

Quanto a Benoît Treluyer, guardem esse nome. Ele já havia sido brilhante em 2011, quando derrotou a esquadra de três carros da Peugeot. E agora foi brilhante em se defender tanto do ataque da Toyota quanto dos colegas velhinhos McNish, Capello e Kristensen, que somam 13 vitórias em Le Mans. Treluyer é seguramente o melhor piloto de endurance do mundo atualmente.

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Se não tivemos fim apertado no geral, a categoria menos importante foi justamente a que deixou todos de pé quando o grande Rolex do paddock apontava os últimos minutos. Na GT-Amador, a luta entre o Porsche #67 e o Corvette #50, sem exagero, durou a corrida inteirinha – jamais estiveram com mais de meio circuito de vantagem um para o outro. No stint final, o conhecido português Pedro Lamy, no carro americano, lançou um ataque faltando quatro minutos e passou.

Calma, ainda tinha mais emoção a caminho. Lamy teve que fazer um splash-and-go na última volta. Ele estava a ponto de ter de entregar a vitória, quando as câmeras apontam para o Porsche… que havia acabado de estourar um dos pneus traseiros, e não teria condições de dar o troco. Uau…

Na GTs Profissional deu Ferrari, a #51 do trio Giancarlo Fisichella / Gianmaria Bruni / Toni Villander, também com direito a contornos dramáticos. O carro da equipe AF Corse sofreu um acidente forte no primeiro treino, e teve que ser praticamente reconstruído para a prova, perdendo precioso tempo para ajustes e uma boa qualificação no grid. Fisichella, por sinal, disse ter se emocionado mais com a vitória da GT em La Sarthe do que em suas três vitórias na Fórmula 1.

Durante a prova, eles travaram uma disputa de tirar o fôlego com os carros de equipe oficial Corvette #74 (que segundo a Autosport, tinha o som de motor mais legal) e Aston Martin #97, este usando o imortal layout azul e laranja da Gulf. Ambos, porém, se atrasaram e o segundo lugar da GT-Pro foi para outra Ferrari, a #59 da equipe Luxury Racing, do único brasileiro na pista, Jaime Melo Jr. Esse carro marcou o melhor tempo da categoria, mas perdeu uma volta logo na primeira hora, tendo que realizar uma recuperação.

Apenas para não deixar de mencionar, a vitória da categoria Protótipo 2 (LMP2) foi do Honda ARX-03 #44 da equipe Starworks, que ficou na frente de uma trinca da carros Oreca-Nissan. O veteraníssimo Martin Brundle participou da categoria com um Zytek #42 e foi o 8º. Outro nome diretamente dos anos oitenta este ano foi o de Thierry Boutsen, dono do Oreca-Nissan #45, que chegou em 10º.

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Não posso deixar de reforçar que a corrida não foi transmitida para o Brasil. Detentora dos direitos no país, a Fox Sports (sucessora do Speed Channel, que havia transmitido a corrida nos dois últimos anos), não passou a prova. Curiosamente, eles haviam exibido a corrida anterior do Mundial de Endurance, as 6 Horas de Spa-Francorchamps – mas pularam justamente a corrida mais importante. Como se não bastasse a incoerência, um agravante um tanto sério: não havia absolutamente nada de interessante sendo exibido no canal, tanto na hora da largada quanto no horário de bandeirada.

Se há um lado bom nisso é que não foi necessária a TV para acompanhar toda a corrida. Através da internet foi possível ver tudo e mais um pouco. Para assistir a prova inteira (sim, gente eu fiz isso), montei minha própria workstation, abrindo várias janelas no meu desktop. À minha disposição, eu tinha a cronometragem em tempo real (site oficial e da Michelin), comentários de acontecimentos de pista (site oficial e Autosport) e, principalmente, streamings ao vivo, sendo o mais interessante o sinal pirata do canal EuroSport em inglês. Você leu certo: sinal pirata. Mas também havia streamings oficiais muito interessantes, que incluíam o canal online de Le Mans, com várias câmeras onboard, e o das equipes Audi e Corvette – esta, com algumas horas de transmissão do Speed Channel norte-americano durante a madrugada.

A sociedade em rede faz com que não dependamos totalmente da televisão, às vezes driblando os interesses das grandes corporações. Todos sabemos: por vezes, canais compram direitos de transmissão apenas para que emissoras concorrentes não possam exibi-los. Ou, por puro amadorismo e falta de conhecimento e comprometimento, acabam destratando um público que não fica contente só com futebol e quer diversidade.

No fim das contas, minha paixão por Le Mans e minha busca por informações tornaram-se apenas um reflexo da atual conjuntura da comunicação social. Que venha Le Mans 2013. De um jeito ou de outro, vou assistir. É a minha corrida favorita…

Aquele abraço!

Lucas Giavoni

P.S.: Para quem quiser ver mais imagens da corrida, vale a pena acessar o álbum de fotos da Michelin.

Lucas Giavoni
Lucas Giavoni
Mestre em Comunicação e Cultura, é jornalista e pesquisador acadêmico do esporte a motor. É entusiasta da Era Turbo da F1, da Indy 500 e de Le Mans.

8 Comments

  1. Moy disse:

    Excelente análise!
    Eu tb assisti pelo EuroSport 🙂
    Depois que descobri a OLEOLETV não perco mais nada no mundo esportivo e nem dependo da “caridade” das emissoras brasileiras.

    • Lucas Giavoni disse:

      Obrigado pelo elogio, Moy.

      Infelizmente temos na mídia um reflexo que ela mesmo criou: se não há brasileiros em disputa de eventos internecionais, eles pouco se lixam, como é o caso de Le Mans. E aqui estamos nós, puxando sinais piratas na internet para driblar a miopia (ou os interesses escusos) das emissoras, mesmo as de TV fechada.

      No ponto de vista cultural e comunicacional, é um cenário bastante complexo (demoraria uma tese de doutorado para explicar tudo). Para simplificar, desembocamos em um fato bastante nítido: o público brasileiro não foi acostumado pela mídia a apreciar os esportes. Foi, sim, acostumado a torcer para brasileiros que possam vencer neles. Um exemplo pontual é a trajetória vitoriosa do Guga. A carreira dele não fez do brasileiro um apreciador de tênis, mesmo que existam na ativa gênios do esporte como Federer, Nadal e Djokovic. Quem acompanha o tênis é porque já havia acompanhado feras como Borg, Sampras, Agassi e McEnroe, entre outros.

      Claro que, felizmente, há exceções. Todos os amigos do GPTotal fazem parte dela, porque gostam do esporte a motor acima do simples fato de torcer por brasileiros. E quando a gente se preocupa em trazer discussões de outras categorias, como a Fórmula Truck, Nascar, MotoGP ou Le Mans, é porque temos em mente que a diversidade é importante. E que o esporte tem que ser maior que uma simples torcida pelo nacionalismo – algo que, na minha cabeça, é simplista demais.

      É fundamental ter no coração atletas e times favoritos – são eles a despertar nossa paixão pelos esportes. Mas é necessário colocar na cabeça que não tem importância alguma o país de origem. O essencial é identificar a genialidade, a competência, o carisma e a determinação de cada um. Isso é o que realmente importa. Porque é uma aberração deixar de prestar reverência a Messi ou Fangio pelo simples fato deles serem argentinos.

      Aquele abraço!

      Lucas Giavoni

  2. Fernando Marques disse:

    Pouco pude ver da corrida por causa de compromissos mas me espanta como os carros que correm em le Mans decolam das pistas.

    Fernando Marques
    Niterói RJ

    • Lucas Giavoni disse:

      Ainda está viva na memória aquelas decolagens dos Mercedes CLR em 99. Ainda que eles não tenham sido os únicos – um Porsche 911 GT1, que venceu em 98, também decolou de modo parecido em Road Atlanta, na mesma época. Como esses carros têm um enorme fundo plano, em área muito maior que dos monopostos, ficam mais propensos a decolagens em derrapagens laterais, como foi o caso do Toyota #8 este ano.

      O bom é que os carros hoje são muito seguros. As batidas de McNish e Rockenfeller ano passado, e a deste ano de Davidon seriam gravíssimas (talvez fatais) se ocorridas em um Porsche 956.

      Escreva sempre! Abraço!

      Lucas Giavoni

  3. ronaldo disse:

    Além da Fox Sports, o SporTV, com quatro canais, também tinha os direitos de transmissão. E nem a largada…
    E quanto ao DeltaWing não foi por falta de carenagem não, foi por não ter conseguido voltar aos boxes. O que o japonês tentava fazer era justamente remover parte da carenagem traseira e destravar a roda direita para ir pra casa, fazer os reparos e voltar para a pista. Foi isso que o Capelo fez no Ultra.

    • Lucas Giavoni disse:

      Não sabia que a SporTV também tinha os direitos. Caímos naquela velha roda-viva: se não transmitem, como o público vai conhecer? E se não conhecem, como vão se interessar? E como ficam os que conhecem e querem ver? A resposta a esta última pergunta eu tenho na mão: estes são os que hoje em dia assistem os streamings pirateados na internet.

      Abração!

      Lucas Giavoni

    • Lucas R disse:

      Ainda sobre o Delta Wing, o que eu quis dizer é que sem uma carenagem mais ampla, a estrutura para absorver o impacto era mínima, o que danificou seriamente o carro.

      No caso do Audi número 3, as únicas coisas que foram danificadas no carro, a grosso modo, foi a carenagem e a suspensão dianteira, mas não necessariamente o carro em si. Bastou arrancar o que sobrou da carenagem o o carro estava pronto para voltar para os boxes, mesmo que se arrastando.

      No caso do Audi número 2, não precisou nem se arrastar, pois não houve dano aparente na suspensão. Se fosse o Delta Wing a bater daquela maneira, os danos seriam mais sérios.

  4. Lucas R disse:

    Fantástica essa corrida. Foi a primeira que eu assisti, do começo ao fim, só saindo da frente do computador nos rápidos intervalos para comer e ir no banheiro. Valeu muito a pena dedicar um dia inteiro só para essa corrida.

    A largada me surpreendeu, pois eu esperava por uma luta ferrenha por posições, quando na verdade foi muito tranquila. Só depois eu me dei conta de que os pilotos tinham 24 horas para “resolver” a corrida e que não havia motivo para afobação. A frase “não se ganha corridas na primeira curva, mas sim se perde” nunca foi tão verdadeira como nessa prova.

    Confesso que achei o começo meio “chatinho” a ponto de quase ter cochilado por um momento. Mas a corrida começou a ficar mais interessante quando os GTEs começaram a brigar por posições e mais tarde quando os protótipos começaram a pegar tráfego.

    Não cheguei a ver o acidente do Davidson na hora em que ocorreu, pois a EuroSport interrompeu a transmissão por meia hora para passar um outro programa. Nesse meio tempo acessei o site da Audi para acompanhar a corrida via camera onboard, quando vi que os carros estavam andando lentamente e um dos carros passou por uma ambulância. Só então eu percebi que eles estavam andando atrás do Safety Car e que algo de muito sério havia acontecido. Mas não dava para ver o que era a partir da onboard dos Audis. Só depois que a transmissão voltou é que eu vi o que de fato havia acontecido.

    Quando o Safety Car saiu das pistas, infelizmente acontece o acidente com o Nissan Delta Wing. Uma pena, pois ele estava indo bem e eu queria pelo menos tê-lo visto correr à noite. No entanto, as formas mais “enxutas” do carro não ajudaram na hora da batida, tornando-o irrecuperável, ao contrário dos Audis que tinham carenagem de sobra para bater e voltar para os boxes, mesmo que “se arrastando”.

    A corrida à noite foi sensacional. O cenário muda completamente. A propósito, depois dessa corrida passei a ter uma visão diferente do anoitecer e do amanhecer. De manhã foi ainda mais interessante. Ainda que houvesse 35 carros na pista, parecia que havia apenas uns dez, dada a distância em que estavam.

    O final foi muito interessante. Quando vi os carros da Audi juntos, já deu para imaginar que eles terminariam a corrida em formação, mas ver isso acontecendo na pista foi fantástico.

    Eu estava torcendo para que a Toyota se desse bem dessa vez, mas a vitória da Audi foi indiscutível e merecida. E mais uma vez um venezuelano vence no automobilismo, como era o caso de um dos pilotos do carro 44. Estava torcendo bastante pela Ferrari 51 e foi legal ver o Fisichella vencer. Aliás, foi interessante ver a expressão do piloto enquanto ele esperava para entrar no carro e levá-lo até o final.

    Enfim, assistir essa corrida foi sensacional. Parece loucura ouvir dizer que alguém ficou assistindo uma corrida durante 24 horas, mas para quem gosta de automobilismo essas horas passam muito, mas muito rápido!

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