Laranjas e Maçãs

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Na equipe do GPTotal, há quem prefira Senna, há quem prefira Piquet, mas TODOS gostam de ambos e, principalmente, reconhecem o talento dos dois.

Na língua inglesa há um ditado: “You cannot compare apples and oranges” (“não compare maçãs e laranjas”, em tradução livre). Basicamente, usa-se a metáfora para descrever coisas que, apesar de guardarem semelhanças, no fundo são muito diferentes. Por exemplo, ao ver Phil Jackson compará-lo a Michael Jordan, Kobe Bryant escreveu em seu twitter: “it’s apples to oranges”. Antes de continuar, devo dizer que minha sobremesa favorita é salada de frutas, e nela laranjas e maçãs são extremamente bem-vindas.

Comecei a pensar nessa coluna há muito tempo, mais precisamente no dia 20 de outubro desse ano, quando foi exibida no Esporte Espetacular uma entrevista com Nelson Piquet sobre os 30 anos do lendário bicampeonato mundial por ele conquistado. Na conversa, Reginaldo Leme pergunta: “A melhor fase da F1 foi aquela do quarteto Prost-Piquet-Mansell-Senna?”. Nelson não responde, apenas faz questão de tirar Ayrton Senna dessa turma: “O Senna pegou o final, né, eu já estava de saída”. Detalhe: entre a estreia de Senna e a aposentadoria de Piquet foram oito temporadas completas.

Sempre que penso nesse tipo de polêmica, lembro-me do maravilhoso texto A inveja que eu sinto da Alemanha, de Márcio Madeira, um dos escritos fundamentais sobre a rivalidade entre Piquet e Senna. Logicamente, a morte de Ayrton e todo o tempo passado tornam esse duelo algo restrito aos brasileiros e, destes, somente aos que já tem mais de 25 anos.

Hoje, numa época em que penamos para ver ao menos um brasileiro na categoria máxima, não faz o menor sentido pensar que já chegou a haver quase que uma disputa de torcidas organizadas de pilotos: mas era bem assim entre meados dos anos 80 e início dos 90: você não podia, sob hipótese alguma, gostar de ambos. Regras da mídia brazuca, em parte: você tem que preferir alguém, você tem que exaltar um e diminuir o outro, você não pode admirar o esporte, você tem que vestir uma camisa (era obrigatório escolher uma entre Paula e Hortência).

Por outro lado, era de fato genuíno entre Nelson e Ayrton essa antipatia entre si: desde antes da chegada de Senna à F1 os dois já demarcaram território e, juntos, nunca foram além daquela bandeira no pódio do GP do Brasil de 1986.

httpv://youtu.be/sHzYI67zxZs

Em nossa página do Facebook, fazemos questão de exaltar tanto Piquet quanto Senna, e na equipe do GPTotal há quem prefira Ayrton, há quem prefira Nelson, mas TODOS gostam de ambos e, principalmente, reconhecem o talento de cada um deles. No entanto, quer postemos sobre um ou outro (e às vezes uma simples foto em homenagem aos dois), vemos SEMPRE instaurada uma pequena guerra nos comentários: “Esse Piquet é um invejoso”, diz um ‘fã’ de Senna; “viúvas vão ter chiliques”, diz um ‘fã’ de Piquet. Mais do que irritante, uma palavra define: triste.

Como se pode ler na pequena biografia no topo das colunas, minha primeira lembrança real, digamos, da F1 é o GP do Japão de 1990: e naquele dia vi, ao mesmo tempo, Senna e Piquet vencerem: Ayrton levou o título e Nelson a corrida. Até junho do ano seguinte, só houve vitórias deles, e portanto cresci sabendo que se tratava de dois monstros, e não tinha ideia dessa oposição idealizadora e maniqueísta: para os sennistas xiitas, trata-se de um gênio X um sortudo; para os piquetistas ortodoxos, é um produto da mídia contra um guerreiro solitário.

Os dois de fato são laranja e maçã: Senna é de São Paulo, Piquet do Rio de Janeiro; Senna era um workaholic, Piquet é o legítimo bon vivant; Senna era uma espécie de nerd da telemetria, Piquet já era do tipo mão na graxa;  Senna tinha frases feitas e pensava cuidadosamente em suas palavras, Piquet era um tanto debochado e impaciente em suas entrevistas; Senna era divorciado e não tinha filhos, Piquet tem uma verdadeira prole; Senna era amigo de Galvão, Piquet de Reginaldo; Senna era ávido leitor da Bíblia, Piquet pouco ou nada fala de religião.

httpv://youtu.be/6mtfXKUYj6s

Porém, eles tinham algo em comum: eram bons pra c….

O que há de mais próximo à rivalidade entre Senna e Piquet e seus fãs acontece no futebol: Maradona e Pelé. É claro que, nesse caso, a interminável disputa à primeira vista tem uma maior razão de ser: não são dois brasileiros, mas sim um argentino e um brazuca (mais laranja e maçã, impossível!). Porém, como no caso dos pilotos, a imprensa trata de reavivar o duelo sempre que possível e nos deixa com apenas uma opção: ame um e odeie o outro.

Pensando num paralelo entre os ídolos, Pelé e Maradona vão encontrar semelhanças tanto com Senna quanto com Piquet.

As imagens públicas de Pelé e Senna são de humildade, e é raro alguém (falo do senso comum) que não os veja como bons exemplos. Maradona e Piquet são considerados algo ciumentos e como pessoas que “precisam” falar mal de outrem para aparecer. Senna e Pelé são vistos como profissionais obstinados e que buscavam a perfeição. Maradona e Piquet aparentam não ter ido ao limite, entre desleixo e desinteresse. Os feitos de Senna e Pelé são elevados ao grau de sobrenaturais por parte da cobertura jornalística, e também a publicidade fomenta isso: veja, por exemplo, o recente comercial da Gillette ou a peça da Vivo lançada em 2010. Já Piquet e Maradona são diminuídos, ou pelo menos vistos de forma específica: Piquet sabia mesmo era acertar carro, e Maradona só era bom com a perna esquerda.

Exageros pra cima e pra baixo: muitas vezes é Pelé a desdenhar de Maradona e, sim, Ayrton também provocou Nelson em vida. Piquet protagonizou aquela que é considerada a melhor ultrapassagem da história da F1 (e logo em cima de quem?) e Maradona fez o gol mais bonito da história das copas (no mesmo estádio do tri do “rei”). Além disso, vacilos e erros na vida pessoal não foram exclusividade de ninguém desse quarteto.

httpv://youtu.be/0kTeYVcZtNY

Por outro lado, Pelé e Piquet se aproximam bastante porque – seja por falta de vontade ou de necessidade – nunca tiveram “posturas nacionais” ou de luta contra o sistema. No que se refere a suas conquistas e talento, adotaram uma atitude mais individual e autocentrada: Pelé insiste em comparar-se a Michelangelo e Beethoven (“Deus só fez um“), e Piquet, ao ser perguntado quem era melhor entre ele e Senna, mandou na lata: “Eu! Eu estou vivo!”. Pelé não jogou a Copa de 1974 por questões mercadológicas, e Piquet dedicou seu primeiro título “a si mesmo“. Por fim, os dois são reconhecidos (e criticados) pelo grande público por falar besteiras – no caso de Pelé, erros grotescos; no de Piquet, uma encarnação da Dercy.

Já Senna e Maradona muito se assemelham porque ambos abraçaram causas de seus países e se empenharam nos embates contra dirigentes.

Maradona sempre falou tudo que podia e não podia sobre João Havelange e Joseph Blatter assim como Senna declarou uma espécie de guerra santa com Jean-Marie Balestre. Maradona mandou o histórico “Que la chupen!” após a classificação nas eliminatórias de 2010 e Senna disse uma incontável quantidade de “fuck” na coletiva do seu tri em Suzuka, 1991. Maradona não considera ter errado ao fazer seu célebre gol de mão da mesma forma que Senna não teve nenhuma dúvida ao jogar seu carro para cima de Prost. O braço cortado e o choro de Maradona após a final da Copa de 1990 são equivalentes ao exausto Senna no pódio do GP Brasil de 91. E o ponto central de tudo isso: Maradona carregou a Argentina numa imaginária revanche contra a Inglaterra pelas Malvinas quase ao mesmo tempo em que Senna desfilava com uma bandeira do Brasil um dia depois da triste derrota para a França…

No fim das contas, deve ser por isso que na feijoada, meu prato favorito, se usa laranja e não maçã.

Com essa coluna, concluo minha participação no GPTo nesse 2013, que foi um ano de muito aprendizado. Antes de encerrar, gostaria de recomendar (para quem quiser aprofundar o tema da dualidade entre os 4 personagens principais) dois textos: sobre Piquet e Senna, este aqui; Maradona e Pelé, este outro.

Normalmente termino as temporadas desejando paz aos leitoresmas dessa vez meu voto será de respeito.

Abraços a todos!

Marcel Pilatti
Marcel Pilatti
Chegou a cursar jornalismo, mas é formado em Letras. Sua primeira lembrança na F1 é o GP do Japão de 1990.

17 Comments

  1. Walter Augusto disse:

    Quando chega esta época, de certa forma fico triste. Pelo recesso dos colunistas.
    Pena que sóis humanos. Um bom Natal à todos e um ano vindouro que contemple com êxito todos os projetos dos colunistas e leitores deste site.

  2. Willian disse:

    Excelente coluna, mais uma vez. Desde que virei leitor de vocês com frequência, sempre espero pelo próximo texto, pois cada texto lido sinto que aumento meu conhecimento. Este de hoje resumiu muito bem um assunto que continuará durante décadas e décadas…

    Fantástica essa equipe do GPTo!!

    Abraços Marcel e à toda equipe.

    • Marcel Pilatti disse:

      WIllian! Em nome de toda a equipe, te agradeço pelas palavras. Ficamos felizes!

      Um abração!

  3. Rodrigo Felix disse:

    Parabéns pelo texto Pilatti! Tenha um excelente 2014!

  4. Mauro Santana disse:

    Grande Coluna Marcel!

    Primeiramente, todas as vezes que abro o Gepeto e me deparo com fotos antigas, já fico doido pra mergulhar no texto.

    Agora, este assunto Piquet x Senna é show, não vou nem comentar o Pelé x Maradona, pois nunca gostei do argentino extra campo, e nos anos 80 esse “nanico” judiava demais de nós brasukas!

    Mas voltando ao assunto Piquet x Senna, Senna x Piquet, na hora em que eu vi o Piquet soltar a frase comentada no texto, falei no mesmo instante para minha esposa que assitia a reportagem comigo, “e Piquet, não tem jeito mesmo”.

    Segue dois vídeo:
    http://www.youtube.com/watch?v=N1gk62nDb-Q

    http://www.youtube.com/watch?v=V2sdpBoQY6Y

    Para vocês amigos do Gepeto terem uma ideia de como era meu quarto na minha infância, eu tinha posters do Piquet na Brabham”Famoso Pé Na Tábua Piquet da revista Placar” , Williams e Benetton, do Senna Lotus JPS, Lotus Camel, Mclarenssss, e outros mais, como do Prost 85 e 86, Emerson Fittipaldi 89 Indy 500, Niki Lauda, e até um do Hollywood Motocross de 1987(e que por sinal fazia um sucesso danado nos anos 80).

    Naqueles anos 80, era fácil conseguir tais posters, pois era só pedir algum dono de bar, jornaleiro, e até mesmo postos de combustível, devido aos patrocinadores tabagistas que empurravam a F1 na época distribuir aos montes tais objetos preciosíssimos.

    E na minha família era dividida com uns Piquetistas e outros Sennistas, e meus tios quando iam no meu quarto sempre falavam, “rasga este poster aqui, joga fora este outro aqui”, e eu não me importava, pois vibrava com ambos ídolos da F1.

    E não é todo dia que agente possa ver numa ultima folha de uma revista a seguinte menção:

    (1987, Grid nasceu, Piquet venceu!; 1988, Grid continuou, Senna ganhou!)

    Agora, meus amigos, como aquele tempo era bom, deixando de lado as baixarias que rolaram, mas somente a rivalidade sadia, como foram gostosos aqueles anos na F1, pois o bicho pegava mesmo, e acho que nunca mais haverá outra época como aquela, principalmente no Brasil.

    Hoje, aqueles meus posters estão todos guardadinhos como verdadeiras relíquias numa gaveta no meu escritório, e que vire e mexe me pego olhando como se o mundo ao redor parasse e somente minhas lembranças estivessem em funcionamento.

    E neste meu escritório, além da minha coleção de miniaturas de F1 que possuo, tenho na parede emoldurado somente esta imagem aqui:

    https://www.google.com.br/search?q=gp+portugal+1986&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=aSCfUtb0HLOrsQTj9oGADg&ved=0CAcQ_AUoAQ&biw=1024&bih=508#q=gp+portugal+1986+senna%2C+prost%2C+mansell+e+piquet&tbm=isch&facrc=_&imgdii=_&imgrc=hWnUAPeyqngNoM%3A%3B_mZOit1gXoIyDM%3Bhttp%253A%252F%252Fimg15.imageshack.us%252Fimg15%252F8545%252Ff1bva9.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fjckronbauer.blogspot.com%252Fsearch%252Flabel%252FMark%252520Webber%3B560%3B360

    E que para mim, diz tudo!

    E como são as coisas, ontem mesmo estava relendo este texto do Edu “Dercy Piquet”.

    Parabéns mais uma vez Marcel!

    Abraço!

    Mauro Santana
    Curitiba-PR

    • Marcel Pilatti disse:

      Caro Mauro, que relato bacana, amigo!

      Você é realmente uma gota no oceano, mas que coisa sensacional.

      A paixão pela Fórmula 1 acima de tudo.

      Parabéns por essa personalidade…

      Abração!!

      • Mauro Santana disse:

        Obrigado Marcel!

        Acho que isso se deu por eu ter torcido pelo Piquet em 87 ser Tri e em 88 para o Senna vencer o seu primeiro campeonato.

        Aproveitando, segue mais um vídeo de como a RG tratava seus espectadores quando o Senna foi Tri.

        http://www.youtube.com/watch?v=L1S4CKLmlcM

        Abraço e parabéns pelo texto!

  5. Marcel Pilatti disse:

    Olá amigo Fernando!

    Pois é, bicho, é tema bastante espinhoso, polêmico e que causa muita discórdia – mas não deveria ser assim. De certa forma, faz parte do povo brasileiro essa coisa de escolher alguém como um representante e outrem como antagonista (fazendo idealizações positivas do primeiro e negativas do segundo): às vezes, entre um “Nosso” e um estrangeiro – como é o caso de Pelé e Maradona – ou até mesmo entre dois brazucas – Senna e Piquet, Hortência e Paula, ou até mesmo em menor grau Ronaldo e Romário.

    Isso acontece há muitos e muitos anos: há alguns anos, li um artigo dos anos 70 falando da mania que as pessoas tinham em comparar – e opor – Chico Buarque e Caetano Veloso, e o autor fez uma referência a algo que aconteceu décadas antes, entre as cantoras Emilinha e Marlene: tanto na imprensa quanto no público, havia uma rivalidade, uma oposição, um “8 ou 80”. Basicamente, as gerações passam mas os resquícios ficam.

    E meu objetivo com esse texto está longe de querer causar polêmica: na verdade – como o texto do Márcio que linkei no início diz -, é um profundo lamento. É a triste constatação de que “Nós” não sabemos valorizar a ambos, e nos dar por suficientemente orgulhosos – no bom sentido – em saber que dois dos 5 maiores pilotos da história da F1 saíram daqui.

    Quanto à questão da imagem, concordo com o que você afirmou sobre Senna, Pelé e Piquet; discordo com relação a Maradona: 1) ele não trabalhou sua imagem (pelo contrário…), se alinha muito a Piquet, nesse sentido; 2) ele é um personagem muito controverso, mas seguramente dos 4 é o mais apaixonado, mais intenso; 3) ele tem alguns valores e atitudes admiráveis, mas tais são pouco ou nada ressaltados pela mídia, infelizmente.

    Recomendo intensamente que se veja o documentário “Maradona, por Kusturica”. É sensacional: http://www.youtube.com/watch?v=GFNTCYlokYY

    Abração, obrigado pelos votos – que retribuo – e siga conosco em 2014! É por opiniões e posturas como a sua que o GPTotal só faz crescer e valer à pena!

    • Fernando Marques disse:

      Marcio,

      o que pega nisso tudo é a questão da rivalidade … querendo ou não ela sempre vai existir …
      prometo ver com calma o video “Maradona, por Kusturica” … e se der voltarei a falar no assunto … dei uma olhada rapidinha agora a pouco, deve ser muito interessante …

      Fernando MArques

  6. Ronaldo disse:

    Isso do Senna colocar sua imagem como ídolo acho que ele trouxe do mundo empresarial, herança do pai. Agrega valor ao produto. A Marlboro não precisa pagar pelos milhares de anúncios publicados inocentemente pela imprensa, além daqueles que desde a minha infância os pais pregam nas paredes dos quartos dos filhos. É tudo parte do negócio, e Senna vendeu seu produto melhor do que ninguém.

    Prefiro Piquet, mas admiro ambos. Só uma ressalva ao texto, sobre a idade de quem compara os dois; eu tenho 30, e mal lembro do que houve antes de 1990 – curiosamente o ano que acordei para a F1, que você também menciona. Mesmo só tendo virado aficcionado em 1997 – não pergunte o porque – aquele ano foi mágico, e apesar da pouca idade, inesquecível.

    • Marcel Pilatti disse:

      Oi, Ronaldo.

      Sim, 1990 é um ano mágico, e eu acho que por ter sido tão intenso aquele GP do Japão é que ele se tornou o “pontapé inicial” de minha vida com a F1. A partir dali, tenho lembrança de várias corridas e momentos.

      E quanto à sua descrição da imagem e do trabalho de Senna, você foi perfeito!

      abraço

  7. Fernando Marques disse:

    Marcel em sua ultima coluna do ano pelo visto jogou sal e pimenta na laranja e na maçã … hehehehehe
    De uma maneira em geral concordo com o texto.
    Mas vale algumas pequenas ressalvas.
    – com relação ao Piquet: ele nunca se preocupou em vender uma imagem a mídia diferente daquilo que ele sempre foi. Eu sou assim, não preciso de mais $$$ para viver e fim de papo. Creio eu que Senna, Maradona e Pelé não foram ou são assim …
    – com relação ao Senna – ele sempre quis vender a sua imagem de ídolo. Para ele ser ídolo só na Formula 1 era pouco. E aí este ultima coluna do Manuel Blanco c em a calhar neste sentido pois de repente muitas mentiras foram vendidas como verdade. Não ficaria surpreso se Senna caso ainda fosse vivo e já aposentado na Formula 1 fosse um politico de expressão aqui no Brasil. quem sabe até Presidente da Republica.
    – com relação ao Pelé – vender a sua imagem, certamente uma das marcas pessoais mais valiosas do mercado internacional se fez necessário para a sua sobrevivência. Vale lembrar que o Edson fracassou em todas as suas empreitadas fora do futebol. A excessão foi de viver em função de seu nome Pelé. Na verdade ele não precisa nem abrir a boca … basta apenas aparecer …
    – com relação ao Maradona: eu acho de certa forma ele um lunático. Até uma Igreja com seu nome ele tem na Argentina … para mim ele não tem noção de nada do que faz …

    Marcel,

    parabéns por todas as suas sensacionais colunas em 2013
    feliz natal e um feliz ano novo

    Fernando Marques
    Niterói RJ

    • Marcel Pilatti disse:

      Em tempo, Fernando: essa história da Igreja do Diego: a nossa mídia não tem a menor vontade de entender ou explicar: é algo até meio pendendo pro lado do humor (recomendo esse texto, se você tiver interesse: http://hermanosebrazucas.blogspot.com.br/2012/01/muito-alem-do-futebol-58.html), e é importantíssimo dizer que essa presepada toda começou em Nápoles, já em 1990.

      • Fernando Marques disse:

        MArcio,

        li o texto.
        Só que é uma brincadeira que pode virar algo serio … sei lá … o Padre Círero é uma prova clara disso …

        fernando Marques

        • Marcel Pilatti disse:

          estamos de acordo, meu camarada. Mas é aquela coisa… Diego não foi quem “Ordenou” a criação da Igreja. Devemos fazer essa separação… o próprio Senna, como diz ali, virou um mártir indevidamente – e ele certamente não aprovaria.

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