![]() Olhando os vencedores mais recentes, porém, dá a impressão que o mundo das corridas perdeu o fio da meada. Falando sério: é possível comparar Jarno Trulli a Ayrton Senna? Seria Buddy Rice tão grande quanto Rick Mears? Tom Kristensen é uma lenda maior que Phil Hill? Obviamente que não. Antes que me chamem de saudosista irremediável (o que, provavelmente, é o caso), Talvez seja um problema cósmico, um alinhamento errado das estrelas da velocidade. Provavelmente é apenas uma conjunção infeliz de pequenos fatores: a prancheta de Hermann Tilke, a ganância de Tony George e Bernie Ecclestone, a recessão econômica mundial. Seja qual for o motivo, o importante é não perder a fé. Eu, por exemplo, acendo todo os dias uma vela para São Gilles e rogo por corridas mais divertidas, com manobras espetaculares e onde o piloto tenha uma parcela importante no resultado. E acredito que, lá pelo final desta década, minha orações serão atendidas. É o passado que me faz acreditar nisto. Vejamos: nos anos 50, a Fórmula 1 passou por um perído de transição no qual os carros e o formato das corridas da primeira metade do século foi deixada para trás. Neste período, um só piloto dominou a cena. Uma situação parecida ocorria em Os dirigentes já perceberam os sinais desta entressafra e trabalham para encerrá-la. Já faz tempo que debatemos aqui as propostas do “Pacotão do Max” e as opiniões de Bernie Ecclestone sobre o futuro da Fórmula 1. A queda de interesse e o aumento de custos da IRL também preocupam Tony George e mais alguns anos a categoria deve se reunir com a também cambaleante CART (ou OWRS, nem sei mais o nome oficial deles). E é só voltar a chover dinheiro na economia mundial para que as grandes fábricas voltem a investir pesado em Le Mans em busca de promoção para suas marcas. Até lá, só nos resta ter paciência e continuar rezando… +++ Há um quarto evento que junto com os três citados acima formam o verdadeiro Mas as diferenças acabam aí. Dez entre dez pilotos de rali apontariam o “Safari” como a prova mais desafiadora, charmosa e a que mais desejam ganhar. Pena que os vis dirigentes da FIA retiraram a prova do calendário do WRC há dois anos, alegando problemas de organização. Aqui também, minhas orações continuam firmes e aposto que o evento vai voltar a ter o status que merece por volta de 2010. Com a benção de São Gilles! Abraço e até a próxima semana!
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