FRASES DO ANO

OS MELHORES E PIORES DE 2004 – 2ª PARTE
05/11/2004
Saco cheio!
10/11/2004

 

Resumo da temporada 2004: show absoluto da Ferrari e de Michael Schumacher; duas equipes grandes que viraram médias; uma equipe média e uma pequena que viraram grandes. Não, não foi um ano dos mais interessantes, ao contrário do que boa parte da pré-temporada sugeria. Mas, pelo menos, aquela turma de lá continua falando suas besteiras, vomitando tiradas espirituosas e cometendo gafes faraônicas. Com vocês, uma compilação das melhores frases desta temporada:

“Talvez tenhamos um ou dois superstars entre nossos pilotos” – Paul Stoddart, na Austrália. Baumgartner, Bruni, Leinders? Talvez não sejamos tão idiotas.

“Não. Eu ainda faço sexo” – Michael Schumacher, em um evento promocional, respondendo à pergunta sobre se jogava golfe. Uma estocada em Barrichello?

“Às vezes vejo um carro de F-1 e tento imaginar como pode uma máquina tão complexa agüentar uma corrida inteira” – Frank Williams, na Malásia. Que tal perguntar para os colegas da Ferrari?

“Se alguém jogar uma bomba no paddock, não vou achar mais nada” – o pragmático Nick Heidfeld, sobre o que achava da possibilidade de terrorismo, que se mostrou infundada, na estréia da F-1 no Bahrein.

“Eles foram muito legais. Só não consegui guardar os seus nomes” – Michael Schumacher, capaz de ganhar sete títulos mundiais, mas incapaz de distingüir a alcunha Hamad bin Isa Al-Khalifa (o rei do Bahrein) de Salman bin Hamad Al-Khalifa (o príncipe).

“Me dói o coração. É simplesmente vergonhoso. Eu preferia me esconder de tanto que me decepciona este vexame” – Juan Manuel Fangio comenta sobre a crise na McLaren-Mercedes na edição de 13 de abril de 2004 do jornal ‘Passauer Neue Presse’. O repórter só se esqueceu de informar quem psicografou o pentacampeão argentino, falecido em 1995.

“Antigamente eu me perguntava se tinha talento para ser jogador de futebol profissional. Ontem eu tive a resposta” – Felipe Massa, depois da equipe dos pilotos levar uma sova do time dos veteranos da Seleção Brasileira de 1994.

“Isso já é um pouquinho de falta de respeito” – Michael Schumacher, com um largo sorriso no rosto, sobre a pergunta de como é possível o segundo piloto mais velho do grid acelerar tanto.

“A força G e a enorme aderência que os pneus e a aerodinâmica criam, tornam guiar um carro de F-1 algo como lutar alguns rounds de boxe com o Mike Tyson, sendo que você tem um saco de 60 quilos nas costas” – Johnny Herbert esclarece as sensações físicas de guiar um F-1 moderno.

“O Papa” – o empresário Willi Weber responde, meio a sério e meio de brincadeira, a quem mais gostaria de empresariar. Imagine só quanto dinheiro ele não faria com Sua Santidade?

“Eu corro pela fábrica com meu rifle e vou escolhendo os bodes expiatórios” – Ron Dennis responde a um jornal alemão sobre como estava resolvendo a crise em sua equipe. Há quem jure não haver ironia na resposta.

“Uma Ferrari!” – o engenheiro-chefe da Renault Pat Symonds explica a um repórter o que faltava para Fernando Alonso vencer uma corrida em 2004.

“A conferência com os pilotos da Ferrari Ross Brawn e Rubens Barrichello começa em cinco minutos” – anúncio oficial na sala de imprensa de Indianapólis, pelos bem-informados americanos.

“Adoraria pilotar um F-1. Mas ninguém me escuta” –Jimmie Johnson, piloto da Nascar. Perguntar não ofende: porque ele não se olha no espelho e se questiona porque não o escutam?

“Ele puxou bem mais meu pai Mario do que a mim. Tem um verdadeiro instinto lutador” – Michael Andretti avalia o filho Marco em Indianápolis. Cá entre nós: sorte do moleque, né?

“Foi típico da Minardi. Depois do ponto que fizeram nos EUA, brindaram champanhe em taças de plástico!” – Bernie Ecclestone, dono da F-1, do dinheiro e de nenhum senso crítico.

“Mas neste horário passam filmes tão bonitos…” – Penélope… quer dizer, Ralf Schumacher, explicando porque não assistiria à final da Eurocopa na noite do GP da França.

“Não tenho nada contra o Max, mas talvez precisamos de alguém com idéias novas” – sim, Juan Pablo Montoya falou alguma coisa inteligente, na época em que Mosley ameaçou deixar o comando da FIA. Pena que ficou só na promessa.

“Ralf Schumacher deve se sentir mais ou menos como se sentia o irmão de Neil Armstrong” – inteligentíssima definição do jornal ‘Daily Record’.

“Mendigos não podem ser exigentes” – o piloto de testes da BAR, Anthony Davidson, responde em qual equipe gostaria de correr em 2005. Boa!

“Hoje em dia, só me divirto quando faço sexo!” – Montoya, em meio a crise da Williams. Com a mulher que tem, se não se divertisse…

“Quem vem a Spa sem guarda-chuva, voa para o Caribe sem calção de banho” – Peter Sauber prova que suíços também têm senso de humor.

“Não se pode acreditar em pilotos” – interessante e verdadeira declaração de Gianmaria Bruni. Para refletir com calma.

“Flavio quem?” – Nicole Kidman responde aos boatos de um suposto romance com o chefão da Renault. E a reação seria a mesma se o sujeito em questão fosse o repórter da Rádio Bandeirantes.

“É hoje!” – Rubens Barrichello, minutos antes da largada do GP do Brasil, falando no sistema de som do autódromo. Não foi. Será que ele não reparou nas condições da pista?

– “Nossa lista tem entre quatro e seis pilotos” – diz Sam Michael, da Williams.
– “Então são cinco” – observa o vivaz Mario Theissen, da BMW. O assunto é sobre quem a equipe vai colocar no lugar do impedido Jenson Button.

“Vou de Ralf e que Deus me ajude” – o ilustre Eduardo Correa, dando seu pitaco aqui no GP Total, antes do início da temporada. Faltou reza, Edu?

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Seco para vocês, meus votos:
Melhor do ano – A namorada do Button
Pior do ano – O regulamento

Abraços e até a próxima!

Luis Fernando Ramos
GPTotal
GPTotal
A nossa versão automobílistica do famoso "Carta ao Leitor"

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