POR ONDE ANDA… (De Alex Caffi a Maurício Gugelmin)

Apenas um passo para Nelsinho
01/12/2003
“A HORA DE PARAR”
16/12/2003

Por Affonso Pazzini Jr.
(Com a little help from Ico, Edu e Claudio Habara)

– Alex CAFFI. Piloto italiano, correu na F-1 até o final de 92, peregrinando depois por várias categorias. Em 2002, foi campeão francês de F-GT, com uma Ferrari 360 Modena. Este ano, correu em Sebring (2o com um Porsche GT3) e Daytona.

– Adrian CAMPOS. Espanhol que trouxe muitos dólares a Minardi em 87 e 88, é dono da equipe Campos Motorsport. Ajudou a levar Fernando Alonso a F-1.

– Ivan CAPELLI. “O terrível”, como era conhecido, é atualmente comentarista de F-1 da TV italiana.

– Eugenio Castellotti. Piloto italiano, faleceu durante testes com um Ferrari em 57. seu carro decolou e foi parar em cima de uma pequena tribuna para a público.

– Johnny CECCOTTO. Venezuelano que correu na F-1 em 83 e 84 na Toleman, seguiu carreira na DTM, onde foi campeão em 98. Andou sumido mas ressurgiu em 2002 vencendo a recém-falida V8 Star, uma espécie de segunda divisão da DTM. Sua primeira vitória na categoria foi celebrada com a execução do Hino Nacional… Brasileiro!

– Andrea de CESARIS. Piloto italiano com mais participações em GPs – 208 participações. Pilotou até 94. Fato curioso: antes de entrar na F-1, correu na Project 4, de Ron Dennis, onde cansou de tanto bater nas coridas e dar totó nos adversários (Chico Serra que o diga). Vive hoje em Mônaco, brincando com sua uma vasta fortuna herdada do pai.

– Francois CEVERT. Ótimo piloto francês e talvez o maior galã da história da Fórmula 1. Faleceu nos treinos para o GP dos EUA em Watkins Glen, em 06/10/73.

– Eddie CHEEVER. Norte-americano que passou por várias equipes nos anos 80, como a Renault e Arrows, correu muitos anos na IndyCar e IRL, tendo vencido as 500 Milhas de Indianápolis de 98. Hoje, chefia uma equipe na IRL.

– Jim CLARK. Bi-campeão mundial (63/65), faleceu em um acidente de F-2 em abril de 68 em Hockenheim. Veja o especial do GPTotal sobre ele.

– Peter Collins. Piloto inglês falecido no GP da Alemanha de 58, notório por ter cedido seu Ferrari a Fangio na corrida decisiva de 56, o GP da Itália. Caso não tivesse feito a gentileza ao argentino, Collins provavelmente seria o campeão da temporada. Ele teria dito algo do gênero: “ainda tenho muito tempo para me tornar campeão”.

– Eric COMAS. Campeão da F-3000 em 90, pilotou na F1 até 94, tentando depois a sorte na Cart. Participou de algumas corridas de rallies na América do Norte e em Le Mans em 2002, onde terminou em 5o lugar.

– Piers Courage. Piloto inglês, falecido no GP da Holanda de 70. era amigo e sócio de Frank Williams, que lamenta sua morte até hoje.

– Yannick DALMAS. Piloto francês que correu até 94 na F1, venceu as 24 horas de Le Mans de 99, com Pierluigi Martini e Joackim Winkelhock.

– Derek DALY. Depois de uma passagem pela F1, correu na Indycar até sofrer grave acidente em Michigan 84. Correu com carros de endurance até 92. Atualmente é o principal comentarista de Fórmula 1 nos Estados Unidos. Durante alguns anos, realizou testes comparativos para revistas especializadas entre carros campeões de F1 e Cart, andando em ambos no mesmo dia, na mesma pista.

– Christian DANNER. 1o campeão de F3000, em 85. Saiu da F1 em 89 e foi parar no Japão, na F-Nippon. Passou também na Cart e DTM pilotando uma Alfa Romeo. É comentarista na rede alemã DSF e fez alguns trabalhos para a BMW.

– Jean-Denis DELETRAZ. Francês que correu na F1 em 94 e 95, passou por corridas de turismo e endurance, com alguns bons resultados. Pendurou o capacete em 2003 e foi morar na beira de um lago na Suíça.

– Patrick DEPAILLER. Francês que conseguiu bons resultados nos anos 70, perdeu a vida em um acidente comunidade um Alfa Romeo de F1 em Hockenheim, no dia 01/08/80.

– Pedro Paulo DINIZ. Competiu até 2000, e provou alguma habilidade. Promove a F-Renault brasileira e Copa Clio. Está trazendo o campeonato de turismo com protótipos de Renault Scenic (Mégane – Super Mégane) para o Brasil a partir de 2004.

– Martin DONNELLY. Inglês que ficou conhecido pelo grave acidente que sofreu nos treinos livres para o GP da Espanha de 90. Se recuperou, mas nunca voltou a competir na F1. Foi dono de equipe de F-Ford e corre hoje em provas de Enduro na Inglaterra, preparando seu próprio equipamento.

– Mark DONOHUE. Norte-americano, faleceu no warm-up do GP da Áustria de 75. Ele venceu Indy em 72 e era extremamente ativo, correndo em Nascar, Can-Am, protótipos, Indy etc, etc. Foi o 1o campeão da IROC. Sua morte foi uma das primeiras, senão a primeira a evidenciar os perigos da desaceleração imposta ao corpo humano. O carro de Donohue teve um pneu furado, saiu da pista matando um fiscal e ferindo outro. O piloto saiu aparentemente inteiro e sem ferimentos do acidente. Porém, horas depois entrou em coma e morreu.

– Fritz D´Orey. Piloto brasileiro, estreou na Fórmula 1 aos 21 anos de idade, apoiado por Juan Manuel Fangio. Participou de Três GPs em 59. Um grave acidente em 60, em Le Mans, pôs um ponto final em sua carreira. Vive tranqüilo no Rio de Janeiro.

– Johnny DUMFRIES. Companheiro de Ayrton na Lotus de 86, o “conde” como era conhecido, conseguiu bons resultados em 88, vencendo as 24 horas de Le Mans. Terminou a carreira pela Toyota em 90. Tornou-se Marquês de Bute em 93. Voltou à ativa neste ano, testando pela equipe RN para Le Mans, mas acabou desistindo de participar do evento.

– Teo FABI. Ex-companheiro de Nelson Piquet na Brabham e Gerhard Berger na Benetton, foi para a Indycar em 88, onde seguiu até 90. Foi para a equipe de Tom Walkinshaw em 91 e conseguiu vitórias para a Jaguar. Em 92, foi para a Toyota, onde começou a ter muitas decepções, até abandonar o automobilismo em 94. Seu filho, Stefano, é piloto e está nas categorias menores.

– Juan Manuel FANGIO. O maior de todos os tempos. Faleceu em 17/07/95, em Balcarce (Argentina), aos 84 anos de idade, por causa de problemas cardíacos. Seu neto, Fangio Sobrinho, tentou a carreira na Indycar, sem sucesso.

– Christian FITTIPALDI. O sobrinho de Emerson parou de correr na F-1 em 94, passou pela F-Cart e agora se arrasta no fundo do pelotão da Nascar, ganhando mais de um milhão de dólares por ano para isto.

– Emerson FITTIPALDI. Nosso 1o campeão mundial curte sua vida de chefe de equipe na Fittipaldi-Dingman na Champs Car, com o piloto português Tiago Monteiro. Continua também administrando sua fazenda de Laranjas no interior paulista.

– Wilson Fittipaldi Jr. Filho mais velho do velho “Barão”, se aventurou sem muito sucesso na F1, parando para se tornar chefe de equipe da Coopersucar. Depois do desaparecimento da equipe, ficou muitos anos parado, investiu e acompanhou de perto a carreira do filho, Christian, e voltou a correr há alguns anos, com um Omega Stock car patrocinado pela Brahma, onde novamente não obteve resultados. Depois disso, parou de vez de correr mas segue envolvido com corridas.

– Gregor FOITEK. Suíço sem sucesso algum na F-1, correu em 91 na Indycar. Dirige uma equipe em categorias menores na Itália e Suíça.

– Norberto FONTANA. Argentino que pilotou para a Sauber em 97 por 4 corridas. Atualmente, corre nas corridas de turismo argentino, mas ainda visita a Europa de vez em quando atrás de uma nova oportunidade.

– Bertrand GACHOT. Graças a ele Michael Schumacher apareceu no cenário da F-1 na equipe Jordan. Foi campeão das 24 horas de Le Mans pela Mazda em 91, juntamente com Johnny Herbert e Wolker Weidler (lembra dele?). Mora atualmente na Espanha, trabalhando em diversas frentes.

– Marc GENE. Ex-piloto da Minardi em 99/2000, é atualmente piloto de testes da equipe BMW Williams.

– Peter GETHIN. Piloto conhecido pela vitória em Monza/71, com média de 242,6 Km/h, a 2a maior da história da Fórmula 1. Foi dono de equipe na F-2 e atualmente tem uma escola de pilotagem em Goodwood.

– Piercarlo GHINZANI. Piloto totalmente inexpressivo, que quase morreu em 84 em Kyalami, correu na Itália em provas de turismo local. Hoje, dirige uma equipe na F-3000 Européia e outra na F-3 Italiana.

– Bruno GIACOMELLI. Piloto vindo da geração italiana no início dos anos 80, teve como seu último ato na F-1 correr na equipe Life. Hoje em dia, dá o ar da graça em aparições esporádicas na Porsche SuperCup.

– Richie GINTHER. Norte-americano, conseguiu a primeira vitória dda Honda na Fórmula 1 e também a primeira da Goodyear, no GP do México de 65. Morreu em 89, aos 59 anos, vítima de ataque cardíaco. Vivia na França.

– Jose Froilan Gonzalez. Piloto argentino, apelidado de o Touro dosPampas, seja pelo estilo de pilotagem seja pelo tamanho físico, equivalente a três pilotos da Fórmula 1 atual. Foi o primeiro a vencer um GP pela Ferrari – Inglaterra 51. Honrado e tranqüilo, vive em Buenos Aires.

– Jean-Marc GOUNON. Francês que foi “pagante” enquanto competiu, tomando o lugar de Christian Fittipaldi em 93 na Minardi (por $$$), correu na F1-GT, rivalizando com Ricardo Zonta. Fez as 24 horas de Le Mans pela Mercedes Benz e, em 2001, participou da FIA World Sportscar Championship pela Ferrari.

– Roberto GUERRERO. Colombiano que colecionou insucessos na F-1, fez carreira na F-Indy por 11 anos. Rodou na volta de apresentação das 500 Milhas de Indianápolis de 92 mas deteve por muito tempo o recorde de volta da pista. Correu na IRL também. Hoje vive nos EUA e corre de vez em quando nas divisões menores da Nascar.

– Maurício GUGELMIN. Depois da experiência na F1, foi para a Indy no fim de 93 e teve uma carreira com mais baixos do que altos. Pretende formar uma equipe na nova categoria que está surgindo no Brasil, a Super Megane.

GPTotal
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A nossa versão automobílistica do famoso "Carta ao Leitor"

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