Edu,
Desesperam-se os adversários… A nova Ferrari, nos três primeiros dias de pista que teve em sua ainda curta existência, bateu duas vezes o recorde de Fiorano e andou uns 450 km (uma vez e meia a distância de um GP) antes de parar por problemas. A esta altura, não restam mais dúvidas: a equipe é a favorita ao título.
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Para quem estranhou aquele branco nas laterais da nova Ferrari: o presidente Luca de Montezemolo, volta e meia, cisma de colocar alguma coisa branca na pintura dos carros, “para dar sorte”. A Ferrari já fez isso nos anos 70 (período em que Montezemolo foi diretor esportivo da equipe) e em 1993 (no começo do “mandato” de Montezemolo como presidente da Ferrari). Ainda há espaço para superstições na Fórmula 1…
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Atendendo a pedidos, faço uma rápida análise sobre o que cada equipe poderá fazer ao longo do ano. Pode ser interessante para comparações, por exemplo, quando chegar o GP do Brasil…
FERRARI – Já foi dito acima. Resta saber se Barrichello vai “peitar” Schumacher. Acho que não, mas sempre existe a possibilidade de queimar a língua…
McLAREN – Se for para brigar pelo título, será com Raikkonen. Não ponho fé em Coulthard: ele vai vencer uma, duas ou três corridas, mas até agora não se mostrou um piloto forte o suficiente para ser campeão.
WILLIAMS – Há alguma choradeira, mas vai para a briga – com Montoya. Ralf tem muitos complexos para tratar…
SAUBER – Surpreendeu no ano passado e vai surpreender de novo. Bom para os brasileiros, já que Felipe Massa está lá.
JORDAN – Lembra da temporada passada? Tende a ser um pouquinho pior, pois a grana está curta… O que é uma pena para Fisichella (um ótimo piloto que parece ter a sina de mudar da Jordan para a Benetton e vice-versa nos momentos errado…) e Takuma Sato, um estreante que parece estar acima da média dos pilotos japoneses.
BAR – Teve no ano passado sua melhor temporada. Mas a tendência é se manter ali, no meio do pelotão.
RENAULT – Também deve surpreender agradavelmente, mas não nas primeiras corridas.
JAGUAR – Candidata ao prêmio “fiasco do ano”. Apesar de inglesa, está parecendo a Ferrari dos velhos tempos: cheia de conflitos internos, problemas políticos e falta de rumo técnico. É uma pena: a marca tem carisma e charme quase tão grandes quanto os da Ferrari.
ARROWS – Outra que está quase apelando para o cheque especial. Mas pode surpreender em uma ou outra corrida, pois tem agora bons motores.
MINARDI – Vai continuar no fim do pelotão. Mas vale a pena prestar atenção no estreante australiano Mark Webber.
TOYOTA – Vai começar por baixo, mas tem grande potencial para crescer. Mas seus pilotos não inspiram muita confiança.
Daqui um mês e pouco eu volto para conferir meus acertos e erros…
Abraços,
Panda