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Mais previsões
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PROCURANDO CHIFRES EM CABEÇA DE CAVALO
01/09/2003

Nunca, nos meus 60 anos, vi uma desculpa tão esfarrapada e sem fundamento por parte de um fabricante para explicar uma falha estrutural.

É lamentável que a Ferrari atribua formalmente a quebra de suspensão do carro do Rubinho a uso indevido, sendo que o veículo trafegava no ambiente previsto, do qual a zebra é parte integral, e da forma prevista, que é uma corrida. É como se ninguém usasse as zebras para aumentar o raio da curva e efetuá-la mais rapidamente. É considerar normal o carro nosso de cada dia quebrar a suspensão alguns quilômetros após cair num buraco.

Por ser tudo tão absurdo, que beira mesmo as raias do inacreditável, sinto-me confortável para aventar a hipótese de sabotagem, visando interesses intra-equipe, mas que pode eventualmente ser de fora dela. Veja-se o precedente do GP do Brasil, a inadmissível pane seca que Rubinho sofreu.

Gostaria de comentar com o amigo leitor Roberto Muller (Veja Opiniões e Dúvidas dos Leitores) que o esforço sobre a suspensão é realmente maior na freadas do que nas acelerações, dado que a potência dos freios sempre é bem maior que a do motor. Só para ilustrar, um carro médio acelera de 0 a 100 km/h em 12 segundos. Esse mesmo carro faz de 100 a 0 km/h em 3 segundos

Bob Sharp

E mais: Edu comenta o caso na sessão Opiniões e Dúvidas dos Leitores de hoje. Para as notícias do dia, inclusive a bronca da Bridgestone contra a Ferrari, visite www.grandepremio.com.br

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A nossa versão automobílistica do famoso "Carta ao Leitor"

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