COMEMORAR O QUÊ?

AS CORRIDAS E A VIDA
12/05/2002
AS CORRIDAS E A VIDA II
13/05/2002

Edu,

O que dizer de um acontecimento tão constrangedor (para todos os envolvidos) quanto o de hoje no GP da Áustria?

Sendo o mais breve, frio e objetivo possível:

1) Quem fez o papel mais ridículo neste histórico (no mau sentido) GP da Áustria foi Rubens Barrichello. Não por ter dado a vitória a Michael Schumacher, mas por aceitar subir ao degrau mais alto do pódio, receber sorridente o troféu destinado ao vencedor, fazer aquela lamentável sambadinha. E, principalmente, por jogar champanhe sobre a própria cabeça, imitando (em uma hora totalmente imprópria) um gesto que Ayrton Senna fez nos momentos mais gloriosos de sua carreira.
Foi duro engolir aquela cena. Infelizmente, ela simboliza a índole da maioria dos brasileiros, que se orgulha de ser sofredor e ainda faz piada com suas próprias desgraças.

2) Crucificar Michael Schumacher por ter vencido é uma atitude equivocada. O alemão fez o trabalho dele – assim como Barrichello fez o seu. E o trabalho de Barrichello, segundo o contrato assinado entre ele e a Ferrari há poucos dias, inclui seguir as ordens da equipe, mesmo que isso signifique entregar uma vitória que ele fez por merecer durante todo o final de semana.

Barrichello é um profissional e concordou com os termos de seu contrato. Se ignorasse a ordem de dar a vitória a Schumacher, poderia até ser demitido por quebra de contrato e estaria liqüidado como piloto profissional. Sua obediência, bem como as declarações dadas depois da corrida, foram maduras e serenas. Por mais duro que seja, todo mundo – eu, você, nossos leitores – temos que “engolir sapos” em nossa vida profissional. Barrichello também.

3) Schumacher não se sentiu nem um pouco confortável por ter vencido da maneira como aconteceu. Ao contrário de nosso amigo Flávio Gomes, nosso parceiro do Grande Prêmio (www.grandepremio.com.br), não acho que as atitudes de Schumacher no pódio tenham sido demagógicas. Acho, sim, que foram uma maneira sincera de tornar público seu mal-estar com toda a situação. Mal-estar, por sinal, visível também nos rostos de Juan Pablo Montoya e de Ralf Schumacher.

4) Para muitos, Schumacher deveria simplesmente não ter ultrapassado Barrichello – essa, sim, seria a atitude mais autêntica de demonstrar seu desagrado com a situação. Não acho. Schumacher também é um profissional com objetivos a cumprir. O seu é vencer o título mundial. Ao receber a bandeirada em 1º lugar, marcou quatro pontos a mais, que podem fazer muita diferença no final da temporada. O campeonato está ainda em seu primeiro terço a vantagem sobre Montoya (agora 27 pontos) pode ser aniquilada em três corridas – basta que o alemão tenha muito azar e o colombiano, um pouco de sorte. Em 2000, Schumacher tinha a esta altura do campeonato uma vantagem parecida sobre Mika Hakkinen. O finlandês “virou” a disputa no meio do ano e Schumacher só confirmou o título na penúltima corrida.

5) Analisando friamente, a Ferrari não deixou de ter suas razões para preferir que Schumacher vencesse a corrida no lugar de Barrichello. O problema é a maneira como a coisa toda foi conduzida. O brasileiro foi mais rápido que o alemão em todos os treinos e liderou a corrida praticamente de ponta a ponta. A equipe não levou em conta que sua decisão poderia significar (e realmente significou) uma desmoralização ao esporte e a si mesma. As imagens do automobilismo (em especial da Fórmula 1) e da própria Ferrari foram jogadas no lixo neste GP da Áustria.

6) A atitude mais digna foi a do público presente ao autódromo: vaiando, apontando polegares para baixo, deixando claro seu descontentamento e a sensação de ter sido enganado. O significado dessas vaias é muito maior do que pode parecer à primeira vista: na F 1, ao contrário do que acontece no futebol, vaias são manifestações raríssimas entre o público. Só sei que não foi inédito por causa de um famoso escândalo ocorrido nos anos 30 no GP de Tripoli, na Líbia, com pilotos do quilate de Nuvolari e Varzi. Mas esta história fica para outra oportunidade.

7) Vem à minha cabeça uma declaração feita há quase vinte anos pelo jogador de futebol Roberto Dinamite: “Se o povo cobrasse do governo como a torcida cobra da seleção, o Brasil não estaria nessa pior”. É isso: uma vitória de Barrichello, de Guga, da Seleção Brasileira ou de qualquer outro esportista brasileiro é muito bacana, faz tremular a bandeira brasileira em solo estrangeiro, mas não contribui em nada para melhorar ou solucionar os vergonhosos problemas sociais deste país. Portanto, não vou chamar Barrichello de coitadinho nem Schumacher de FDP.

Desculpem o desabafo, mas fico realmente inconformado ao ver um técnico de seleção brasileira ser agredido por baderneiros por ter perdido um jogo ou por não ter escalado determinado jogador. Enquanto isso, esse mesmo povo trata como pessoas respeitáveis centenas, milhares de facínoras travestidos de políticos e “otoridades” em geral.

8) Aos amigos que volta e meia me perguntam: “Mas depois de tudo isso você continua gostando desse esporte?”. Sim, continuo, assim como continuei gostando quando Gilles Villeneuve morreu, quando Nelson Piquet se acidentou, quando Ayrton Senna morreu. Momentos polêmicos e/ou tristes também servem para alimentar a paixão que o automobilismo ou qualquer esporte é capaz de despertar. Se não fosse assim, o futebol estaria aniquilado desde a primeira vez em que um juiz qualquer deixou de marcar uma falta ou criou um pênalti inexistente.

Abraços e bom domingo a todos,

Panda


WITH A LITTLE HELP
FROM OUR FRIENDS
10/05/2002

BARRICHELLO E VILLENEUVE

Acho uma sacanagem o que fazem com o Rubinho. O problema dele, e dos outros, é que existe um cara chamado Michael Schumacher que é fora de série. Imagine se não existisse o alemão? Seria uma grande alternância de vencedores. Exatamente como no tempo do Emerson, Stewart, etc. É bom lembrar também para esses brazuquinhas que sentem-se felizes com a baixa-estima que o Rubinho foi para a F-1 sem a “grana” de patrocinadores e não tem pai rico ou influente como o Diniz, os japoneses da vida, Elio de Angelis, Peter Revson (Revlon), etc. Nunca pagou para correr, é bom que se diga. Se tivesse nascido em outro país, seria respeitado. Mas aqui no Brasil…adoramos a infelicidade.
Abraços,
Mário Rubial Monteiro (São Paulo-SP)

Olá, Mário. Concordo plenamente com você: os brasileiros dão a Barrichello muito menos valor do que ele possui (e ele, até bem pouco tempo atrás, se valorizava muito mais do que deveria fazer). Ele tanto tem seu valor e é prestigiado pela Ferrari que a equipe italiana anunciou hoje (9 de maio) a renovação de seu contrato até o final da temporada de 2004. E pode ter certeza de que ele vai fazer bom uso desses dois anos a mais – não necessariamente sendo campeão do mundo, mas fazendo o que ele aprendeu que deve ser feito (depois de tomar algumas pancadas na cabeça): trabalhar com a equipe, ser parte dela, agir como cúmplice e não como um fator de desestabilização. Abraços. (LAP)


Caro Panda,
Gostei muito do seu especial sobre meu grande ídolo Gilles Villeneuve. Entretanto, notei que lá está contido algumas discrepâncias sobre as circunstâncias em que ele morreu.
Por uma tendência iconoclasta enraizada no meu ventre, sempre olhei com desconfiança os mitos. Meu interesse por Fórmula 1 começou vendo Villeneuve, ele é, de certa forma, o culpado de toda minha paixão, mas eu acho simplesmente uma grande piada o mito em que ele foi transformado. Não que ele não mereça ser adorado pela maior torcida da Fórmula 1. Merece sim, com todas as honras, por ser nas palavras do próprio Enzo Ferrari o único piloto da história a encarnar a paixão pura do genial Tazio Nuvolari. Mas esta história de que o acontecido em Ímola desencadeou os fatos de Zolder me dá nos nervos.
Alguns pilotos não tão rápidos mas astutos, como Prost ou Brabham, exibiam uma competência ímpar em ganhar títulos somando pontos, fazendo o resultado possível e se sobressaíndo em relação ao resto na soma total de cada uma das corridas disputadas. Outros, como Senna e Clark, usavam a velocidade pura para largar na pole, disparar na liderança nas primeiras voltas e administrar esta vantagem até o final da prova.
Gilles nao. Na sua simplicidade quase infantil, a receita para vencer um título ou uma corrida era uma só: andar rápido, desafiando os limites da máquina, em TODAS as voltas, seja nas corridas, nas qualificações, ou em um simple teste. Fala Jody Scheckter: “Gilles queria vencer voltas. Ele não queria realmente ser campeão do mundo. Era muito inteligente, mas se preocupava com o lado errado das corridas. O que me fez pensar que tinha uma chance de vencer o campeonato contra Gilles eram algumas coisas idiotas que ele fazia. No início da minha carreira eu me achava um maluco mas…você nunca vai ganhar um título fazendo isto. Gilles gostava tanto de fazer voltas rápidas que, quando seus pneus estavam muito gastos, ele entrava nos boxes, punha pneus novos e saía novamente virando voltas rápidas. E eu argumentava com ele: fique na pista com pneus velhos mesmo que você vai ter mais chances de obter um bom resultado.”
Esta sua tendência clara de guiar sempre no limite gerou um interesse geral nele: da mídia, da torcida, dos outros pilotos, dos rivais. O curioso é que foram mínimas as críticas ao seu estilo, com alegações de que a vida de outros pilotos eram postas em perigo. Normalmente, disputar uma curva com ele era sinônimo de segurança, tamanho senso de esportividade que o canadense tinha.
Vejamos o que René Arnoux comentou sobre o famoso duelo que ambos travaram em Dijon-79: “É um duelo do qual jamais esquecerei, minha grande lembrança das corridas. Você só pode disputar daquela forma com alguém em quem confia completamente, e você não encontra muita gente como ele. Sim, ele me derrotou – e na França – mas eu não me importei. Sabia que tinha sido batido pelo melhor piloto do mundo.”
Cenas como estas de Dijon, ou de Gilles pilotando em três rodas na Holanda e com o bico do carro torto no Canadá, cristalizaram a fama de arrojado e maluco. Justiça seja feita, a pessoa Gilles Villeneuve era tudo menos maluco. Nas pistas tinha esta imagem, pelo seu próprio estilo de pilotagem, que exigia tudo de si e do carro o tempo todo. Mas fora dela, era um cara tranqüilo e com uma certa inocência. Mas que adorava alimentar esta imagem que o mitificou.
James Hunt certa vez comentou sobre esta dualidade. “Eu me preocupo com Gilles porque às vezes o que ele faz na pista não condiz com o que ele é fora dela. Ele tem uma atitude inteligente e ordenada com a vida, mas sua performance em um carro às vezes desmente isto.”
Scheckter, que vale frisar era um grande amigo íntimo do canadense, explica melhor. “Gilles gostava desta imagem de maluco e trabalhava para mantê-la. Quando estávamos a 10 km de Maranello ele se transformava num louco, queimando pneus, derrapando, fazendo estas coisas. Então ele entrava voando no estacionamento da fábrica, dava um cavalo-de-pau fazendo um 360° e os mecânicos aplaudiam e gritavam”, relembra o sul-africano, que era vizinho de Gilles em Mônaco.
Também contribuía para esta imagem sua atitude absolutamente direta dentro dos boxes da Ferrari. “Em termos de talento, Gilles estava acima de todos os outros. Mas era também a pessoa mais apolítica, mais desconcertantemente honesta que eu conheci. Sem rodeios sobre qualquer assunto. Na frente do Velho, ele diria que seu carro era uma merda, que nao tinha downforce e era tudo uma perda de tempo. ‘Vou pilotá-lo o dia todo’, dizia ele, ‘estampá-lo na cerca, rodar, fazer o que você quiser – porque é meu trabalho, sou pago para isto e adoro fazer isto. Mas já vou avisando que não vamos ser competitivos’. Completamente honesto, e o Velho o adorava por isto. Ele era um guerreiro, no estilo de Nuvolari, então nãao havia erro com ele”, comentou Harvey Postlethwaite sobre sua experiência com Gilles na Ferrari.
Quando juntamos todos estes elementos sobre este grande piloto – sua necessidade de voar em cada volta, sua honestidade, seu espírito esportivo e a alimentação que dava à imagem de maluco, podemos entender melhor o que se passou no polêmico GP de Ímola de 1982.
Uma velha lei do jornalismo e da propaganda diz que qualquer mentira repetida à exaustão vira verdade. Podemos ver isto em qualquer campanha política (do Maluf, principalmente). Quando uma tragédia ocorre, sempre há a necessidade de se achar um culpado, um motivo. Podemos lembrar nos dias que se seguiram à morte de Senna: a culpa era da FIA, que mudou o regulamento; dos organizadores, que não suspenderam a corrida; da pista, que não oferecia segurança; até mesmo da própria F-1, que de um dia pro outro havia se transformado num esporte sanguinário e sem sentido.
Nestas horas, é preciso cuidade e bom senso para não deturpar a verdade. O pobre Pironi – que como o canadense morreu atendendo à paixão pela velocidade – vai sempre carregar esta sina de ser o culpado por desencadear os acontecimentos que levaram à morte de Gilles. Quando a verdade é que o que houve foi uma fatalidade: um piloto que assume riscos maiores que os normais encontrou pela frente outro piloto que estava devagar no lugar errado e no momento errado. Poderia ter acontecido na corrida anterior, na temporada anterior, três anos antes ou mesmo quando Gilles ainda corria na F-Atlantic. Fatalidade. Ponto.
Gilles recebeu Pironi de braços abertos na Ferrari. Sua relação com Scheckter era a melhor possível: grandes amigos fora da pista, dividiam imediatamente qualquer descoberta em relação ao carro. Jody explicou certava que o status de piloto número 1 que tinha se referia apenas ao fato de ter prioridade em receber qualquer peça nova no carro. Mas na pista, quando estivessem um à frente do outro e sem serem ameaçados, a ordem da equipe era para não disputarem posição, fosse Gilles ou Scheckter quem estivesse á frente.
Antes do GP de San Marino de 1982, que foi boicotado pelas equipes inglesas no meio da guerra entre a FISA e a FOCA, os quatro pilotos que disputariam a vitória (Gilles, Pironi, Prost e Arnoux – Ferrari e Renault) fizeram uma reunião secreta, revelada anos depois por Pironi e confirmada por Arnoux. “Concordamos em fazer espetáculo até a metade da corrida, contanto que as posições do grid fossem as mesmas na volta seguinte à da metade da prova. Apenas então começaríamos a correr. Quando passei Villeneuve pela primeira vez, depois que o Arnoux havia abandonado, foi porque ele errou e saiu da pista. A primeiro sinal de SLOW dos boxes veio depois, quando eu era o primeiro. Gilles me ultrapassou depois, mas eu sabia que tinha gasolina o suficiente pela maneira com que guiamos no começo da prova.”
Em sua inocência e crença de esportividade, Gilles achou que iria ganhar, que havia feito o que a Ferrari pediu no GP da Itália de 1979, dando o título ao Scheckter, e que seria retribuído depois. Mas foi um quadro que pensou internamente e deu origem à um mal-entendido, mais ou menos como o do Rubinho com Schumacher e a Ferrari no GP da Malásia de 2001.
Marco Piccinini era o chefe-de-equipe da Rossa naquela prova. “Sabemos exatamente o que aconteceu, mas não corresponde com a crença geral. Foi um grande mal-entendido que começou quando Gilles errou. Ele saiu da pista e Didier o ultrapassou. O sinal de SLOW pode ter vindo antes ou depois disto – não consegui lembrar depois de 20 anos. Mas não foi tão importante como parece. Pusemos o sinal porque tínhamos uma dobradinha, não porque queríamos favorecer um ou outro piloto. Ainda era o começo do campeonato, só queríamos manter o 1-2. O acordo prévio entre os pilotos complicou a coisa. Era um acordo, mas não detalhado a ponto de dizer o que iria acontecer se um deles cometesse um erro.”
Culpar Pironi ou o que aconteceu em Ímola pelo acidente de Zolder me parece algo que serve apenas para dar mais charme ao mito, mas que não tenha necessariamente uma lógica verdadeira. A atitude de Gilles naquela volta fatal em Zolder foi a mesma que ele tivera durante toda sua carreira. Deu o azar de encontrar um obstáculo no lugar errado. E o pior é que, ao contrário do que muita gente pensa, ele nem estava em uma volta rápida, mas havia recebido o sinal de IN e ia se encaminhando para os pits. “Eu o chamei aos boxes porque seus pneus estavam acabados”, relembra Mauro Forghieri, da Ferrari. “Ele já havia completado três voltas rápidas e estava próximo ao melhor tempo do Pironi. Não havia mais o que fazer. Ele estava voltando aos boxes na volta que sofreu o acidente, mas mesmo assim estava a mais de 200 por hora. Este era Gilles.”
A melhor maneira de mitificar Gilles é talvez dizer que ele é um piloto que nasceu na era errada, quando o automobilismo não significava tecnologia de ponta, vitrine comercial, satisfação pessoal através de títulos. O canadense foi talvez o último representante da turma dos anos 20 e 30, quando correr significava, antes de mais nada, desafiar sempre o tênue limite entre uma curva rápida e a morte, e aceitar a possibilidade dela como uma parte sempre presente e possível do jogo.
“Automobilismo era uma coisa romântica para ele”, diz Scheckter. “Éramos amigos, fazendo o mesmo trabalho para a mesma equipe, mas com atitudes completamente distintas em relação à isto. Minha preocupação era a de me manter vivo, a de Gilles era a de ser o mais rápido em todas as voltas – até mesmo nos testes. Ele era o piloto mais rápido que o mundo conheceu. Se ele pudesse voltar e viver sua vida de novo, acho que teria feito tudo exatamente da mesma forma – e com o mesmo amor.”
Luiz Fernando Ramos (São Paulo-SP)

Bem, meu caro, o que eu posso dizer de um material tão completo quanto este? Só uma coisa: pelo jeito, acabei passando a impressão de que Pironi foi o maior culpado pelo acidente que matou Gilles, e isso – faço questão de deixar claro – nem passou pela minha cabeça. Concordo exatamente com o que você falou: fatalidade. Ou, mais do que isso, um risco calculado. Quem não quiser correr riscos que fique em casa ou procure outro esporte.
Sobre o Gilles ser tranqüilo fora das pistas, não sei, não… Pois já li em mais de um lugar que ele chegou a Zolder em 1982 fazendo rasantes com seu helicóptero, quase rompendo fios de alta tensão com as hélices. Outra coisa: ao que parece, o casamento com a Johanne só não foi para o saco porque Gilles morreu antes. Enfim, papo para mesa de restaurante, senão vamos gastar todo o espaço disponível no site fazendo análises e conjecturas sobre nosso querido Gilles.
Super abraço,
LAP

GPTotal
GPTotal
A nossa versão automobílistica do famoso "Carta ao Leitor"

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