Hoje o GPTotal conta com a participação de Nikolas Spagnol, relembrando os 30 anos da morte de Riccardo Paletti, durante o GP do Canadá de 1982.
O Início e o Fim
Há trinta anos, Riccardo Paletti encontrava a morte na largada de um Grande Prêmio
Por Nikolas Spagnol *
As imagens ficaram marcadas na memória de milhões de pessoas que, em todo o mundo, estavam com a TV ligada naquela tarde de Junho de 1982. Um piloto está imóvel dentro de seu Fórmula 1, após um acidente na largada da corrida. Os médicos se aproximam. Segundos depois, um flash, e todo o carro está envolto em chamas. Inicia-se um frenético combate ao fogo. Uma espessa nuvem de fumaça toma conta de tudo, engolindo bombeiros, o pessoal do resgate e o carro acidentado. Preso no cockpit, estava um jovem italiano, de apenas 23 anos, chamado Riccardo Paletti. Era o segundo piloto a morrer num acidente de Fórmula 1 só naquele ano.
Filho do rico e influente empresário Arietto Paletti e sua esposa Gina, Riccardo Paletti nasceu em Milão aos 15/06/1958. Aos 13 anos, foi campeão de karatê na sua categoria, e também teve sucesso no esqui alpino, chegando à seleção juvenil italiana. Somente aos 19 anos optou pelo automobilismo. Ingressou na Super Fórmula Ford 2000 italiana em 1978, pilotando uma Osella, e logo na estreia chegou a liderar por 18 voltas. Após 9 etapas, terminou o campeonato em terceiro, mas sem nenhuma vitória. Nos anos seguintes, correu na Fórmula 3 italiana e fez uma corrida na Fórmula 2 europeia, sem muito sucesso.
Altos e baixos na Fórmula 2
Sua carreira parecia entrar em declínio quando, em 1980, surgiu uma oportunidade de correr na Fórmula 2 europeia, pela equipe Onyx de Mike Earle. O dono da equipe nunca tinha ouvido falar em Riccardo Paletti, mas o italianinho de óculos trazia o patrocínio da Pioneer na bagagem. Foi o suficiente para garantir-lhe a vaga na equipe.
O começo na Fórmula 2 europeia foi difícil. Riccardo não falava inglês algum, e na sua equipe ninguém falava italiano, o que obviamente dificultava a comunicação. Mike Earle se lembra que Riccardo foi rapidamente se familiarizando ao inglês, e como bom italiano, aprendeu primeiro as “palavras erradas”. Depois de um campeonato ruim, participaram do GP de Monza de Fórmula 2, corrida de muito prestígio mas que não valia pontos para o campeonato. Foi então que a carreira de Riccardo começou a decolar: largando da segunda fila, terminou em 3° lugar.
Para 1981, Riccardo fechou contrato com Mike Earle para correr a temporada inteira da F2 europeia pela Onyx, trazendo o valioso patrocínio da Pioneer. A equipe fez uma longa pré-temporada de testes para dar experiência ao seu jovem piloto. A estratégia deu certo, e na abertura da temporada, em Silverstone, debaixo de chuva, Riccardo chegou em 2° lugar. Na etapa seguinte, em Hockenheim, registrou a volta mais rápida da corrida e liderava quando teve de abandonar devido a uma pane na bateria. Na terceira etapa, conseguiu uma 3° colocação. Com 10 pontos, Riccardo era o vice-líder do campeonato. Mas subitamente o bom desempenho e também a sorte do italiano sumiram, e ele só conseguiu somar mais 1 ponto no restante da temporada, terminando o campeonato de pilotos na 10ª posição.
Superada a barreira da língua, Mike Earle desenvolveu uma boa relação com seu piloto e a família Paletti. Anos depois, ele revelaria ao jornalista Christopher Hilton: “Riccardo era uma pessoa adorável, muito bacana, sensível, educada. Tornamos-nos bons amigos.”
A chegada à Fórmula 1
Mesmo sem ter vencido uma corrida sequer nas categorias de acesso, o patrocinador de Riccardo – então com 23 anos – estava ansioso para elevá-lo ao degrau mais alto, a Fórmula 1. Mike Earle achava a decisão precipitada: Riccardo ainda era jovem, poderia ganhar experiência e bons resultados continuando mais um ano na Fórmula 2, para então estrear bem na Fórmula 1. Mas a Fórmula 1 era um sonho grande demais para se abrir mão. O pai tirou do bolso nada menos que um milhão de dólares para garantir o lugar do filho na Osella na temporada de 1982 da Fórmula 1.
O início da temporada foi de frustração para o jovem italiano. Incapaz de andar no ritmo de seu companheiro de equipe, o experiente Jean-Pierre Jarier, Riccardo assistiu as 3 primeiras corridas como mero espectador, pois não conseguiu se classificar para a largada.
A quarta etapa, em Ímola, foi marcada pelo boicote de 10 equipes filiadas à FOCA, portanto só 14 pilotos participariam, todos com lugar garantido no grid. Riccardo foi o penúltimo na qualificação, mas sua Osella teve problemas antes mesmo da volta de apresentação. Quando os mecânicos finalmente conseguiram fazer seu carro pegar, os pilotos já haviam partido há tempos para a volta de apresentação. Na hora da largada, Riccardo ainda estava na metade de sua volta de apresentação. Sua estreia com sabor meio fajuto terminou após 7 voltas andando na última posição, quando sua suspensão quebrou.
Sem boicote, Riccardo Paletti novamente estava entre os mais lentos e ficou de fora do grid nas 2 etapas seguintes. Estava claro que a vaga na segunda Osella tinha saído cara demais: o carro era lento, quebrava muito, a equipe tinha pouquíssimo dinheiro e os esparsos recursos eram concentrados no carro do primeiro piloto, Jarier.
Na corrida seguinte, em Detroit, Riccardo conseguiu pela primeira vez tempo para largar num grid “cheio”, colocando sua Osella na 23ª posição, logo atrás do companheiro de equipe. Na manhã da corrida, ambos tiveram problemas no warm-up: uma roda se soltou do carro de Riccardo, e no carro de Jarier o extintor ganhou vida própria e disparou sozinho. Faltando minutos para a largada, Jarier tomou o único carro reserva da equipe, enquanto os mecânicos corriam contra o tempo para reparar o carro do italiano. Quando o carro ficou pronto, porém, foi Jarier que assumiu o volante, pois havia batido o carro reserva enquanto ia para o grid. Frustrado, Riccardo não pôde largar, pois não havia carros disponíveis.
Um possível recomeço
No fim de semana seguinte, em Montreal, Riccardo conversou com Mike Earle, seu ex-chefe na Fórmula 2. Earle ensaiava seus primeiros passos na Fórmula 1, chefiando uma espécie de “equipe satélite” da March, inscrevendo um carro para o “pay-driver” espanhol Emilio de Villota. Os resultados não podiam ser piores: de Villota não conseguiu vaga no grid em nenhuma das 5 tentativas. Mike Earle estava, obviamente, insatisfeito, e para 1983 planejava entrar de cabeça na categoria, construindo o próprio carro. Paletti, que já estava farto da Osella, seria o piloto.
Nas pistas, Ricardo conseguiu se classificar para o grid pela segunda vez consecutiva, novamente na 23ª posição. Parecia que a onda de má sorte do jovem milanês tinha ficado para trás: ele faria sua primeira largada em uma corrida “pra valer”, estava prestes a fechar um contrato com seu amigo Mike Earle e se livrar da “cadeira-elétrica” da Osella. Na noite do sábado, jantou com a mãe, Gina, que havia chegado da Itália para assistir a corrida e comemorar o aniversário do filho, que completaria 24 anos na semana seguinte. A mãe se lembraria para sempre das palavras do filho, na última noite em que estiveram juntos: “mãe, eu sei que você fica mais tranquila quando eu fico de fora da corrida, mas sei que você quer a minha felicidade”. A mãe respondeu: “filho, quero sua felicidade acima de tudo”.
Na tarde do domingo, antes da largada, Riccardo segurou o braço da mãe e olhou nos olhos dela. Gina sentia que o filho tentava tranquilizá-la. A mãe estava, naturalmente, preocupada, mas sentia que o filho estava realizado, sorridente, feliz como talvez nunca antes. “Ciao, mamma”, foram as últimas palavras que o piloto disse à sua mãe.
Um domingo cinzento em Montreal
Na largada, a embreagem da Ferrari do pole-position Didier Pironi quebrou e o carro apagou. Os que vinham atrás foram desviando, mas para quem vinha das últimas filas o tempo para reação ficava cada vez menor. Raul Boesel, que vinha da 9ª fila, tentou desviar mas acabou tocando de leve na roda traseira esquerda da Ferrari. Logo atrás, Riccardo Paletti teve menos tempo ainda para reagir e encheu a traseira da Ferrari, acertando justamente o nariz de sua Osella na rígida caixa de marchas do carro parado.
Imediatamente após o acidente, Didier Pironi levantou-se de sua Ferrari e correu em auxílio de Riccardo. A Osella estava com a frente deformada, a coluna de direção e o volante foram empurrados para trás, em direção ao peito e pescoço do piloto. Dr. Sid Watkins, médico da Fórmula 1 durante quase 30 anos, chegou à cena 16 segundos após o impacto. Enquanto inspecionava o piloto, notou que estava profundamente desacordado e com as pupilas dilatadas. Em seu livro “Glória e Tragédia na Fórmula 1”, o médico relata as dramáticas cenas que se seguiram, e que o mundo, apreensivo, assistiu pela TV:
Tive consciência, então, de ouvir, embora distante, um barulho de líquido escorrendo, que percebi ser combustível. Nesse momento, houve o eco de uma explosão de chama que disparou no ar.
O combate às chamas iniciou-se imediatamente, com os bombeiros sendo ajudados pelo próprio Didier Pironi, mecânicos, e quem mais tivesse um extintor às mãos. Fizeram o possível para manter as chamas longe do cockpit, onde o piloto jazia inconsciente. No entanto, o incêndio só foi totalmente controlado mais de 1 minuto depois. Histérica, desesperada e arrasada, a mãe Gina Paletti conseguiu entrar na pista, não se sabe ao certo como, para ver de perto a aterradora cena do acidente.
Debeladas as chamas, Sid Watkins pôde examinar mais atentamente o piloto e percebeu que ele não tinha pulso. O volante e a coluna de direção, cravados no peito do piloto, foram retirados, mas seria necessário serrar as ferragens do frágil cockpit para retirar o piloto, o que levou quase meia hora. Ainda no carro, o piloto foi entubado e recebeu várias injeções intravenosas para reativar seus batimentos cardíacos, sem sucesso. Finalmente retirado do carro, a caminho do helicóptero, os médicos ainda tentavam reanimá-lo com massagem cardíaca. Riccardo foi levado de helicóptero para o Hospital Sacre Couer, acompanhado por sua mãe, mas já era evidente que nada poderia ser feito para salvar sua vida.
“O show tem que continuar”
Fiel ao lema circense “o show tem que continuar”, a corrida recomeçaria com quase duas horas de atraso. O repórter Christopher Hilton se lembraria, anos depois, do clima em Montreal naquele domingo, após o acidente: “o céu estava cinzento e começava a escurecer, o vento era gélido, e ainda que a corrida pudesse ser reiniciada, o circuito parecia espiritualmente vazio”.
A notícia da morte de Riccardo Paletti chegaria durante o decorrer da prova. Somente ao fim da corrida os pilotos foram informados. Nélson Piquet venceu, seguido de Riccardo Patrese e John Watson. Mas não houve celebração nem champanhe no pódio.
Assim que soube do acidente, em Milão, Arietto Paletti pegou o primeiro voo para Montreal, acompanhado de um amigo. Ao chegarem, foram recebidos por um executivo e um técnico da Osella, que lhe deram a notícia. No hospital, ao ver o filho, Senhor Arietto mal conseguia ficar em pé. Sem vida, Riccardo mantinha uma expressão serena no rosto.
* * *
Em uma justa homenagem, meses depois, o circuito de Varano, no norte da Itália, ganhou o nome de “Autódromo Riccardo Paletti”. Em suas curvas e retas, jovens pilotos correm pela Fórmula 3 e Fórmula Renault italianas, sonhando em chegar, um dia, à Fórmula 1. Tal e qual o jovem Riccardo sonhou um dia.
Tempos depois, a família de Riccardo Paletti preparou um livro em sua homenagem. Nele, Arietto Paletti dedicou-lhe as seguintes palavras: “Sua mãe e eu sabíamos que o automobilismo era seu caminho na vida, e nós não podíamos impedi-lo de seguir este caminho. Adeus, Riccardo, nosso amado e lindo filho, ninguém vai se esquecer de você por tudo o que você sofreu”.
(*) Nikolas Spagnol de Oliveira é jornalista e bancário
Fontes:
– Sid Watkins: Viver nos Limites – Glória e Tragédia na Fórmula 1 (Life at the Limit: Triumph and Tragedy in Formula One).
– Christopher Hilton: 1982 – The Inside Story of a Astonishing Grand Prix season
– Don Capps: A Season of Seasons: The Surreal Season – 1982 (Part V) http://atlasf1.autosport.com/99/jpn/mirror.html
– Marcel Visbeen: Racing towards a fate he never even saw coming http://8w.forix.com/paletti.html
– www.chicanef1.com (resultados da Fórmula 1)
– http://www.formula2.net/ (resultados da Fórmula 2)
13 Comments
Edu, uma sugestão (serve ao Marcio e demais): que tal uma matéria sobre as ordens de equipe, especialmente as não cumpridas? De cabeça a mais comentada recentemente advém do Massa, quando ainda corria pela Sauber em seu primeiro ano… Mas não é demais lembrar que isso aconteceu outras duas vezes, com consequencias graves para os “desobedientes”: Arnoux saiu da Renault ao fim de 1982 e Reutmann perdeu o título (sim, considero que foi sabotado… :)) de 1981 por suas “desobediências civis”. Teve mais delas?
Prezados Amigos do GPTotal
Parabenizo a todos os colunistas e Gptos, por suas excelentes matérias e opiniões mas, agora, foco na coluna “Um novo Interlagos?”, do Roberto Agresti. Devo dizer que compartilho praticamente das mesmas dúvidas, anseios e medos no que tange não apena a Interlagos mas sim e de um modo em geral a todos os autódromos brasileiros. Naturalmente, a preocupação se potencializa quando se trata de um autódromo pertencente à ou com administração pública, o que torna as coisas imprevisíveis e fora de controle.
Já há algum tempo, venho pensando no que escrever à respeito desta relevante coluna, e agora, com o advento da oficialização da “morte” do autódromo de Jacarepaguá, que tinha em seus circuitos uma justa homenagem a Emerson Fittipaldi e a Nelson Piquet, me pareceu ser o momento certo de manifestar-me! Afinal, como diz a música, “é preciso um bocado de tristeza para compor um bom samba”. Para falar do melancólico momento que encerra a existência de um grande autódromo, o momento triste não ajuda, mas inspira…
Acrescentando e corroborando tudo o que foi escrito pelo Agresti, poucas coisas são tão estúpidas quanto o que está sendo feito: demolir o que já existe para construir o que ainda não existe; construir o que existia, onde nada existe e, finalmente, construir o que não existe, onde algo existia!
Não tenho dúvidas de que não apenas Interlagos mas todo e qualquer autódromo que queira se manter ativo e no calendário de grandes eventos, deve zelar por sua manutenção e aprimoramentos, nada mais óbvio. Entretanto, é natural o receio quanto ao que será feito. Será feito o necessário? E o necessário será feito da maneira correta? E a mais importante das perguntas: continuará sendo um templo sagrado do automobilismo?
Neste ponto é que eu acabo preferindo a manutenção do status quo, preferindo pequenas obras de manutenção e adequação, do que grandes reformas, que podem despertar uma grande cobiça, em virtude dos altos custos que normalmente envolvem estas grandes reformas, isto sem falar no abominável “custo Brasil”. Não que as questões carentes de reformas, às quais Agresti mencionou, não sejam necessárias; falo sim dos riscos corridos, por ser Interlagos um autódromo público e não privado.
O longo tempo de interdição do circuito é, sem dúvidas, um problema que poderia ser resolvido simplesmente com organização, já que o dinheiro parece não faltar. Na verdade, reformas sempre interessam ao “poder público”, posto que grande somas podem ser manipuladas incorretamente e aí volta à cena o velho e detestável “custo Brasil”, mencionado de maneira muito lúcida pelo autor em sua matéria.
Quanto à menção da “profecia de loteamento”, prefiro nem comentar pois passamos por este pesadelo, aqui no Rio Grande do Sul, há cerca de duas décadas! Felizmente, superamos e passamos vencedores por este problema mas a lembrança deste fantasma assusta até hoje!
Por fim, acredito que seja mais seguro para Interlagos que sejam feitas obras básicas de manutenção e pequenas reformas, apenas para atender às exigências da FIA, e rezar muito para que os GPs Brasil de F1 continuem dando lucro, pois esta é a única garantia que se tem para a perpetuação do autódromo de Interlagos e de nosso amado automobilismo de competição.
Forte abraço à Família GPTotal!
Paulo C. Winckler, Porto Alegre
Belíssimo texto. Toda a temporada de 1982 foi muito dramática, tanto ou mais que 1994. Além da morte de Gilles e de Paletti, tivemos o acidente do Pironi, que também mereceria uma coluna aqui hein! Abraço!
Segue dois videos com ângulos diferentes
http://www.youtube.com/watch?v=tDIB7N-juMY
http://www.youtube.com/watch?v=omXFvqzdytU
Este segundo, é do rapaz de amarelo que estava filmando de dentro da pista.
Tem também este terceiro vídeo, que é do baú do esporte do dia do GP do Canadá de 2007.
http://www.youtube.com/watch?v=BP8SZX0bPY4
Nele podemos ver que a briga entre Raul Boesel x Chico Serra, ocorre bem na frente da Osela #31 de Jean-Pierre Jarier, que pode assistir tudo de dentro do carro.
E no domingo, dia do GP do Canadá, era a abertura da copa do mundo de 1982, jogaram Argentina x Bélgica, e a transmissão da corrida foi interrompida para começar a do jogo.
Mauro Santana
Curitiba-PR
Raul Boesel me deu um depoimento acerca desta corrida, que pode ser lido no link abaixo:
http://www.ultimavolta.com/formula1/projeto99vitorias/2009_01_08_Triunfo_22.html
Belo texto, Nikolas. Abraço, e seja bem-vindo.
Bela entrevista Marcio.
O depoimento do Boesel te faz estar dentro da pista na hora do acidente.
Fernando Marques
Niterói RJ
Olá Márcio!
Já tinha lido esta bela entrevista no site, e gostaria de te fazer uma pergunta:
Nesta entrevista com o Boesel, não foi comentado nada a respeito do final de semana na Bélgica em que Gilles Villeneuve perderia a vida?
Abraço!
Mauro Santana
Curitiba-PR
Apesar de não se ter mencionado na coluna, é certo que Paletti morreu em decorrência da pancada no peito. Por anos (antes da internet) imaginei que o fogo o tivesse matado (e normalmente não mata, e sim os gases inalados).
Em tempo: como era linda a Osella… Como quase tudo que venho entre 1979 e 1982.
Quando Paletti finalmente se classificou sem ter de emprestar seu carro e conseguindo largar sem ser em corridas com boicotes, aconteceu isso………triste
Este Emilio de Villota não seria o pai da Maria de Villota?!
Duas famílias marcadas com tragédias na F1.
Mauro Santana
Curitiba-PR
É ele mesmo. Pai da Maria de Villota.
Foi um dos momentos mais dramáticos em que a F1 já viu, pois assim como as mortes de Ratzenberger e Senna anos mais tarde, tudo se passou ao vivo e a corres para o mundo inteiro.
Mauro Santana
Curitiba-PR
Eu assisti a corrida pela TV e me recordo até hoje que fiquei perplexo já que o acidente em si não demonstrava um maior dano ao Ricardo Paletti pelo menos até o cartro se incendiar …
Apesar do carro ser muito ruim a Osella era muito bonita …
Alem da vitoria de Piquet vale aqui registrar a luta UFC entre Boelsel e Chico Serra nos treinos desta corrida … foi patética e ridicula …
Fernando Marques
Niterói RJ