Por Affonso Pazzini Jr. |
– Mika HAKKINEN. Mora em Mônaco, curte a família, pilota eventualmente nos rallies gelados da Finlândia e pensa em propor um teste na Williams para seu filho de três anos.
– Graham HILL. Bi-campeão do mundo, faleceu em 75 em virtude de um acidente aéreo na Inglaterra. Pai de Damon Hill, campeão em 96.
– Denny HULME. O “urso”, como era conhecido, foi campeão mundial em 67. Faleceu em 92, na Austrália, de ataque cardíaco enquanto participava de uma prova de turismo.
– James HUNT. Campeão mundial de 76 pela McLaren. Foi comentarista da TV inglesa por muito tempo, e faleceu em 93 de ataque cardíaco aos 45 anos.
– Jacky ICKX. Sua carreira vitoriosa nos Sport-Prototipos encerrou-se em 92. Participa – e vence – raids. Sua filha tentou a sorte em algumas corridas.
– Eddie IRVINE. Curte a aposentadoria investindo em bolsa de valores e soltando frases polêmicas nos jornais britânicos, que adoram uma fofoca….
– Jean-Pierre JABOUILLE. Após abandonar a F-1, virou dono de restaurante em Paris e competiu em corridas locais. Foi o “boss” da Peugeot Sport em 92/93. É dono de equipe de sportscar.
– Jean-Pierre JARIER. Depois de abandonar as pistas, sofreu acidente de helicóptero e está impossibilitado de dirigir.
– Stefan JOHANSSON. É o dono da equipe American Spirit Racing na ChampsCar dos EUA.
– Ukyo KATAYAMA. Quem não se lembra do “Katagrama”, famoso por suas rodas e saídas de pista? Pois bem, em 99 foi o 2o. colocado em Le Mans pela Toyota. Amante do alpinismo, recentemente atingiu o cume do Monte Everest.
– Jacques LAFFITE. É atualmente comentarista de TV.
– Nicola LARINI. Compete com muito sucesso no europeu de turismo.
– Niki LAUDA. Depois da amarga experiência na Jaguar, está “no mercado”. Seu nome já foi cogitado para a presidência da Fia.
– Nigel MANSELL. Tornou-se golfista profissional. Quem o viu jogar, diz que o Leão leva jeito…
– Perry McCARTHY. Inglês companheiro de Roberto Moreno na Andrea Moda de 92. Quer saber seu melhor resultado? 29o lugar (DNQ) no GP da Bélgica de 92. Correu após isso na F-2 Britânica, em Le Mans, na FIA-GT, IMSA Exxon, e do festival de Goodwoord por duas vezes. Lançou recentemente um livro sobre sua experiência na Fórmula 1. Dizem que o livro é ótimo.
– Bruce McLAREN. Fundador da equipe que leva seu nome, Bruce perdeu a vida em 70, testando um carro de Can-Am.
– Satoru NAKAJIMA. Após abandonar a F-1, virou proprietário de equipe de F-Nippon, onde correu o irlandês Ralph Firman.
– Alessandro NANNINI. Encerrou sua carreira na F-1 após um grave acidente de helicóptero. Apesar de quase ter perdido os dois braços, recuperou-se, voltando às pistas e vencendo muitas corridas de ITC, inclusive a etapa disputada em Interlagos anos atrás. Atualmente é empresário e tem uma cadeia de cafeterias na Itália, chamada de “Alessandro Nannini Coffee Shop”.
– Gunnar NILSSON. Sueco dado como sucessor de Peterson, faleceu de câncer em 78.
– Jackie OLIVER. Piloto inglês, parou de correr em 77, tendo fundado a Arrows, vendida a Tom Walkinshaw em 96.
– José Carlos PACE. Grande piloto brasileiro, faleceu em 77, em conseqüência de um acidente de avião.
– Jonathan PALMER. Ganhou o Troféu Jim Clark em 87, por ser o melhor piloto em carro aspirado naquele ano. Foi o test-driver da McLaren em 90, depois comentarista de TV, em substituição a James Hunt. Há alguns anos, criou a categoria “Audi Palmer”, que serviu para promover Justin Wilson de quem Palmer tornou-se empresário.
– Riccardo PATRESE. Piloto com maior número de participações (256) na história da F-1. depois de abandonar a categoria, correu na DTM, sem resultados expressivos.
Participa de partidas de futebol beneficentes com M. Schumacher e Cia.
– Didier PIRONI. Francês, companheiro de equipe de Gilles Villeneuve na Ferrari. Abandonou a categoria depois de acidente no GP da Alemanha de 82. Recuperou-se e disputava provas de lanchas off-shore, onde sofreu acidente fatal em 87. Deixou esposa e dois filhos, que se chamam Gilles e Didier.
– Emmanuele PIRRO. Piloto da Audi nas 24 horas de Le Mans, vencendo em 2000, 2001 e 2002, junto com Tom Kristensen e Frank Biela.
– Hector REBAQUE. Piloto mexicano que foi companheiro de Nelson Piquet. Em 82 se mandou para a Indycar, pilotando um March e vencendo em Elkhart Lake. Em 83, sofreu um grave acidente nas 500 Milhas de Michigan e se afastou do esporte.
– Clay REGAZZONI. Suíco que fez carreira nos anos 70, defendendo Williams e Ferrari, encerrou sua carreira na F-1 depois acidente em Long Beach 80, que o paraplégico. Pilotou em alguns rallies Paris-Dakar, e também de corridas de kart beneficentes. Em 99, teve sua carteira de habilitação suspensa na Itália por ter se negado a pagar uma multa.
– Carlos REUTEMANN. Depois da F1, dedicou-se à política, sendo o atual governador da província de Santa Fé.
– Keke ROSBERG. Foi o manager de Mika Hakkinen e está atualmente promovendo a carreira do filho.
– Ricardo ROSSET. Abandonou o automobilismo no fim de 98 para se dedicar aos negócios da família.
– Jody SCHECKTER. Último campeão pela Ferrari antes de M. Schumacher (79), abandonou as pistas em 80, e montou uma escola de tiro nos EUA chamada de FATS que dava treinamento e simulação de situações. Vendeu a companhia há alguns anos e agora está curtindo a vida enquanto tenta empurrar a carreira do filho, um piloto de mão tão pesada quanto o pai no começo da carreira.
– Jean-Louis SCHLESSER. Conhecido pelo acidente em Monza 88 que tirou Ayrton Senna da corrida e impediu que a McLaren tentasse o recorde de vencer todas as corridas da temporada. Contou recentemente que se desculpou com Senna e foi perdoado. Foi campeão em 99 do rallie Paris-Dakar. Compete ainda em rallies de longa duração.
– Jackie STEWART. Presidente da British Racing Drivers Competition, entidade que organiza o GP da Inglaterra, vive às turras com Bernie Ecclestone. Enfrentou recentemente dois casos de câncer na família.
– Aguri SUZUKI. Se retirou do esporte no fim de 95, após sofrer grave acidente no GP do Japão. Virou promotor de categorias no Japão e atualmente é dono de uma equipe na IRL.
– Patrick TAMBAY. Tornou-se comentarista de TV e é prefeito de Le Cannet, subúrbio de Cannes.
– Mike THACKWELL. Neo-zeolandês, correu apenas 5 provas em 4 anos de F-1. Mas fora dela teve sucesso, vencendo os 1000 km de Nurburgring em 86, com Henri Pescarolo pela Sauber-Mercedes. Em 87 abandonou as pistas e atualmente é instrutor de pilotagem de helicópteros.
– John WATSON. É comentarista de TV na Inglaterra e tem uma escola de pilotagem em Silverstone.
– Karl WENDLINGER. Surgiu como promessa na F-1 em 93, conseguiu vários bons resultados, até o grave acidente em Monaco/94. Voltou em 95 mas parou com a F-1 depois de algumas corridas. Após isso, disputou o campeonato FIA GT e fez vários testes para a atual Red Bull Team da F-3000, antiga Sauber. Ganhou em 2000 as 24 horas de Daytona, com um Dodge Viper ao lado de Olivier Beretta, e ainda corre com carros de esporte turismo na ETCC.