Vendendo o próprio passado

Pela competição e pela paisagem
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25/01/2013

Piquet e Mansell deveriam se dar mais o respeito e saber que a história só se repete como farsa.

Há quem venda o corpo; há quem venda o próprio passado.

O comercial travestido de superprodução da Ford anuncia, pressuroso, a volta de uma das maiores rivalidades de todos os tempos na F1: Nelson Piquet x Nigel Mansell, os arquirrivais das temporadas 86-87 na Williams.

Pilotos e anunciante deveriam se dar mais o respeito e saber que a história só se repete como farsa – e menos mal que não tenha sido como tragédia já que, pelo que se noticia, os dois saíram vivos das gravações, apenas alguns carros tendo sido danificados.

Mas teria sido verdade esta disputa encarniçada 25 anos depois? A publicidade é um cadáver que nos sorri, dizia Oliviero Toscani. Um comercial não tem compromisso com a verdade; quer apenas manipular as nossas emoções para fins comerciais.

A recriação comercial da disputa entre Piquet e Mansell apequena a história de ambos. Testemunha dela, me sinto roubado em minhas lembranças e devaneios de torcedor. O dinheiro tudo compra, até a convivência amistosa e civilizada entre ambos, algo bem distinto do que se viu em 86-87!

O brasileiro e o inglês, de fato, escreveram juntos – algumas vezes por linhas tortas – uma das páginas mais eletrizantes do ponto de vista esportivo, e dramáticas do humano, do esporte. Velocidade, coragem, engenho, sortes, azares e golpes baixos, aplicados em sua maioria por Piquet, pontuaram a convivência deles na Williams, tendo como coparticipantes Alain Prost e Ayrton Senna embarcados no McLaren Tag Porsche e no Lotus Renault, depois Honda. Três carros antológicos, três dos motores mais poderosos jamais criados, quatro pilotos diferenciados. Um momento único da F1.

E quantos momentos memoráveis! A ultrapassagem de Piquet sobre Senna na Hungria 86, a disputa entre Senna e Mansell na Espanha 86, o pneu furado de Mansell e as mil peripécias da Austrália 86, um dos maiores GPs de todos os tempos, as disputas titânicas entre Mansell e Piquet nos GPs da Inglaterra 86 e 87, ambas vencidas pelo inglês, o troco de Piquet sobre Mansell em Monza 86 e sobre Senna em Monza 87, o acidente de Piquet em San Marino 87 e o de Mansell no Japão 87, a porca perdida pelo carro do inglês na Hungria 87, a vitória extraordinária de Prost em Spa 87, com o chassi do seu McLaren entortado, a pole de Piquet em Spa 86… Cada GP uma história, muito frequentemente uma lenda, tudo diante dos nossos olhos.

Mas noto que restaram alguns equívocos a respeito desses anos mágicos. Um deles é considerar o Williams muito superior à oposição. Não era; quebrou mais do que o McLaren em 86 e o Lotus em 87. Em 86, a equipe penou para assumir a liderança do Mundial – e aqui passamos ao segundo equívoco que cerca esta rivalidade: a Williams, quando olhamos só para os resultados de pista, favoreceu Piquet em detrimento de Mansell.

Em 86, Piquet fez uma primeira metade de campeonato muito fraca – marcou 23 pontos ante 38 de Mansell. Nesta altura, o Mundial era liderado por Prost, com 39 pontos. A primeira dobradinha da Williams da temporada aconteceu exatamente na prova seguinte, em Brands Hatch, quando Mansell bateu Piquet. O que o brasileiro esperava: que a equipe invertesse as posições, prejudicando o piloto da casa e que estava em melhores condições de combater Prost?

A segunda e última oportunidade que a equipe tinha em 86 para inverter posições se deu em Monza. Lá, Piquet ultrapassou Mansell e correu para a vitória. Se tivesse prevalecido o interesse da equipe, a Williams deveria ter mandado Piquet ceder a posição ao inglês. Não o fez. Se assim tivesse procedido, Mansell teria vencido o Mundial 86, independentemente da loteria da Austrália.

Em 87, Piquet esteve à frente do rival a partir da quarta corrida mas só assumiu a liderança do Mundial na segunda metade da temporada, depois da vitória na Alemanha. Até então, a liderança era de Ayrton Senna. Visto por este ângulo, o “bla-bla-bla” tantas vezes repetido por Piquet – o acidente de Frank Williams, a promessa de que ele seria primeiro piloto etc. – é só chororô. A equipe nada poderia ter feito para tornar a vida do brasileiro mais fácil a não ser demitir Mansell ou dar a ele um carro bichado. Era isso o que Piquet queria?

Outra coisa: não acredito que Frank Williams tenha prometido a condição de primeiro piloto a Piquet. Em 81, Frank não havia intervido de maneira decisiva no confronto Alan Jones-Carlos Reutemann. Nos anos seguintes, se notabilizou pela sua recusa em privilegiar pilotos, considerando-os apenas um elemento a mais da equipe.

Mais certo é considerar que Piquet não ganhou 86 porque seu carro não era tão bom assim e porque não fez uma boa primeira metade de campeonato. Não foi a equipe; foi ele, como observou o colega Márcio Madeira no rico debate que se estabeleceu na página do GPTotal no FaceBook, em um post de 16 de janeiro.

Já em 87, Piquet foi campeão apesar de ser mais lento do que Mansell, o que é triste porque falamos do piloto que havia domado os 1300 cavalos do motor BMW turbo, combinando controle, velocidade e coragem extraordinárias. Habituado ao ambiente caloroso e sem competição interna na Branham, Piquet estava, naqueles dois anos, indiscutivelmente um tom abaixo de Prost, em plena maturidade, Mansell e Senna, em franca ascensão. E, nunca é demais lembrar, Piquet era, naquela altura, o mais velho dos quatro. O acidente em San Marino tornou as coisas mais difíceis, não se discute, mas Piquet reagiu muito bem a ele: basta ver seu desempenho já nas corridas seguintes.

Já a menção dele a pretensas vitórias nos campeonatos de 88 e 89 soa como bravata. São tantas as variáveis a serem consideradas que fica até difícil enumerá-las. Apenas duas delas: a Williams teria conseguido produzir um novo carro à altura do McLaren MP4/4? Nessa altura o Williams FW11 já estaria em seu terceiro ano de vida… E Mansell? Se tornaria um rival dócil? Difícil acreditar.

O caso Lance Armstrong, com seus detalhes sórdidos, resume a um só tempo os aspectos mais sombrios da mecanização do esporte e a perda dos valores morais, marca do nosso tempo. O ciclista disse sequer sentir-se culpado enquanto se dopava e forçava colegas a fazer o mesmo. O problema foi ter sido pego. Exatamente como nos casos de espionagem pela McLaren e no acidente forjado de Nelsinho Piquet.

Bom que a maioria desses desvios – no esporte, na política, nos negócios – tenham sido exemplarmente punidos. Mas muitos outros desvios devem estar passando despercebidos porque falta à maioria de nós bases morais – aquele sentimento de que sempre pode ter gente olhando…

A persistência deste desprezo tudo corrói, tudo monetiza. Quando não resta espaço para os valores morais, não resta mais nada.

Mas sempre se pode vender o passado.

Uma boa temporada a todos

Eduardo Correa

Eduardo Correa
Eduardo Correa
Jornalista, autor do livro "Fórmula 1, Pela Glória e Pela Pátria", acompanha a categoria desde 1968

15 Comments

  1. Allan disse:

    Oi, Edu!
    Texto mágico, como de costume, para o bem ou para o mal – sempre me obriga a refletir e questionar.
    Quanto a sua indignação, apenas o relembro a resposta de Piquet em uma entrevista lá pelos idos de 1986 mesmo (ou 85, 84…)… Perguntaram pra ele por que ele corria (era isso, Arlindo?) e ele respondeu: “Pela grana!”. Não duvido de que ele goste do que faz, mas o dindin sempre falou alto pra ele – como pra qualquer um. Talvez Senna, em sua habitual loucura por vencer e ser o melhor, tenha admitido correr de graça para a Williams, mas a história não foi bem assim, certo? Pior foi ver Piquet “trair” a BMW, não?
    É do ser humano. Eu particularmente curti os vídeos, achei pontualmente engraçados, e até se deve considerar que o tempo tira qualquer mágoa (não a acidez…).

  2. Carlos Chiesa disse:

    Edu, esclarecimentos necessários sobre a classe publicitária: Oliviero Toscani é um monte de coisa, menos publicitário. Na minha opinião particular, ele é apenas um fotógrafo ousado. Para se tornar um teórico sobre algo que não conhece…. precisa comer muito spaghetti. E sobre a publicidade não ter compromisso com a verdade, é preciso dizer que uma mentira no mundo da comunicação de marca descoberta custa muito mais do que um político ser condenado por corrupção. O julgamento do consumidor é muito mais rápido e dificilmente sem direito a recurso. Vale o mesmo quando o produto é ruim. “Boa propaganda para um produto ruim ajuda ele a acabar mais depressa.”

  3. Fernando marques disse:

    A maneira de como Piquet sempre falou e fala sobre a Formula 1 e das suas conquistas ainda incomoda muita gente. Nunca quis ser polemico mas por não ser politico sempre incomodou pois sempre seus infoques sobre os fatos foram de forma bem diferente dos demais pilotos … não sei como ele não falou na cara do Mansel que ele era um idiota veloz …

    Fernando Marques
    Niterói RJ

  4. Eduardo, tudo bem?

    Parabéns pelo texto. Sobre a disputa Piquet-Mansell na Williams, a questão da suposta promessa de Frank de tornar o brasileiro o primeiro piloto, há um artigo muito bom numa edição da Autosport de 2011, que foi especial sobre a temporada de 86. Por sorte, a própria revista disponibilizou a íntegra da edição online: http://digitalmagazine.autosport.com/

    Ela corrobora muitos de seus pontos. Em algum momento, Head fala sobre a (falta de) preferência entre os dois pilotos. Teria sido muito difícil decidir e, bem ou mal, eles chegaram à última etapa do campeonato com ambos com chances de vencer, ele diz.

  5. Alexei disse:

    Ah, Edu… no final das contas acho que os pilotos de F1 são mais ou menos como os dois personagens deste desenho animado aqui: http://www.youtube.com/watch?v=uOSuhxFo76o … Fora do ambiente das pistas, talvez se preocupassem mais em aproveitar a grana que ganhavam e a vida, porque (como os dois enfatizaram várias vezes durante a entrevista) alguma coisa poderia acontecer a qualquer momento. Engraçado como o Piquet falou tanto do acidente em Imola mas não do de Indianapolis, quando quase morreu mesmo.

  6. Caro Edu,

    Você sabe o quanto lhe admiro, mas não concordo em muitos pontos no seu, como sempre, belo texto. Não considero Piquet, naquela época, um tom abaixo de Prost, Mansell e Senna. Estavam todos no mesmo nível. E, sim, o acidente em Ímola foi decisivo para o futuro de Piquet na F1, tanto que ele só conseguiu mais seis vitórias nos cinco anos seguintes, enquanto venceu 17 nos sete anos anteriores.

  7. ronaldo disse:

    Claro que o Piquet sempre foi especialista em valorizar as próprias conquistas, todas elas com o devido mérito. Mas tenho ainda alguns reparos a fazer. Quando você fala que a Williams não era de privilegiar pilotos, deve se lembrar da placa Jones/Reut exibida em Jacarepagua 1981. Existem também histórias variadas sobre as temporadas de 1993 e 1996. A única evidência da esportividade do time é que nenhum piloto foi demitido pelas desobediências.

    O acidente de Frank teria feito Patrick Head desistir do desenvolvimento da suspensão ativa (segundo o próprio Nelson) em função da dificuldade de adaptação do Leão. Vale lembrar que tecnologia não era exatamente o forte dele, já que em 1989, o primeiro time a ter o câmbio semi-automático não rendeu o que deveria.

    Por fim, e gostaria de dar especial ênfase nesse último parágrafo, a insistência de Piquet de que ele levaria o caneco em 88 e 89 vem do motor honda, que teria ficado na Lotus por lealdade a ele. Aí também podem se depreender muitas coisas, como você mesmo falou, a defasagem do chassis por exemplo. No entanto, fica claro pra mim que o Judd foi um motor tampão até a entrega do Propulsor da Renault, já no ano seguinte. Gordon Murray criou com mestria o conceito folha de papel do Brabham BT55 e o levou à perfeição na forma do MP4/4. Mas quem garante que, continuando a fazer o carro em torno do motor Honda, que eles já conheciam desde 1983, não fariam melhor? Lembrando que o que comprometeu a temporada do FW12 foi a confiabilidade do propulsor, já que as duas corridas que o leão completou em 1988 foram em segundo. Em 1989, já com um motor melhor, mas sem pilotos, o time ainda salvou duas vitórias (uma e meia) com Boutsen. A Willimas é notoriamente um time que não se dá bem com mudanças, e exceto no triênio 78/79/80, não foi capaz de mostrar uma evolução rápida como tantas equipes que podemos citar na história do esporte. Todas as quedas do time ocorreram em anos de mudanças radicais em sua estrutura (1983, 1988, 1998 e por fim, 2005). Daí poderíamos fazer outro exercício de imaginação; se a Williams batesse a McLaren em 88 e 89, será que o destino da Honda naquele início de anos 1990 não seria diferente? Muitos concordam que o FW14 após certa altura da temporada já era superior ao MP4/6. Foram dois anos de desenvolvimento de chassis e motor ao redor do propulsor da renault, e dessa vez havia um piloto motivado, que ainda assim esperou mais um ano para levar a taça.

    Imaginando dá ir longe, mas não acho que nenhuma das histórias de nosso tri-falastrão careça de fundamento. Mas isso aí numa mesa de bar…

  8. Dan disse:

    Foram 25 anos de distância entre os eventos eletrizantes protagonizados por Piquet e Mansell ate a data desta campanha e desta entrevista (que a meu ver tem como ponto fraco o péssimo repórter…). Foi tempo o suficiente para mudanças não apenas na categoria, mas nos sentimentos e nos contextos. Piquet se tornou um empresário bem sucedido e focado em resultado$. Frank Williams já não vê grandes problemas em rifar os assentos de seus carros. Mansell tirou o bigode e aprendeu a revidar a acidez de Piquet.

    Voltando ao Piquet,ele não faz a menor questão de se vender de forma diferente do que realmente é: Um ex piloto que não tem que provar mais nada nas pistas, não perde a oportunidade de falar o que pensa (vide o comentário a respeito de quem era o melhor piloto) e tampouco a oportunidade de fazer dinheiro (algo que ele deliberadamente afirma ter sido seu foco desde que notou estar diferente após seu acidente em Imola).

    Já Mansell se mostra um verdadeiro Lord Inglês. Educado ao extremo e desconfortável com a sinceridade visceral com a qual Piquet responde a alguns questionamentos; tanto que se preocupa em, sutilmente, amenizar algumas considerações de seu ex rival (sim, ex…já que fica nítido que não foi o dinheiro quem comprou a presença lado a lado de ambos); como na ocasião onde Piquet diz ser impossível corrigir o cenário do automobilismo nacional e Mansell pontua que mesmo na Inglaterra, berço da F-1, existem problemas e que o importante é não desistir! (uma postura que não precisava nem ser explicada, já que de um lado temos o Mansell envolvido de várias formas com o metiê ao qual pertenceu enquanto Piquet mal se importa e, consequentemente, não quer nem opinar sobre como poderia ser diferente).

    Para finalizar, se alguém gostava do Piquet antes dessa campanha/entrevista, não tem porque mudar de opinião. Continua sendo o mesmo sujeito de décadas atrás. É mais fácil você ter mudado a forma como tolera o comportamento dele (incômodo por vezes) do que qualquer outra coisa.

  9. Miguel Soares disse:

    Eduardo… Estás ficando muito sentimental com a F1. Foi só um comercial. Tira uma onda, faz uma graça dos dois, caricaturize a situação e fica por isso. Amanhã, poucos irão lembrar, além dos que ficarem reclamando e achando que não dá pra relembrar o passado por maio de uma parória ou um comercial cômico como esse.

    Valeu!!!

  10. Carlos Miguel disse:

    Eduardo… Estás ficando muito sentimental com a F1. Foi só um comercial. Tira uma onda, faz uma graça dos dois, caricaturize a situação e fica por isso. Amanhã, poucos irão lembrar, além dos que ficarem reclamando e achando que não dá pra relembrar o passado por maio de uma parória ou um comercial cômico como esse.

    Valeu!!!

  11. Gustavo Reis disse:

    Breve pensata inicial: vocês devem ter visto o Linha de Chegada (Sportv) com os dois. Repararam quantas vezes Piquet fala a palavra ‘dinheiro’?

    Sim, acredito que ‘o passado foi vendido’. Concordo que, nesse caso, aparentemente a cordialidade entre ambos foi restabelecida em nome da publicidade e pelo dinheiro que ambos ganharam com isso. Mas eu particularmente não acho que a decisão deles de participar dessa propaganda seja motivo para apequenar a história. A meu ver, o principal incômodo do Edu foi em ver que a rivalidade de ambos simplesmente se esvaiu por conta do dinheiro. Não concordo com essa visão. Acredito que, se a rivalidade de 86-87 ainda existisse conforme os relatos que vi e vejo por aí, ambos recusariam o convite de participar dessa campanha. Creio que a rivalidade tal como aquela dos ‘devaneios de torcedor’ esvaiu-se não pelo dinheiro, mas sim pelo tempo. 25 anos é tempo demais para manter em si próprio o mesmo sentimento de ‘Tom e Jerry’ que ambos tinham naquela época. A publicidade aproveitou-se do episódio, sem dúvida. Quem sabe o dinheiro até tenha sugerido que aquela rivalidade fosse revivida (e a publicidade sugeriu-nos que tal rivalidade fosse revisitada). Como nas lembranças do Edu, a coisa era muito mais pura, o incômodo foi maior. Comecei a companhar a Formula 1 mais de perto em 88 (completo 31 anos no próximo mês de maio). Penso que talvez por isso não me causa tanta estranheza essa peça. Porém, também não estranharia se fosse possível que nela estivessem Senna e Prost, justamente por saber que, entre eles, tal rivalidade foi apaziguada por escolha própria de ambos (vide o pódio em Adelaide 93 e a saudação de Senna a Prost em Imola 94).
    E quanto à publicidade, cabe o elogio a seus idealizadores: estamos todos aqui discutindo sobre a campanha e esperando a publicação dos próximos episódios.

  12. Mister Fórmula Finesse disse:

    Estou achando sensacional a campanha; a granda maioria dos neófitos de automobilismo não lembra desses grandes duelos do passado e não podemos ficar rememorando os grandes campeões só quando eles aparecem em Goodwod…

    Carros, duelo na pistas, grandes senhores da pista; isso não é vender a imagem ou a alma, é mostrar que a chama ainda arde, quantos monstros (vibe rocky) esses senhores ainda mantém no porão? Vamos dar vivas as lendas que provam que ainda estão muito vivas!

  13. Clap! Clap! Clap!

    Começou com tudo o GPtotal em 2013.

  14. Jovino disse:

    Eduardo, o próprio Piquet me contou sobre o comercial que eles fizeram: ele não sabia nada de como seriam as corridas, que foram três provas de três voltas cada. Segundo ele me disse, ele perguntou para o pessoal da Ford de como seria as disputas e o pessoal da Ford disse que seria como eles quisessem e ele então perguntou: então vale tudo? e eles responderam que sim. A primeira prova o Mansell venceu, pois deu um totó nele. Na segundo o Piquet venceu e na terceira o Mansel vinha na frente e o Piquet mirou na traseira dele e deu uma cacetada. O Mansell deu um 360 gráus e saiu tontindo de dentro do carro puto da vida e o pessoal da Ford se conteram em não rir, mas nós rimos o tempo todo de todos os detalhes que ele nos contou. Inclusive, me passou três fotos de como ficou os carros, mas eu as publiquei no meu blog e depois as retirei por conselho de amigos que disseram que eu poderia ter problemas com os Direitos Autorais, pois a Ford ainda não publicou imagens da briga dos carros. Jovino

  15. Mauro Santana disse:

    Olá Amigos do GPTOTAL!

    É Edu, nós dois e tantos outros amantes da F1 somos privilegiados de termos acompanhado ao vivo e a cores esta disputa tão feroz de 86 e 87, e depois 88 e 89, aonde este quarteto fez história.

    Mas realmente, no momento, não sei o que dizer deste comercial da Ford.

    Quiseram trazer o passado, mas ficou parecendo um teatrão mais que forçado.

    Boa temporada para todos nós.

    Abraço!

    Mauro Santana
    Curitiba-PR

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