A contribuição de Pace

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Uma análise sobre o maravilhoso legado deixado por José Carlos Pace em nosso esporte.

 

Como bem lembrou Marcel Pilatti, este mês completam-se 35 anos desde o falecimento do saudoso José Carlos Pace – o eterno Moco –, naquele triste acidente aéreo na Serra da Cantareira que ceifou também a vida do grande Marivaldo Fernandes e de Carlos Roberto de Oliveira, o Nenê.

Nas circunstâncias em que se deu, a passagem de Moco foi uma tremenda perda para o esporte a motor internacional e, ao menos em minha opinião, a importância deste complexo personagem dentro da trajetória brasileira na F1 ainda hoje parece estar mal dimensionada. Sendo bastante direto, acredito que a continuidade brasileira na categoria máxima, na esteira dos sucessos de Emerson Fittipaldi, deva tanto a Moco quanto ao próprio Rato. As razões para essa importância é que diferem bastante.

Parto, para tanto, de uma premissa muito mais filosófica do que automobilística: a de que determinados eventos só assumem seus verdadeiros significados quando se repetem ao menos uma segunda vez, e afastam para longe as suspeitas de casualidade. Analisando algumas situações práticas, fica mais fácil entender o que estou dizendo.

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Tomemos por exemplo, a maçã de Newton. Ora, se apenas aquela maçã tivesse caído, e somente aquela vez, então em vez de uma lei da natureza, Newton teria presenciado um evento fortuito e isolado, praticamente vazio de significação. Da mesma forma, quando o primeiro avião chocou-se contra a torre norte do World Trade Center, as testemunhas tinham a liberdade de interpretar o acontecido como um acidente impressionante. Apenas quando o segundo avião atingiu a torre sul, passou a ficar claro que a coisa era muito mais grave do que parecia. O segundo evento conferiu significado ao primeiro, dissipando dúvidas em relação à mensagem que deveria ser passada.

Voltando ao nosso tema, acredito firmemente que os bons desempenhos de Pace tenham lançado sementes decisivas para diversas outras participações brasileiras na F1. Afinal, num país sem grandes tradições internacionais no automobilismo, o surgimento repentino de um bicampeão mundial poderia muito bem vir a ser encarado como um fenômeno isolado. Um raio que simplesmente caiu onde não deveria ter caído, uma obra do caos. Algo mais ou menos parecido com o sentimento que restou do sucesso de Gustavo Kuerten no universo do tênis.

Moco, no entanto, venceu, e aí nós temos dois raios caindo num mesmo lugar. Venceu uma única vez, é verdade, mas se estabeleceu no circo, pilotou para uma equipe competitiva, e colecionou uma série respeitável de desempenhos vistosos. Tanto assim, que ouvi da boca do próprio Gordon Murray que tanto ele quanto Bernie Ecclestone jamais duvidaram que Carlos dispusesse do potencial necessário para ser campeão do mundo.

E Moco, além de ser o segundo brasileiro a passar essa impressão, tinha ainda uma característica que o tornava muito mais influente aos companheiros de profissão aqui no Brasil: ele era um representante legítimo do universo de pilotos que competiam ferozmente em território nacional.

Pense, por um momento, em Bird Clemente. Que tal um piloto que curtia tanto a essência de uma condução espetacular, que simplesmente perdeu o encanto pelas corridas quando as derrapagens começaram a representar perda de tempo? Ou Luís Pereira Bueno, que encarava praticamente todos os compromissos da profissão como preços que tinha de pagar para enfim ter a chance de pilotar?

Não, Emerson continuava sendo um mistério indecifrável para muitos dos pilotos nacionais, na primeira metade dos anos 70. Aquela sua calma, aquela frieza tão europeia, aquela capacidade de pensar cada momento, cada curva, dentro da totalidade a ser percorrida… Sem falar na forma surreal como ele se tornou o primeiro piloto do time campeão mundial em apenas quatro corridas. Não aquilo não poderia ser um exemplo concreto a ser seguido. O cara simplesmente tinha “sorte” demais, e ainda por cima guiava como se não fosse brasileiro. Nem adiantava tentar ser como ele, se no fim o sucesso ainda iria depender de coisas como um telefonema de Colin Chapman e um acidente fatal com o virtual campeão mundial.

Mas aí venceu o Moco. Pois é, aquele mesmo Moco que entortava os maravilhosos Karmann Ghia Porsche da Dacon ao lado dos mortais aqui embaixo. O mesmo Moco que descuidava da preparação física, e que tantas vezes se deixava levar pela empolgação, pela sedução das derrapadas, e que poderia ser descrito da mesma forma que a imensa maioria dos corredores nacionais daqueles dias: um sujeito dono de um pé absurdamente pesado. Simples assim.

E se o Moco era capaz de vencer na F1, apesar de todas as suas imperfeições e do difícil caminho que tinha sido obrigado a trilhar, bom, então esse tipo de sucesso talvez fosse algo possível, afinal.

Por fim, ainda caberia ponderar que até mesmo na morte Pace acabou abrindo espaço para a evolução de Piquet na categoria máxima. Esse, no entanto, é o tipo de raciocínio que podemos descartar, dada a força da mensagem que ele passou em vida.

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Ah, que privilégio ver a tocada do velho Pace!

Apesar de ter nascido após seu acidente fatal, tenho a sorte de possuir em vídeo boa parte de suas corridas na F1. E se não era sempre que as câmeras o buscavam, muitas vezes perdendo atuações brilhantes em meio a posições obscuras, é igualmente verdade que em provas como Alemanha ou Áustria 1973 sua estrela brilhou intensamente.

Uma condução brilhante, empolgante, que em nada devia aos melhores dias de gente como Ronnie Peterson. Velocidade e espetáculo num casamento harmonioso e raramente visto entre pilotos de corrida, mesmo na F1. A bem da verdade, se é justo afirmar que Pace não era um piloto completo ou um atleta no sentido mais amplo, é igualmente apropriado lembrar que seu talento e sua habilidade ao volante eram de primeira grandeza.

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A vida de José Carlos Pace transformou-se em biografia pelas mãos de Luiz Carlos Lima, em 1985. “O Campeão Mundial Sem Título” infelizmente é um livro bastante raro, mesmo em tempos de internet. Anos atrás tive a sorte de topar com um exemplar num sebo a céu aberto, e recomendo fortemente a leitura. Mais que isso, penso que uma reedição se justificaria plenamente, dada a importância do personagem, e a carência de fontes de informação mais profundas a seu respeito.

Outra leitura obrigatória é a do capítulo que Eduardo Correa dedicou a ele, em seu clássico “Fórmula 1 Pela Glória e Pela Pátria”. Parte deste material, felizmente, pode ser encontrada entre os especiais do GPTotal, juntamente a uma série de homenagens já prestadas neste espaço ao saudoso piloto.

Um livro esgotado, alguns textos na internet, um punhado de corridas trocadas entre colecionadores… Passados 35 anos, já não é tão fácil desenhar fielmente quem foi José Carlos Pace. Mas, não custa tentar.

Em inglês, Pace é a palavra que representa o potencial de um piloto, dentro de uma corrida. O ritmo de prova, puro e simples. Já em português, Pace é a palavra mágica que encerra a diferença fundamental entre os legados de Emerson Fittipaldi e Gustavo Kuerten.

Márcio Madeira

Márcio Madeira
Márcio Madeira
Jornalista, nasceu no exato momento em que Nelson Piquet entrava pela primeira vez em um F-1. Sempre foi um apaixonado por carros e corridas.

22 Comments

  1. Mauro Santana disse:

    Olá Amigos!

    Segue uma bela entrevista com a Primeira Dama Maria Helena Fittipaldi!

    http://www.almanaquedaformula1.com.br/2009/07/entrevista-maria-helena-fittipaldi-1.html

    Um Show!!!!

    Abraço a todos!

    Mauro Santana
    Curitiba-PR

  2. Eduardo Goo Nakashima disse:

    O Pace tem um grupo do Facebook muito freqüentado, inclusive por seus parentes e ex-pilotos. Como fui fã de primeira hora do Pace, vejo com muito orgulho que, apesar do aparente esquecimento, surpreende-me pessoas nascidas depois da morte dele escrevendo aqui e em outros espaços. A torcida difícil a ele, e as lágrimas pela morte no ano do seu melhor carro valeram.

  3. Rafael Carvalho disse:

    Bom dia amigos do Gp total! Esta coluna sobre José Carlos Pace é fenomenal!

  4. Fernando Marques disse:

    Marcio,

    ao me responder voce tocou num ponto da qual não tenho como rebater. Emerson realmente estava mais adaptado para a Formula 1 daquela epoca. Os Formula 1 não eram lá muito resistentes. Vale lembrar que pilotos como Ronnie Peterson, Clay Reggazoni, Jack Ickx, Gille Villenueve e por que não o proprio Moco eram mais famosos por ter o pé pesado e jamais conqusitaram um titulo mundial pois os carros não aguentavam a tocadas deles. Quando venciam davam show mas quebravam mais que terminanavm as corridas. Pilotos que sabiam dosar os carros como Emerson, Lauda, Stewart dominaram a decada exatamente por causa disso. O Jim Clark eu não vi correr mas teve uma Lotus fabulosa na mão e que aguentava o seu estilo de pilotar. Creio que esta situação só voltou a acontecer com Senna que teve uma Maclaren inquebravel. A partir daí a Formula 1 passou a ter carros mais resistentes pois até então, quem não dosava não pontuava.
    Com relação ao Rindt, naquela epoca todos os pilotos da Formula 1 sabiam que a proxima corrida poderia ser a sua ultima corrida. Não tem o “se” neste caso. O destino quis que Rindt viesse a morrer, assim como Jim Clark entre muitos outros que morreram nas pistas naquela epoca. Quem teve sorte de bater feio e não morreu seguiu em frente.O proprio Emerson sofreu grave acidente onde ele sua Lotus foram parar em cima das arvores mas teve a sorte de não ser o seu dia.

    Fernando Marques
    Niterói RJ

    • Fernando, concordo com tudo que você disse. Apenas, nos tempos do casamento Ayrton-McLaren, a gente ainda pode lembrar de algumas quebras, principalmente em 1989, 1992 e 1993. Creio que a revolução da durabilidade tenha sido motivada pelo fim dos descartes, em 1991, e pela introdução dos reabastecimentos, em 1994.
      Abraço!

    • Mauro Santana disse:

      Por essas e outras, que o GPTotal é um show, e não existe outro site para poder debater agradáveis assuntos de Automobilismo com pessoas super gente boa!!

      Só faltou estarmos numa mesa de bar tomando aquela gelada e uns petiscos neste final de tarde de terça feira!!

      Eta papo gostoso!!!!

      Abraço!

      Mauro Santana
      Curitiba PR

    • Fernando Marques disse:

      Marcio,

      a evolução da Formula 1 neste aspecto pode ter sido prejudical a propria competição em si … as quebras sempre foram um fator surpresa e não são mais … elas não existem mais …
      Sob aspecto da segutança ao contrario a Formula 1 vem sempre em boa progressão … vale lembrar que citei R. Peterson e Gille Villenueve

    • Fernando Marques disse:

      Marcio,

      as quebras sempre foram um fator surpresa … este fator não existe mais na Formula 1 …

      Fernando MArques
      Niterói RJ

    • Pois é, Fernando. O regulamento era ainda tão permissivo, que encorajava a pesquisa em áreas virtualmente infinitas. Quando surgiram os investidores comerciais, as transmissões via satélite, e depois retornaram os fabricantes de automóveis, basicamente o único limite era o dinheiro, e este estava fluindo como nunca.
      De repente, a F1 estava produzindo conhecimento da mesma forma que a indústria bélica em tempos de guerra, e se você desmontasse os diversos carros da era turbo, iria ver que eles eram efetivamente projetos distintos, nascidos e desenvolvidos por vias alternativas. Veja, por exemplo, que em 1991 os melhores motores entregavam cerca de 200cv por litro. Apenas 15 anos mais tarde, à época do congelamento, já se falava em 320… São 60% de evolução em apenas 15 anos!
      E, claro, quando você está no front, quando você lida com tecnologia de vanguarda e não experimentada, os erros são inevitáveis. Carros quebravam mesmo, sem aviso, e você deve se lembrar que mesmo nas últimas voltas ninguém podia ficar tranquilo. Panes secas ou quebras de outra natureza eram frequentes mesmo nos últimos metros de um GP.
      O sistema dos melhores resultados levava isso em consideração. Por sua vez, a fragilidade mecânica agregava valor a pilotos cerebrais, ajudando a tornar o grid algo mais heterogêneo, e os resultados mais imprevisíveis.
      Claro que, quando ocorre a transferência de tecnologia das pistas para as ruas, peças mais duradouras são uma bênção. No entanto, sob o aspecto esportivo, geralmente elas significam corridas menos emocionantes, e costumam ser sintoma de bloqueios artificiais à evolução tecnológica.
      Concorda?

    • Fernando Marques disse:

      Eu estava comentando e fiz alguma coisa errada, quando falava que so Peterson e Villenueve citava a evolução da segurança ja que eles morreram nas pistas … e o Regazzoni ficou tetraplegico tambem por causa de uma acidente que nos dias de hoje não o deixaria com esta sequela …

      Fernando Marques
      Niterói RJ

    • Fernando Marques disse:

      Não só concordo como assino embaixo … e pensando bem a evolução por qual passou a Formula 1 como categoria TOP não poderia ser diferente … mesmo trazendo “prejuizos esportivos” … mas neste caso deixa a FIA inventar regulamentos até que acerte este prejuizo …

      Fernando MArques
      Niterói RJ

  5. Mauro Santana disse:

    Olá amigos do GPTotal!

    Vou colocar mais lenha na fogueira:

    E se Rindt não tivesse sofrido o acidente fatal em Monza!?

    Será que Emerson conseguiria bate-lo na pista?

    Abraço!

    Mauro Santana
    Curitiba-PR

    • Mauro, algumas fontes seguras dão conta de que Rindt pretendia se aposentar ao fim de 1970, mas isso é algo que nunca saberemos ao certo.
      Quanto à possível disputa com Emerson, a gente acaba caindo na especulação. Pessoalmente, acredito que Fittipaldi até poderia levar mais tempo, mas cedo ou tarde chegaria ao nível dos melhores do mundo.
      Abraço!

    • Lucas Giavoni disse:

      Oi Mauro! Essa eu tento responder, num assunto que eu mesmo já debati com o Madeira.

      Acredito que, se Rindt não tivesse morrido, não continuaria na Lotus. Ele não estava nada satisfeito com o nível de segurança dos carros (ficou famosa sua carta aberta, após a paulada que deu em Montjuich 69, e devemos lembrar das pernas quebradas de Hill em Glen no mesmo ano). Creio que o destino de Jochen fosse a Brabham, recém-adquirida por seu empresário e confidente Bernie Ecclestone. Ou trocaria de time já no fim de 1970, com a taça debaixo do braço, ou no fim de 1971, período em que Ecclestone folgadamente já teria convencido o amigo a bandear para seu lado, dado o mau desempenho que o modelo 72C apresentou naquela temporada – os novos pneus slick e a suspensão não falavam a mesma língua.

      Deste modo, mantenho que, de qualquer maneira, 1972 seria de Emerson. Mesmo que o nº2 John Miles não tivesse se aposentado, atitude tomada justamente por causa da morte de Rindt, ele não faria frente ao brasileiro.

      Do mesmo modo, sustento que Rindt poderia ter competido na F1 até o fin da década, uma vez que faleceu com precoces 28 anos – poucos se atentam a esse detalhe. Vitórias fariam parte de seu caminho.

      Aquele abraço!

      Lucas Giavoni

    • Manuel disse:

      Oi amigos,
      Especular nao custa nada !

      Diz Lucas que Rindt tería saido da Lotus no fim de 1970, mas duvido que ele deixasse um carro ganhador. Tambem diz Lucas que Rindt nao estava satisfeito com a segurança, mas recordemos que nessa famosa carta Rindt dizia que o carro era tao rapido que havia margem para aumentar a seguraça. Por isso pedia ele mais segurança ! ( nao reduzia sua capacidade de ganhar )
      Crei recordar que foi Chapman quem disse que se a um piloto se lhe deixa escolher entre um carro rapido e um seguro, este sempre escolhe o rapido, e prova disso é que Rindt continuou na Lotus. Com Rindt e Emerson juntos ( se fosse o caso ) é dificil saber o que tería acontecido, mas creio que Emerson esteve no lugar certo na hora certa e soube aproveitar bem a ocasiao.

  6. Fernando Marques disse:

    Marcio,
    volto a dizer que acho que o Pace não teve o mesmo suporte que Emerson teve ao chegar a Formula 1 … até por que Emerson foi campeão na Formula 3 Inglesa e Pace tambem … de lá Emerson foi guiar a Lotus e o PAce um MArch de Frank Willians … é muita diferença … a não ser que este suporte possa tambem ter o nome de “sorte” …

    Fernando Marques
    Niterói RJ

    • Salve Fernando!
      Pois é, eu usei o sorte entre aspas, porque sempre achei essa uma grande injustiça com o Emerson. Acho que ele tinha uma visão muito precisa de tudo que tinha que fazer para vencer, e naquela altura cuidar do equipamento era uma delas.
      Realmente, não dá nem para comparar as condições enfrentadas por Emerson e Pace quando ambos chegaram à F1, e não restam dúvidas de que as primeiras atuações de Moco com o March antigo foram estrondosas. Duas pontuações em quatro corridas, naquelas condições, era coisa para poucos.
      Mas na F-3 inglesa, o desempenho do Emerson foi um dos maiores em toda a história da categoria. Ele não foi apenas campeão, como fez isso tendo estreado praticamente no meio do campeonato, e com um Lotus que vivia levando pau dos Brabham.
      O espaço na Lotus foi conseguido ali, com aquele desempenho incrível, e logo ficaria claro que Emerson tinha sido uma boa aposta. Em 1972, por exemplo, Dave Walker – que havia dividido os títulos de campeão da F-3 inglesa em 1970 e 1971 – não somou nenhum ponto com o mesmo Lotus 72 que Fittipaldi levou ao título.
      Por tudo isso eu penso que Emerson era um piloto mais bem adaptado à F1 daquela época, e fez plenamente por merecer as chances que teve.
      Pace teve um caminho muito mais difícil, e também exibia uma pilotagem mais próxima daquilo que víamos no Brasil. Por isso, e por ter conseguido se firmar como piloto de ponta na F1 apesar das dificuldades, considero que ele tenha contribuído muito para que os pilotos nacionais passassem a olhar a F1 como uma opção concreta e viável.
      Com ele ficou claro que, mesmo começando em equipes pequenas, seria possível vencer na F1, se houvesse talento bastante para isso.
      Abraço!

  7. Mauro Santana disse:

    Olá Amigos do GPTotal!

    Belo Texto amigo Marcio!

    Você teria o GP Brasil de 1975!?

    Segue um link com um pouco mais do Moco!

    http://www.obvio.ind.br/Jose%20Carlos%20Pace%20-%20o%20Moco.htm

    Abraço!

    Mauro Santana
    Curitiba-PR

    • Salve Mauro!
      Rapaz, infelizmente não tenho essa corrida. Na verdade não sei de ninguém que a tenha, nem mesmo no “mercado negro” dos arquivos de redes de televisão. A Globo, por exemplo, tem apenas algumas imagens. O máximo que encontrei até hoje foram alguns minutos gravados na arquibancada, com câmera super 8. Nada que informe muito.
      Eu soube, inclusive, que dona Elda Pace procura há vários anos uma gravação dessa prova, para completar o museu que ela mantém, com as lembranças do marido.
      Mas uma hora a gente encontra essa gravação por aí.

  8. Pedro Gryschek disse:

    Sinto muito por não ter visto mais coisa do Moco. Uma coisa me chama a atenção, entretanto: Pace era contemporâneo e, salvo engano, até um pouco mais velho que Emerson. Assim, acho que a continuidade em relação aos dois seria dada pelo Nelson Piquet mesmo.

    • Oi Pedro. De fato, Moco era dois anos mais velho que Emerson. No entanto, quando Pace chegou à F1, Emerson já estava em plena campanha para ser campeão do mundo em 72 e, em termos de resultados, podemos considerá-lo o primeiro a seguir os passos do bicampeão mundial.
      Abraços,

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