Entrevista com Luiz Pereira Bueno

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No fim de 2008, tempos em que ainda usávamos trema e eu e Lucas Giavoni tocávamos o saudoso site ultimavolta.com, a vida me deu a preciosa oportunidade de entrevistar o grande Luiz Pereira Bueno, um dos maiores talentos do esporte a motor brasileiro em todos os tempos.
Foi um contato curto, infelizmente único, mas que me marcou profundamente e me permitiu vislumbrar um pouco das virtudes que fizeram dele – não tenho dúvidas a esse respeito – um piloto que poderia ter tido sucesso na Fórmula 1 caso tivesse equipamento para tanto.
Em poucos minutos, numa conversa ainda em telefone fixo de ponta a ponta, pude testemunhar sua disponibilidade para dar atenção a um jornalista pouco conhecido e em início de carreira, bem como a rara lucidez com que compreendia o contexto à sua volta, a memória prodigiosa e a franqueza irrestrita com que encarava a realidade, sem floreios, sem autopiedade, sem vitimização ou qualquer deslumbramento consigo mesmo. Aqueles poucos minutos, enfim, bastaram para compreender que o saudoso “Peroba”, que nos deixaria pouco mais de dois anos após aquela entrevista, tinha as ferramentas necessárias para ser bem-sucedido em qualquer área a que se dedicasse, porque era um perfeccionista, extremamente inteligente e não abria mão da precisão informativa e da verdade, sem se importar se o cenário lhe era ou não favorável.
Apesar de termos tido apenas um contato rápido, o fato é que sinto falta de Luiz Pereira Bueno. Gostaria de poder voltar a entrevistá-lo, de ouvir suas histórias, de poder agradecê-lo pela atenção que me dedicou, e de poder parabenizá-lo por jamais se permitir perder o contato com a realidade dos fatos em meio a tantas possibilidades de narrativas mais confortáveis. Quanto mais o tempo passa, mais me convenço ser essa a virtude mais importante para enfrentar os desafios de nosso tempo.

Aos amigos do Gepeto, é com muita satisfação que divido esse pequeno vislumbre do inesquecível Peroba. Viva Luizinho!

MM: Como foi o convite para correr na Fórmula 1? O Sr. primeiro correu o GP do Brasil de 72. Como é que surgiu essa possibilidade, conta para a gente.

LPB: Minha participação no GP de 72 surgiu por um convite, como também em 73. Um convite formulado por Antônio Carlos Scavone, que foi o pioneiro de trazer fórmulas para o Brasil. No final dos anos 60 e comecinho de 70, ele trouxe Fórmula Ford, depois trouxe Fórmula 3, trouxe Fórmula 2 e trouxe Fórmula 1, por dois anos. Morreu prematuramente naquele acidente da Varig em Paris, e nós ficamos sem o nosso querido Antônio Carlos Scavone, que foi baluarte da coisa.

Ele convidou-me a correr no March que veio sem piloto. Niki Lauda na ocasião não pôde vir, ele era um piloto que ainda estava começando. E eu corri no March com a marca Hollywood que era da equipe que eu tinha na ocasião.

E quanto a essa minha participação, eu fiquei muito entusiasmado porque eu não imaginava mais correr de Fórmula 1, nem tinha imaginado no início da minha vida esportiva. Porque a minha vida foi esportiva, não foi profissional. Eu corri por esporte. Nunca me preocupei com algo mais que viesse em consequência da participação nas corridas. Eu nunca me preocupei que fosse noticiado o meu nome no jornal e nada, nada, nada disso. Eu simplesmente participei de competições… E tinha uma grande, uma enorme possibilidade de fazer. Eu me adaptava a qualquer tipo de veículo, fosse pequeno, fosse médio, fosse mais forte. Inclusive na Fórmula 1, eu senti-me relativamente adaptado.

MM: Antes de guiar um Fórmula 1 o senhor já tinha guiado um carro tão potente, tão rápido assim?

LPB: O máximo que eu tinha andado era o Porsche 908, um carro feito pra competição. O chassi todo de alumínio com 350 cavalos era um carro que andava muito rápido, era um carro veloz. Posteriormente estive nos protótipos com um motor V8 com 460 cavalos, portanto eu cheguei à conclusão que tinha condições de poder guiar um carro forte, um carro com potência. E outras pessoas também pensaram isso, tanto que me convidaram a participar da Fórmula 1.

Agora, só não foi melhor a minha participação, não me satisfez, não que eu não possa ter mostrado alguma coisa de bom ao público, não era esse o caso. Eu tinha que mostrar era a mim, eu sou o meu crítico. Era, e ainda sou. E eu não consegui fazer melhor porquanto a equipe… É, despropositadamente… Aonde eu ia na garagem, e ia regulando, os próprios mecânicos já desregulavam tudo quando eu virava as costas. Eles não gostavam da banca, eles já com a chavinha no bolso voltavam a regulagem. Quer dizer, eles não queriam que eu andasse muito bem. Penso eu que tivessem algum receio que eu pudesse me enroscar com aqueles que vieram da Europa e que participavam do Campeonato Mundial. Não era minha intenção. Primeiro, que eu não nasci para ser herói nacional. Segundo, que eu nunca pensei dessa forma de querer… Eu queria era participar da corrida. Agora, eu queria participar com um carro que estivesse mais próximo daquilo que eu podia fazer. Então o que eu senti é que eu tinha mais aptidões, tinha muito mais a fazer do que o carro ofereceu. E ficou aquém daquilo que eu imaginava.

MM: É, a March teve sempre essa reputação de não dar todo o suporte que podia aos pilotos, ela teve sempre essa fama. De qualquer modo em 72 o senhor terminou na sexta colocação.

LPB: Sim. Completei a prova. Foi o que eu pude fazer. Mas muito… A mim o carro deixou a desejar. Apesar de eu estar limitado com mil giros a menos para a coisa não estragar, não estourar um motor… Enfim, é a mentalidade de cada um. Se fosse eu… Eu tive sempre uma mentalidade mais avançada, inclusive do que a deles, porque não agiram de forma correta.

Então eu fiquei o tempo todo andando dentro das possibilidades que o carro permitia, e fiquei aquém da minha possibilidade de andar. Então não me satisfez muito não. Me decepcionou.

E na segunda vez, na segunda participação, eu fui com um Surtees. Me lembro bem de estar com Ronnie Peterson, nós nos dávamos muito bem. Nós pegamos um sedã, um carro simples naquela ocasião, e demos uma meia dúzia de voltas em Interlagos, trocamos idéias. No dia seguinte ele melhorou dois segundos e pouco e me disse: “Foi de grande valia ter andado com você ontem, porque você me passou curiosidades de Interlagos que eu demoraria mais tempo, sozinho, para conseguir aprender”.

Isso é uma coisa que eu estou dizendo hoje, trinta e tantos anos depois, mas é um fato que me ocorreu. Eu conheci Interlagos 60 anos atrás quando eu tinha 12, hoje estou com 72. Então eu conhecia cada palmo da pista e tive a satisfação de mostrar. E o Ronnie aproveitou, ele era um rapaz inteligente.

MM: É, ele era muito talentoso…

LPB: Todos eles são. Não é? Todos eles são. Bom… Outros nem tanto.

MM: (Risos)

LPB: Se a gente pensar bem não são todos.

MM: É, o Peterson acabou fazendo a pole naquela corrida, provavelmente se valendo das suas dicas…

LPB: É, é possível. Não me lembrava que ele tivesse feito a pole não, eu pensava que tivesse sido do Emerson. No ano seguinte, em 73, veio um Surtees de 72, que me foi oferecido patrocinado pela TV Globo.

(Nota do jornalista: evidentemente neste trecho eu estava falando sobre 1973 e Luizinho estava se referindo a 1972).

MM: E este carro da Surtees, ele era melhor do que o March? E a equipe, te tratou melhor do que no ano anterior?

LPB: Era mais ou menos a mesma coisa. Naquela época a Fórmula 1 não era tão sofisticada como é hoje. A situação era a seguinte: o carro era ruim, e era do ano anterior. Os dois carros de 73 estavam com José Carlos Pace e Mike Hailwood, e eu com um terceiro carro.

No primeiro dia, para você ter uma idéia, eu senti dificuldade em manter esse carro na pista em linha reta. Na reta dos boxes então o problema ficava ainda mais sensível, uma coisa… Difícil de guiar, dificílimo de guiar. Quase que impraticável. Eu dei umas três voltas e parei nos boxes. Então falei pro Surtees: “Esse carro está com algum problema sério. Ele não anda nem em linha reta”. Eles não levaram muito a sério, diziam que estava tudo certo.

Eu insisti, e falei para o John Surtees que deixava o carro à disposição, para que ele colocasse o piloto que ele bem entendesse para guiar o carro. E que ele, como ex-campeão mundial, podia sentar e dar uma volta. Se ele me dissesse que o carro era aquilo… Eu disse para ele isso: “Se você, Surtees, me disser que o carro está normal, que é isso, eu tiro meu capacete aqui e me aposento, nunca mais sento num carro de corrida, porque isso está impraticável.”

Ele então pediu para os mecânicos darem uma conferida geral, e fazerem o alinhamento. E aí constataram que havia 110 milímetros, ou seja, 11 centímetros (!) de um lado mais curto o entre-eixos que o outro…

MM: Que absurdo…

LPB: É, os mecânicos tinham posto triângulos da suspensão invertidos. Aí encurtou o entre-eixos de um lado. O Surtees não falou nada, ele só me olhou assim… Ficou roxo, deu uma bronca em seus mecânicos, e eles desmontaram, alinharam, e eu saí.

Nessa ocasião eles também haviam tirado mil giros do motor. Eu disse que não me importava, só queria que eles alongassem as marchas. Eu sempre guiei por esporte e por prazer, então eu só queria poder guiar um automóvel decente. Não um… Um lixo que não para no chão, impraticável, uma coisa ridícula, aquém daquilo que se imagina em se tratando de Fórmula 1.

Então nós combinamos de alongar as marchas para compensar essa limitação de giros do meu carro. Quando eu saí, a primeira (marcha) foi bem. Quando eu joguei a segunda vi que tinha algo de errado, a rotação tinha caído demais. Eu tinha pedido uma segunda mais longa, mas aquilo estava ridículo! E aí quando eu joguei a terceira eu comecei a soltar a embreagem e o giro foi lá em cima. De imediato eu percebi que as marchas estavam trocadas, e consegui salvar o motor. O posicionamento das marchas na alavanca de câmbio ficou diferente, ficou invertido. A segunda ficou no lugar da terceira, a terceira ficou no lugar da quarta, a quarta veio pro lugar da quinta e a quinta ficou no lugar da segunda. Eles fizeram uma salada.

Eu saí, dei uma volta… Achei a posição e me acostumei!

MM: (Risos)

LPB: Automaticamente eu comecei a me adaptar, e fiz a qualificação assim, pois não teria tempo para acertarem. No dia seguinte a prova não foi nada brilhante, pois o restante do carro também era horrível. Eles andavam também com chavinha no bolso desregulando aerofólio, barras… Então só se tivesse um pit bull ali para não deixar ninguém chegar perto do carro. E assim foi a minha experiência com a Fórmula 1. E eu fico feliz porque ainda andei.

Nessa segunda participação houve um momento em que eu vinha na Subida da Junção, e, quando joguei a terceira, antes de soltar a embreagem o motor silenciou. O carro continuou subindo no embalo e quando terminou a subida eu tentei fazer pegar no tranco, mas não consegui. Fui então para os boxes, onde eles trocaram a caixa elétrica, que naquela altura começava a ser eletrônica.

Quando ficou pronto um “delicado” mecânico me deu um verdadeiro coice no capacete avisando que era para ligar. Se eu estivesse sem cinto teria descido pra dar uma cabeçada com o capacete nele. Mas, como eu era um esportista também levei na esportiva. Acabei perdendo uma volta aí, mas ainda levei o carro até o final e terminei em 12º.

Então minha experiência com a Fórmula 1 foi boa, mas não foi grata como eu gostaria que fosse. Não estou nem falando de resultado, e sim que ela não me satisfez na essência, de um veículo pronto para competição não ter as reações que eu estava comandando.

MM: Quando surgiram esses convites o senhor já tinha a reputação de ser um dos melhores pilotos do Brasil em todo tipo de carro. Naquela altura, fazer duas provas de Fórmula 1, nessas condições, chegou a mudar alguma coisa em sua carreira? Surgiram mais convites ou possibilidades por conta disso?

LPB: Não mudou nada. Na verdade, eu cheguei a ter bons resultados com vários tipos de carros, aqui e na Europa. Venci muitas corridas de Fórmula Ford na Inglaterra. E hoje, olhando para trás, acho que senti muita falta de alguma pessoa que me acompanhasse. Se eu tivesse tido uma pessoa que me acompanhasse, que me orientasse, e na ocasião da Fórmula 1 eu tivesse algum apoio, teria sido muito melhor. Eu sentia muita falta, por exemplo, de um chefe de equipe como o (Luís Antônio) Greco. Em situações como as que eu vivi, ele teria dado uma chamada na turma e feito aquilo que eu transmitisse a ele. Assim eu teria tido uma resposta melhor da Fórmula 1. Eu não tive uma resposta melhor porque eu fui traído. Os ingleses que normalmente são muito corretos não foram nada, nada comigo.

Me adaptar ao carro não foi problema. Se eu conheço o circuito, o carro é o de menos. Mas eu não consegui dar o meu melhor porque as figuras… Os grandes mecânicos que vieram muitas vezes trabalharam para desfigurar o carro. Ao menos deu para sentir alguma coisa, que é o que eu queria.

MM: Passada essa experiência na qual o senhor teve a condição de andar com os melhores da Fórmula 1, e sabendo que não tinha um equipamento à altura, restou o consolo de saber que, nas condições devidas, o senhor teria tido condições de disputar com eles?

LPB: Sim, até porque antes de eu ir para a Europa em 69, eu fazia uma idéia de que os europeus, lá no primeiro mundo, tinham pilotos de uma categoria superior a nós brasileiros. E quando eu fui correr nas categorias de base e enfrentei diversos pilotos que posteriormente foram para a Fórmula 1, eu já vi que a coisa não era tanto quanto eu imaginava. Posteriormente eu participei do mundial de marcas na Áustria, e lá constatei que não havia nada de superioridade, nenhuma superioridade. Eram carros melhores, estruturas mais organizadas. E nós andávamos com menos motor, freios tão bons quanto, ou um pouco menos, e muito menos pneus (Luizinho ocupou a sétima posição nessa prova, entre 27 inscritos).

Dava perfeitamente para ter enfrentado todo esse pessoal. Evidente que eram astros, como são astros hoje. Mas nada de outro planeta não, nada que a gente não possa suplantar não. Eu senti que estaria enquadrado no grid deles, lá pra frente, andando no grupinho dos melhores. Eu senti que eu tinha condição.

MM: Para encerrar, o senhor acha que o fato da gente ter no Brasil uma pista fantástica como era Interlagos antiga ajudava nesse sentido? Quero dizer, quando o piloto saía daqui para correr lá fora ele fatalmente já conhecia quase todo tipo de curva… O senhor acha que havia alguma vantagem pelo fato de nossos pilotos terem treinado numa pista tão completa?

LPB: Sem dúvida nenhuma. Interlagos era um circuito desafiador. O próprio Ronnie Peterson ficava encantado de vir aqui, como todos os outros. Porque era desafiador. Você fazer a 1 e a 2 com o pé embaixo a 250 km/h não é pra qualquer “Zé Mané”. Tem que saber andar, tem que saber conduzir e saber também dos seus limites, então eram poucos que faziam isso. Eu cheguei a fazer…

Márcio Madeira
Márcio Madeira
Jornalista, nasceu no exato momento em que Nelson Piquet entrava pela primeira vez em um F-1. Sempre foi um apaixonado por carros e corridas.

17 Comments

  1. Rubergil Jr disse:

    Marcio, muito boa esta entrevista.

    E aproveitando o gancho, não seria legal você e o Lucas Giovani lançarem um livro sobre as primeiras 101 vitórias do Brasil na F1, baseado naqueles textos épicos do saudoso UltimaVolta.com?
    Tá, ok, eu não consigo imaginar o tamanho do trabalho que é elaborar e editar um livro, mas seria muito especial, dada a qualidade do material que vocês elaboraram. Seria um dos meus livros de cabeceira!

    Grande abraço!

    • Leandro disse:

      Ótima idéia!

    • Fico muito feliz que você se lembre daquele trabalho, Rubergil.
      Andei conversando com Lucas a esse respeito, e para ser honesto já temos até uma editora que comprou a ideia.
      Temos a maioria daqueles textos (você por acaso tem todos?), e bastante material complementar, que certamente renderia mesmo um livro bastante especial.
      Temos que cumprir alguns compromissos antes disso, mas é nossa intenção sim montarmos esse livro assim que a vida permitir.
      Muito obrigado pelo incentivo, mais uma vez.

      • Rubergil Jr disse:

        Marcio, sim, tenho todos os textos! Baixei em txt para lê-los no celular (época de economia de 3G kkkk).
        Se precisar tenho no meu computador ainda. São textos preciosos.
        Abraços!

        • Ah Rubergil, nem acredito que você guardou esse material, meu amigo.
          Se puder encaminhar para meu e-mail (marciomadeiradacunha@gmail.com), eu te agradeceria demais por isso, de verdade.
          Forte abraço, e obrigado de coração.

    • Fernando Marques disse:

      Faço questão de comprar um exemplar desse livro … Não esqueçam de mim …
      Aliás aproveitando o ensejo quero saber como adquirir um exemplar da biografia do Roberto Moreno.

      Fernando Marques

  2. MarcioD disse:

    Sem sombra de duvidas um dos melhores pilotos brasileiros de todos os tempos. Lembro-me bem dele no principio dos anos 70, quando comecei a acompanhar automobilismo. Faltaram-lhe maiores oportunidades para mostrar seu talento no exterior.

    Na sua primeira participação na F1, em Interlagos 72, com o March, cujo aerofólio dianteiro elevado parecia uma mesa, ele bateu o recorde do anel externo do circuito.

    Com relação á sua participação na equipe Hollywood me lembro dele pilotando o Porsche 908/2, o Maverick Berta na divisão 3 e o protótipo Berta Hollywood com motor Ford 302 preparado na divisão 4. Com esses carros ele arrasou a concorrência.

    Com o Porsche 908/2 sendo levado para a Áustria, correndo contra carros muito superiores, como a Ferrari 312 PB e os Gulf Mirage, conseguiu largar em 7º.

    E houve uma disputa eletrizante dele pilotando o 908/2 contra o 908/3 de Reinhold Joest nos 500 km de interlagos de 72.

  3. RAFAEL FRIEDRICH RUDOLF BRANDÃO MANZ disse:

    Incrível, incrível. Em Salvador perto de completar 18 anos sonhava com o dia de poder comprar a 4Rodas e ler sobre automobilismo. Parabéns, não tem como não vir aqui sempre; Vida longa e próspera Gepetos.

    • Muito obrigado pelo retorno e pela atenção, Rafael.
      Fico feliz que tenha gostado, e pela chance de poder relembrar um pouco de um dos maiores pilotos que tivemos.
      Forte abraço e escreva sempre.

  4. Leandro disse:

    Obrigado por compartilhar conosco!

  5. Fernando Marques disse:

    Amigo Márcio,

    que privilégio o seu podendo entrevista o LPB … que aliás serve como exemplo aos mais novos dos tempos do automobilismo raiz … áureos e saudosos tempos …
    Que foi muito bem representado pelo LPB, um ícone do automobilismo brasileiro, que por falta de ambição ou apenas amor ao esporte não trilhou na época o o mesmo caminho de Emerson, Wilsinho e Pace. O que na minha opinião, pois curti muito das vitorias dele pelas revistas 4Rodas e Auto Esporte, era do mesmo nível da trinca brasileira que brilhou na Europa.
    Aquele Maverick Berta da Hollywood … que espetáculo … só mesmo o LPB com crédito para pilota-lo

    Fernando Marques
    Niterói RJ

    • Obrigado pelo generoso retorno de sempre, meu amigo.
      De fato, ele era um piloto brilhante, um dos melhores pilotos do mundo em sua era, e foi um dos entrevistados que mais me marcou ao longo de minha carreira.
      Fico feliz que você tenha gostado.

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