Fórmula Whatsapp

Nós, do GPTotal, temos um grupo do ‘whats‘. Em dia de corrida, é claro que o celular apita o tempo inteiro.

Seguem alguns trechos de ontem:

– Quer dizer que agora temos o pneu violeta?

– F1 Super Nanny: hoje, Donington 93 começaria sob Safety Car!

– Creio ser o único da turma que viu a regata de 1972 ao vivo…

Depois de um começo de temporada em que tivemos várias corridas bastante disputadas, vimos um GP de Mônaco (com chuva) deixar a desejar. Será?

Nova mensagem no grupo dizia: ”eu estou gostando da corrida, estou achando tudo no limite, tudo no fio da navalha — menos Massa e Nico”.

Na verdade, testemunhamos poucas brigas por posição de fato, mas vimos diversas disputas que, limitadas pela tradicional dificuldade das ruas de Monte Carlo, não permitiram o clímax.

O erro crasso da Red Bull no pitstop de Daniel Ricciardo tirou do australiano uma vitória que, poucos devem discordar, era praticamente certa.

Em uma cena que fez lembrar os períodos áureos de Eddie Irvine na Ferrari, a equipe escolhe o set ERRADO de pneus e, quando efetuando a troca, retorna para trazer o novo jogo.

A partir dali, vimos Daniel perseguir Lewis mas, salvo alguns breves momentos entre o túnel e a saída, não houve nenhum ataque contundente.

Em tempo: as manobras de Hamilton para defender-se de Ricciardo na chicane e na retomada não me pareceram passíveis de punição.

Ou então estaríamos novamente vivendo dias de Super Nanny.

A frase de Sebastian Vettel nesse fim de semana é algo que geralmente só ficava na boca de fãs e jornalistas: ”É um lugar onde o piloto pode fazer uma grande diferença ao invés do carro”.

Muito bom, portanto, ver Sergio Perez terminar uma posição acima.

Vettel só ganhou lá em 2011, naquele ano em que ele não ganhava somente quando o carro quebrava.

Mais do whats: ”Talvez – talvez – esta sacada da Mercedes em usar o pneu violeta tenha a ver com aquela tal capacidade de processamento de dados superior às demais equipes. Mas sei lá porque o pneu mais macio não deu a ele uma vantagem de desempenho”. A conclusão é que “fosse em outra pista, tinha ficado pra trás“.

De certa forma, Hamilton emula Senna em 1992: foi em virtude de um erro da equipe do adversário que era o grande favorito que, mesmo com um carro um tanto mais lento, ele conseguiu chegar à vitória.

A diferença, é claro, é porque a Mercedes é a Williams de 1992 – e desta vez as limitações do carro alemão foram somente por conta dos pneus. Quem, como falamos no whats, lebrou Senna-92 foi Alonso: ”segurou o carro de outro planeta”.

Mas Nico, como dito de início, não teve nem 10% do ímpeto de Mansell: o que aconteceu com o alemão hoje?

Façam suas apostas!

Do whats, tivemos: “Essa vitória o Hamilton deve à obediência de Rosberg à ordem da Mercedes“.

Max Verstappen também foi personagem no whats: “Verstappen repete Maldonado: vence na Espanha e bate em Mônaco“.

Do imbróglio Ericsson e Nasr: 4 carros enfileirados para chegar à Rascasse, é óbvio que ia dar m…, senhor Marcus.

Sim, sou(mos) favoráveis à disputa, a ver pilotos botando de lado mesmo, mas ali não tinha absolutamente nenhuma chance.

As cenas posteriores (o tio-chefe, o provável pedido de desculpas do sueco e a entrevista do brasileiro) mostram o estado de coisas na Sauber.

A definição no whats foi perfeita: “estavam brigando por um prato de comida“.

E o patrocínio do Banco do Brasil, Temer?

Nada a ver com nada, mas logo após a corrida vi esse clip de David Guetta (me consta ser de 2014) que tem como tema a Fórmula 1:

httpv://youtu.be/EVr__5Addjw

Vale por algumas cenas clássicas, mas… bem, um dia tivemos George Harrison fazendo música sobre a categoria máxima…

Mas David Guetta é mais legal de mandar no whats, não?

Na quarta-feira, Lucas Giavoni fala sobre as 500 milhas de Indianápolis.

Abraços a todos!