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O GP da Malásia de 2013 foi uma boa corrida, mas deixou muito mais perguntas do que respostas...

Um dos GPs da Malásia mais memoráveis dos últimos tempos: normalmente, ficamos aqui reclamando de provas interrompidas, “Tilkinfluence”, etc. Mas dessa vez foi uma boa corrida, com emoções em muito artificiais graças ao nosso regulamento de merda: pneus  projetados para se arrebentarem, asa traseira, e tudo mais. E também com as interferências da equipe. A corrida de Sepang 2013 deixou mais perguntas que respostas.

A prova teve lances importantes a partir da largada: Felipe Massa foi “pra cima do Alonso”, fechando o espanhol. O tal “cuidado” elogiado pela transmissão esse colunista não viu: Massa já não tinha Vettel ao alcance, e optou por segurar sua posição. Alonso havia partido melhor, e o brasileiro perderia quatro posições em poucas curvas, o que praticamente acabaria com suas chances.

Foi uma corrida triste de Massa. Muito tempo perdido atrás de Hulkenberg, e conseguindo se recuperar só no trechinho final, com pneus novos. Será o o caso de nos perguntarmos quão bom é o carro da Ferrari? Bem, ele está à frente de Alonso no campeonato!

O espanhol – cujo manejo com os boxes pode ter lhe dado o segundo lugar na Austrália – dessa vez perdeu sua corrida justamente por não ter parado antes. Um incidente normal de corrida entre ele e Vettel (Fernando poderia ter evitado?) que causou problemas na asa, mas uma falha capital sua não entrada nos boxes: até por questões de segurança, deveria ter sido naquela primeira volta seu pitstop.

Paciência na Scuderia. Os últimos três anos têm sido assim: inícios aparentemente bons alarmados no decorrer das primeiras etapas.

Pergunta: Alonso já é tão odiado em terras tupiniquins quanto foi Schumacher? Leitores aqui do site sugeriram, antes da prova malaia, que o cenário ideal para o GP fosse uma vitória de QUALQUER piloto aliada a uma quebra do espanhol.

A Mercedes tinha, ano passado, como maior problema as longas distâncias e o ritmo de prova: lembrem-se bem que, nas provas iniciais de 2012, os carros da equipe alemã eram assíduos frequentadores da primeira fila – mesmo com Schumacher longe de seus melhores dias.

Dessa vez, parecem estar melhores: a aproximação de Rosberg foi digna de nota, marcando voltas mais rápidas em sequência. Mas o filho de Keke está dividindo a equipe com Hamilton: é complicado, o negócio.

Podemos comparar a situação de ambos à de Massa-Alonso na Ferrari: mesmo estando lá há muito mais tempo, a chegada do superstar lima suas chances de ser “primeiro piloto”. Não à toa, o próprio Hamilton pareceu contrariado sendo favorecido por ordens de equipe.

Creio que Hamilton será poucas vezes superado por Rosberg em treinos – afinal, é muito mais rápido. Por outro lado, em tirmo de prova não tenho visto um muito superior ao outro: Brawn é quem decide.

E Button? Mesmo com a bomba produzida pela McLaren, o inglês fazia boa corrida. Mas aí veio a parada nos boxes “a la Williams” 80-90… 2013 parece ser um ano tão ruim quanto 2004.

Falando em pitstop, foi cômico ver Lewis Hamilton parando nos boxes da McLaren: será que ele sente saudade do time inglês? Bem, desse carro, não tem como nem por quê.

Lewis vai cada vez mais se firmando como o Mansell da nova geração: extremamente rápido, e dono de trapalhadas antológicas.

E Kimi, vencedor da primeira etapa? Será que poderá almejar algo mais que vitórias ocasionais?

Raikkonen fez uma corrida nula. Dificuldades em ultrapassagens, e alguns erros bobos em dados momentos. Sempre considerei como maior adversário do finlandês… ele mesmo. Sua falta de compromisso, genial em muitos sentidos, às vezes se converte numa falta de concentração e de garra.

No dia da morte de Hugo Chávez, tivemos diversas piadas envolvendo Pastor Maldonado: agora, sem o apoio do político, é o “se vira nos 30” para o piloto. E – mesmo sendo mais uma terrível coincidência do que propriamente uma consequência – parece que o venezuelano está dando um recado: “Sin Chávez no soy nada

Os pneus não foram TÃO decisivos dessa vez: salvo alguns momentos específicos de trocas de posições, não se pode atribuir aos compostos a decisão na corrida: de maneira geral, foi tudo mais equilibrado.

Mesmo assim, Helmut Marko andou alertando que a Pirelli promete mudanças

Em sua coluna passada, Eduardo Correa falou sobre as más largadas de Mark Webber: parece que o canguru leu nosso guru, e dessa vez largou muito bem: de quinto para terceiro, e com chances ótimas de chegar a segundo já no início (alternou a posição com Alonso, até que chegasse a reta).

Webber fez uma das melhores corridas de sua vida, até onde eu me lembre…

Mas tinha um Vettel no meio do caminho. E um Adrian Newey. E motores mapeados.

Por favor! Parem com essa de elogiar a Red Bull por seu “espírito de liberdade”, por “não agir como a Ferrari”. Fato que os italianos são bem mais escancarados, mas… será que apenas não são mais escancarados?

Mark Webber e sua clássica “Nothing bad for a second driver”, dessa vez evocou o Gilles Villeneuve em Ímola-82, como foi muito comentado em nossa página no facebook.

E Vettel emulou, em escala menor, o Schumacher do pódio de Áustria 2002…

Jogos de equipe à parte, sinto que Vettel ainda não encontrou seu melhor ritmo.

Ele não tem conseguido se impor da mesma forma que fez em ano(s) passado(s). As estratégias da Red Bull me pareceram bastante favoráveis a Seb. Assim, mais um ponto para Webber, que conseguiria ficar à frente do #1 até onde era possível.

Como Webber reagirá a essa situação? Sua posição na linha de chegada, lá do outro lado da pista, a forma como agiu no salão que levava ao pódio, o champagne não trocado com Vettel.

Será que Webber “larga os bets”? Ou será esse um soro antiofídico, e ele fará em 2013 a melhor temporada de sua vida?

Essas e outras perguntas começarão a ser respondidas daqui a 3 semanas, no GP da China.

Não deixe de visitar-nos no Facebook, além de relembrarmos diariamente as 41 vitórias de Ayrton Senna, muitas outras curiosidades do mundo da Fórmula 1 são abordadas.

Boa semana a todos!

Marcel Pilatti

Marcel Pilatti
Marcel Pilatti
Chegou a cursar jornalismo, mas é formado em Letras. Sua primeira lembrança na F1 é o GP do Japão de 1990.

24 Comments

  1. Mauro Santana disse:

    Senhores, vamos lá:

    Moss respeitava o Fangio, e conseguiu ser campeão na F1?

    Coulthard respeitava o Hakkinen, e conseguiu ser campeão na F1?

    Barrichello respeitava o Schumacher, e conseguiu ser campeão na F1?

    Por essas que Webber e Massa não vão conseguir serem campeões na F1!

    • Lucas disse:

      Você vai me desculpar Mauro, mas esse tipo de raciocínio é bem falho. Fangio era um dos pilotos mais honestos e honrados da história do esporte, jamais se envolveu em qualquer tipo de pilantragem, e foi campeão cinco vezes. Vale lembrar que ele não tem *um único* abandono que não tenha sido por falha mecânica. Já Nino Farina era o “Schumacher” da época (e como naquele tempo esse tipo de coisa podia ter consequências bem mais graves, duas mortes de pilotos são atribuídas a ele), e ganhou só um campeonato.

      Jackie Stewart e Emerson Fittipaldi também são exemplos de honestidade, e juntos dominaram a categoria, por várias temporadas seguidas, com três títulos para Stewart e dois pro Emmo. Mika Hakkinen, se por um lado teve muitas ajudas de Coulthard, também o ajudou em seu último ano na categoria. Ah, e apesar do fato de que tem muito brasileiro que gosta de chamar Alain Prost de “piloto sujo” por conta do que aconteceu em 89, se formos olhar a carreira dele como um todo vai dar pra ver que é um caso isolado: ver o francês se envolvendo nesse tipo de coisa era absurdamente raro – a taxa de abandono dele por acidentes, batidas ou rodadas é baixíssima (a maioria no início da carreira – de 88 a 93 por exemplo isso só aconteceu três vezes – duas delas nas decisões de 89 e 90). E ainda assim o cara foi campeão ou algo muito próximo disso na esmagadora maioria das temporadas em que correu.

      Sinceramente, eu fico realmente P da vida quando aparece gente defendendo que piloto tem que ser FDP para ser campeão. Não é porque Massa é “bonzinho” que ele nunca vai ser campeão: é simplesmente porque ele está anos-luz abaixo de Alonso em qualidade. Vale lembrar que ele próprio já teve seu ano de primeiro piloto (e Kimi fez o papel de segundo sem reclamar), e não foi campeão.

      Enfim, entre os maiores gênios desse esporte estão pilotos que tinham moral irretocável quando no volante de um carro de corrida. Dizer que só se ganha corrida sendo desonesto é uma absurda falta de respeito com esses pilotos.

  2. Ronaldo de Melo disse:

    Acho que é uma questão de manter a palavra empenhada. Da mesma forma que ocorreu na Turquia com os mesmos pilotos, pedem pra tirar o pé e obedece quem quer? Difícil. Se o piloto perde a confiança nas informações que vêm do pitlane será como voar às cegas.
    Muitos se lembraram de Villeneuve e Pironi, e acho que o caso é bem emblemático. O australiano não é tão brioso quanto Gilles, mas é uma situação que pode despertar o tipo de pilotagem que põe em risco a segurança dos pilotos.
    Todos queríamos ver a briga na pista, mas com lealdade. Se não for cumprir, basta não prometer.

  3. Fernando MArques disse:

    Mauro,

    acho que o grande problema desta polemica envolvendo os pilotos da RBR é se a hierarquia foi ou não respeitada. E numa equipe é fundamental haver este respeito. Me parece que o Vettel neste sentido falhou. No mais concordo contigo. As disputas tem que ser restritas dentro da pista. E infelizmente nós estamos tendo muitos exemplos ao contrario disso. Mas tem alguem rindo com isso tudo e o neme dela é a Ferrari … O Alonso vai alfinetar com certeza …

    Fernando Marques
    Niterói RJ

  4. Mauro Santana disse:

    Completando

    Vettel esta sendo taxado de sujo por ter vencido o canguru na pista, numa das melhores disputas que a F1 já proporcionou!?

    Então querem mais o que!?

    Faltou ao Canguru manco do Webber braço e garra para impedir o alemão de vence-lo!

    Repararam que a F1 esta cada dia mais e mais com essa choradeira de que um tem que vencer a mando da própria equipe!?

    Quem um é o protegido e que o outro não é!?

    Corrida se vence na pista, e o Vettel fez isso, e o Canguru manco comeu borracha.

    • Lucas disse:

      Na verdade, não foi “braço e garra” que faltou ao Webber para vencer o Vettel. Faltaram-lhe os vários cavalos de potência que ele perdeu no momento em que mudou o mapeamento do motor. Quando os dois estavam em condições iguais, foi justamente o Webber que teve muito mais “braço” e “garra”. Pergunto aos que estão defendendo o Vettel e dizendo que ele tem algum mérito nessa vitória: onde estava a superioridade dele em relação ao Webber em todo o resto da corrida? O Webber largou em quinto, em duas voltas já era segundo, foi pra liderança já na quinta volta e *em nenhum momento da corrida* o Vettel conseguiu tirar a liderança do Webber. Isto é, foi o Vettel que não teve nem braço nem garra pra vencer essa corrida – ele só teve “esperteza”, pra usar um termo leve.

  5. Fernando MArques disse:

    Só complementando apesar de tudo gostei da corrida … valeu a pena ter acordado cedo para assisti-la …

    Fernando Marques
    Niterói RJ

  6. Marcel Pilatti disse:

    Fabiano e Moy:

    em nenhum momento do texto atribuí à Ferrari à decisão pela não entrada do espanhol nos boxes;

    sobre o ódio ao espanhol no Brasil, é justamente pela parcela “não especializada”.

    Dentre os ditos “especialistas”, mais fácil achar grupos anti-Senna, Rubens e Massa.

    Abraços!

    • Moy disse:

      Grande Marcel,
      Não me referi ao texto. Foi reflexão minha mesmo 🙂
      O Domenicali assumiu que a culpa foi da equipe mesmo. O Alonso não teve “ingerência”.
      Então ficou estranho a equipe não ter tido pulso, no episódio da Malásia.
      Enfim, o cara é bom. Mas é amado e odiado por muitos. Faz parte.
      Continuarei torcendo pelo Kimi e pelo Sutil \o/

    • Fabiano Bastos das Neves disse:

      Marcel Pilatti,
      Eu não disse que você atribuiu a Ferrari a decisão pela entrada, fui mal entendido.
      Só que mais uma vez vou discordar de ti, “mais fácil achar grupos ant-Senna, Rubens e Massa”? não mesmo.
      Não sou “especialista”, só apaixonado pela F1, mas jamais seria anti qualquer piloto brasileiro, e acho que a maioria dos apaixonados é assim. Ficamos decepcionados com algumas atitudes do Senna, com muitas escolhas do Rubens e com algumas fraquezas do Massa, mas quem gosta de F1 não pode ser “anti” qualquer um destes personagens.
      Quem gosta de F1 é “anti” ordens de equipe idiotas como as ordens que vimos na corrida da Malásia. Uma pena que elas estejam ficando cada vez mais comuns.
      A atitude de Vettel com um “modus operandi” diferente teria sido muito boa. Bastava ele ter comunicado via rádio que não iria desistir da vitória e que (os chefes da equipe) mandassem o Webber “pôr as barbas de molho”. ISSO EU QUERIA VER! Se alguém pode fazer isto é ele, o Alonso ou o Hamilton, duvido que fiquem desempregados!

  7. Fernando Marques disse:

    MArcel,

    faço parte dos tupiniquins que torcem contra o Alonso por causa de seus privilégios na Ferrari … assim como dou muito pouco credito as conquistas do Alemão Queixudo pelo mesmo motivo … mas comungo da mesma opinião do Mauro Santana … o Massa deu mole …

    No mais a grande pergunta deste fim de semana é realmente sabermos se o Vettel é protegido ou não na RBR como indagou o o Webber … se for torço contra a ele também …

    Fernando Marques
    Niterói RJ

    • admin disse:

      Olá Fernando: é a isso que me referi: que seu xará – hehehehe – não é apreciado em nossas terras já desde a época da espionagem, depois o singapuragate, e mais ainda com o choque com o Massa.

      Abraços, Marcel

      • Fernando MArques disse:

        O Alonso é o melhor piloto da Formula 1 na atualidade. Ele precisa disso para andar na frente do Massa ou de brigar pelo campeonato?
        ]

        Creio que não

        fernando Marques

    • Leonardo - RS disse:

      Fernando,
      Não acredito que o Vettel seja tão protegido assim, veja que a equipe se pocisionou contra Vettel em favor do Webber, na minha opinião quiseram unicamente evitar o confronto entre os dois, já pensou se os dois batem e saem da corrida? Newey e Horner passaram maus momentos nos boxes. E a expressão séria do Newey e de preocupação do Vettel antes do pódio evidenciou isto.
      Se fosse a ferrari provavelmente teriam dado um jeito de tirar o Webber do caminho para favorecer Vettel, mas não o fizeram, e Webber defendeu a posição com unhas e dentes. Também não acredito que Webber tenha conseguido defender sua posição tão ferozmente se tivessem mudado o mapeamento do motor como estão dizendo.

      • Fernando Marques disse:

        Leonardo,

        se o Vettel está protegido ou não só veremos mais a frente … e vai depender muito das atitudes do Webber …

        Fernando Marques

        • Leonardo - RS disse:

          O Mark Webber, como segundo piloto nunca aliviou muito para cima de Vettel, a largada do GP Brasil por exemplo valendo título, até o Briatore deu pitaco dizendo que o único que tinha ajudado a Ferrari naquela corrida tinha sido Webber.

          Veremos…

  8. Moy disse:

    Ferrari: Quando o Alonso entrou na frente do Massa pra trocar pneus na Austrália, foi decisão dele. Já quando o cara fica na pista, colocando em perigo ele e os outros, foi decisão da equipe?
    Enfim, não cola mais as desculpas da ferrari, pra ferrar o Massa, ou quem seja o segundo piloto.

    Red Bull: O Vettel jogou sujo. Mas e a equipe, com suas telemetrias desenvolvidas pela NASA, não percebeu que ele continuou acelerando e não mexeu no pitôco? Pq não avisaram o Webber que o cara tava mais rápido e que ele apertasse o botão da felicidade?
    Enfim, me engana que eu gosto. O importante é ser diplomático e dizer que vão resolver internamente. Sei …

    Mercedes: Foi triste o que fizeram. Ficaram com cara de ferrari a partir de agora. Já tinham o Brawn, faltava apenas o modus operandi.

    No mais, foi uma boa corrida. Torci pelo Sutil e pelo Kimi.

  9. Mauro Santana disse:

    É o seguinte:

    Eu apoio a atitude do Vettel, o cara quer ser tetra e não vai dar chances ao australiano, que se fosse um cabra macho mesmo, tinha impedido o alemão de vence-lo na pista.

    Mesma coisa o Rosberg, ficar choramingando no rádio que era mais rápido que o Hamilton, e desta maneira solicitando a equipe a inversão das posições.

    Será desta maneira que Rosberg quer bater o Hamilton?

    Vai tomar pau do inglês!

    E o Massa!?

    Alonso sai da prova na 1ª volta, e ele tem que aproveitar estas oportunidades, pois vão ser raras, e logo logo a Ferrari vai mexer os seus pauzinhos para colocar o espanhol na frete.

    É isso, como diz o ditado “quem chora mais, ganha menos!”

    Abraço!

    Mauro Santana
    Curitiba-PR

  10. Na Mercedes, parece claro que um acordo foi feito após a prova. Quem estiver na frente após a última rodada de pit stops irá trazer o carro sem ameaças do companheiro de equipe. Nico vai cobrar isso quando estiver na frente, e a situação só irá mesmo fugir ao controle caso essa não seja uma postura de mão dupla. Ademais, hoje o limitador de Lewis foi um erro da equipe, não dele.
    Já na Red Bull a coisa está muito mais azeda. A própria direção da equipe se posicionou abertamente contra a atitude de Vettel, de um jeito que eu francamente não esperava. Se antes não seria possível esperar qualquer apoio por parte de Webber, agora Seb pode esperar uma tremenda pedra em seu sapato. E aposto que ao menos um deles deixa a equipe ao fim do ano.
    Abraços!

    • Rafael Oliveira disse:

      Se um deles deixar a equipe, com certeza absoluta sera o Webber. A Red Bul não vai ter coragem de mandar o tri campeão da F1 embora da equipe, a não ser que a Ferrari seja o caminho do alemão mas caso contrario ….

  11. ao ver vettel lembrei exatamente do Shume. Uma mancha irreparável q ele levará para sempre na sua carreira. Ninguém esquece — ao menos espero q a consciencia dele n esqueça — “dick vigarissess”. De alonso, ainda considero ele o melhor do grid. so opiniao msm.

  12. Fabiano Bastos das Neves disse:

    Boas & más do Marcel e do GP da Malásia!
    Boa a sua comparação do Hamilton com o Mansell, dois ingleses trapalhões ao estilo Mr. Bean. Só falta ele aprender a fazer as caretas do Senhor Bean. Talvez tenha sido o ponto alto da corrida as gargalhadas que dei assistindo ao “ato falho” do menino que queria ser Senna, mas não passa de um Mansell. Rápido como poucos, mas lhe falta consistência.
    Má a sua ideia de que os brasileiros odeiam Alonso, talvez alguns curiosos da F1, não os verdadeiros fãs. O que estes odeiam sim é o Ferrari “style” de ferrar com os segundos pilotos. Gostei da sugestão do Sérgio Maurício, narrador da Sportv, de que o que as equipes fazem é um atentado aos direitos do consumidor. Duvido que os torcedores que pagaram para assistir a corrida em Kuala Lumpur pagaram para ver os carros em fila indiana esperando a benção do chefe para fazer uma ultrapassagem.
    Boa também a sugestão da equipe da Spotv de abolir a comunicação por rádio para reduzir a influência da equipe nestas decisões. Também sou partidário da ideia de que o piloto têm que administrar sua corrida e tomar decisões sozinho.
    Má, muito má mesmo, a arriscada decisão “da Ferrari??” de manter o Alonso na pista. Sem rádio, acredito que o espanhol teria entrado nos boxes para trocá-la, ou ao menos não estaria culpando a equipe pela decisão equivocada.
    Boa a sensação de assistir aquela briga entre os pilotos da Red Bull, ao menos enquanto não soube da “palhaçada” da ordem que foi dada e desrespeitada pelo Vettel, o que tirou toda a graça da disputa, dando impressão de uma disputa artificial, e transformou a boa sensação em má. Acho que o alemão perdeu muito mais do que ganhou com a atitude tomada.
    Pior ainda foi ver o Nico sendo “segurado” pelo Ross Brawn, como um pit bull na coleira, para não passar o Hamilton. Novamente as ordens de equipe estragando o espetáculo.
    Pelo que li até agora, as situações foram parecidas, mas com diferenças importantes:
    – No caso Red Bull, ambos pilotos receberam ordem da equipe, que queria preservar seus equipamentos e o bom resultado, e somente o Webber obedeceu a ordem, o que acabou por lhe custar a vitória. Talvez ele perdesse a corrida mesmo que o pessoal dos boxes não tivessem interferido na disputa, mas quem vai saber agora?
    – Já no caso Mercedes, Hamilton teve que reduzir a performance do seu motor para ter combustível para chegar ao final da prova, ou seja, o Nico Rosberg não tinha culpa nenhuma pelo erro da equipe no cálculo do combustível no carro do inglês e não tinha por que abrir mão da disputa pelo pódium ou até mesmo pela vitória, afinal eles não estavam tão longe das Red Bull quando Nico chegou no Lewis.
    Penso que as equipes terão muitos problemas para gerenciar seus pilotos daqui para a frente. Talvez, no final do campeonato, vejamos um ou dois bons cockpits vagos.
    Pra terminar, boa classificação do Massa.
    E má primeira volta, a pior largada dos carros de ponta, uma pena que o Filipe tenha deixado passar esta oportunidade.
    Para o bem dos fãs da F1, tomar que esta corrida tenha sido o soro antiofídico que o Webber precisava. O campeonato ganha muito com a disputa.

  13. Alexandre disse:

    “Mesmo com Schumacher”?. Veja bem que o alemao velho superou o novo em qualis ano passado. A Cesar o que é dele.

    • Lucas disse:

      Na verdade, mesmo descontando Mônaco, o Rosberg se classificou à frente do Schumacher mais vezes que o contrário.

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