War is Over (e nós perdemos)

A História, vista de perto
09/12/2013
Um amor que se esvai
13/12/2013

Ao longo dos últimos anos, de forma acentuada a partir do fim de 1993, com a ascensão do abominável Max Mosley, a F-1 vem guerreando com os valores do olimpismo, flertando com a artificialidade e o caos, como quem tenta vender Luan Santana a beatlemaníacos.

Não tenho visto o assunto repercutir em redes sociais, mas os amigos devem ter notado que, num desses CDs comerciais de fim de ano, Luan Santana gravou Happy Xmas (War Is Over) de John Lennon.

(Dez segundos de silêncio)

Quando vemos algo assim, precisamos compreender que isso não é fruto do acaso, nem tampouco de uma única decisão equivocada. Assim como a criação de algo complexo passa por uma série de projetos e refinamentos, o nascimento desse tipo de faixa também traz no DNA uma sequência de erros em cascata. Há que se reconhecer: produzir algo tão ofensivo é tarefa que demanda tempo.

No caso em questão, por exemplo, antes que alguém tivesse a ideia de entregar a música a Luan, ela precisou ser traduzida de maneira reducionista, deixando de fora boa parte do caráter político, contrário à guerra do Vietnã e a todas as guerras que viessem depois dela. A parte em que o coral de crianças do Harlem canta que “a guerra termina se você quiser” (War is over – If you want it), em português virou “Harehama, há quem ama”…

Da mesma forma, quando peguei um ônibus em Lisboa anos atrás, para visitar nosso amigo Manuel Blanco em Valência, fui surpreendido quando o som do coletivo tocou a introdução de “Love is in the Air” em sua versão lusitana, chamada “Sinto Amor no Ar”, gravada pelo cantor Clemente. Se alguém tiver coragem de ouvir, o link é esse aqui:

httpv://youtu.be/LmIowGOtheg

Diante de iniciativas como essas, é fácil se perguntar como algo assim passou por tantas etapas de aprovação, antes de ver a luz do dia. Porque é compreensível que alguém tenha uma ideia infeliz, ou que seja incapaz de julgar as próprias habilidades com um mínimo de isenção. Todavia, para que um CD seja gravado, ele precisa antes receber o aval de uma série de pessoas. E, apesar de todos esses filtros, essas duas gravações foram materializadas, não foram? A pergunta a ser feita, portanto, é: por que? Por que algo tão ofensivo chega a ser gravado e posto à venda?

E a resposta é tão simples quanto deprimente. Essas coisas existem porque vendem, porque há quem compre, da mesma forma como há quem eleja os mesmos políticos de quatro em quatro anos. Ponto.

Fiz toda essa introdução porque não encontrei outra forma de expressar a dimensão de meu desprezo pela nova regra que duplica a pontuação de pilotos e equipes na última etapa do mundial. O caso é o mesmo: produz-se uma abominação, sabendo que é uma abominação, simplesmente porque existe um público distante, descompromissado, que irá gostar da ideia e pagar por ela.

A lógica de quem faz a opção pelo espectador casual é simples: eles apostam que nós, ponta do iceberg, público fiel, iremos ligar a televisão todos os domingos para ver corridas, mesmo que elas se afastem daquilo que o espírito esportivo prega. Deste modo, este tipo de concessão só traria benefícios, uma vez que atrairia parte do público movediço, sem afastar a parcela mais fiel.

Os “benefícios”, no entanto, param por aí.

Porque a pessoa que para alguns minutos para ver uma corrida por conta desse tipo de novidade, é a mesma que irá trocar de canal tão logo as coisas pareçam definidas. É a pessoa que troca de igreja conforme a conveniência, ou filia-se a um partindo conforme as chances que tem de se eleger. Não existe fidelidade, nem tampouco uma relação de interesse mútuo. Quem se dedica a atrair esse público lida com subserviência e mendicância. E, cá entre nós, quem vende a alma por migalhas, jamais transmite credibilidade, ou inspira respeito.

Além disso, por mais que uma gravação de Luan Santana cantando Lennon venha a vender, ela jamais irá chegar perto do sucesso obtido pela versão original. Da mesma forma, emoções transgênicas jamais poderão emular o efeito de disputas legítimas, e a própria abundância artificial rouba lastro daquilo que é falso.

E o pior é que nem eficiente a droga da regra é.

Nascida em resposta ao domínio de Vettel e Red Bull, e ao efeito que um calendário com 20 provas gera sobre as reduzidas possibilidades de decisão na última corrida, a duplicação dos pontos acaba trabalhando com algo como 5% da pontuação total para inserir uma pequena dose de caos e imprevisibilidade à disputa. E uma margem como essa só poderá interferir no resultado justamente em anos de disputa apertada, quando a justificativa da busca por emoções não se aplica.

Note que o título só teria mudado de mãos em anos marcados pela competitividade natural, sem interferir em nada nos momentos de maior domínio. Desse modo, coloca-se em risco justamente o desfecho dos melhores anos, das melhores disputas, sem que os efeitos-colaterais produzam qualquer efeito positivo sobre o sintoma que buscam atenuar.

Quando pensamos em valores como olimpismo, espírito esportivo, fair play e equivalentes, vários postulados nos vêm à mente. Igualdade de condições, meritocracia, honra, dignidade, perseverança, superação…

Ao longo dos últimos anos, de forma acentuada a partir do fim de 1993, com a ascensão do abominável Max Mosley, a F-1 vem guerreando com tais valores, flertando com a artificialidade e o caos, como quem tenta vender Luan Santana a beatlemaníacos. Todavia, até a triste noite de segunda-feira, 9 de dezembro de 2013, o único dogma inerente à própria definição de esporte – aquele que estipula que vença o melhor – havia sido respeitado.

Coisa do passado. Finalmente a balança dos interesses financeiros pesou mais do que os valores éticos e o respeito ao trabalho de nossos antepassados, e agora o precedente está aberto. Num primeiro momento, a chance de que o melhor não vença limita-se a esses 5%, tão decisivos em qualquer batalha que mereça ser lembrada. No futuro, quem sabe?

Fato é que essa guerra foi finalmente perdida. Desde segunda-feira, tecnicamente a F1 não pode mais ser tratada como esporte.

Muitas pessoas têm comparado a nova regra ao chamado sistema de descartes, que nós do GPtotal entendemos ser melhor definido pela nomenclatura de melhores resultados. Novamente, no entanto, estamos falando de laranjas e maçãs aqui.

Cada um é livre para gostar ou não de uma regra, mas o fato é que o sistema de melhores resultados existia justamente para purificar o resultado final da parcela de caos decorrente das constantes falhas mecânicas, em um período no qual menos da metade do grid costumava chegar ao fim das corridas.

Nele o melhor continuava a vencer. Apenas, numa mudança de paradigma, “o melhor” era definido pelo conjunto mais rápido, e não pelo mais regular. O fim dos melhores resultados alterou a definição de melhor, mas não rompeu o vínculo entre mérito e vitória.

No fundo, no fundo, existe apenas um problema com a Fórmula 1, que se desdobra em dois sintomas agressivos: ela cheira a dinheiro.

Tudo que cheira a dinheiro, nós sabemos, atrai gente gananciosa. Hoje, no comando da Fórmula Um, estão alguns dos piores frutos do capitalismo especulativo mundial. Enquanto as notícias falam em crise e limitação de custos, enquanto a incrível evolução alcançada nos processos de conversão energética perdeu fundos com o congelamento dos motores, enquanto o topo do esporte a motor passou a conviver com expedientes como equalizações de propulsores, a CVC (dona de 35,5% dos direitos da categoria) anunciou lucro de US$865 milhões referentes ao ano de 2012, num aumento de 24% em relação ao relatório anterior. O mesmo grupo ainda arrecadou outros US$2,1 bilhões com a redução de sua participação em anos recentes, quando chegou a ter 63% dos direitos. Por sua vez as contas da Delta 2, controladora máxima da F1, mostram que as receitas do circo subiram 12%, atingindo US$1,4 bilhão. Os custos chegaram a US$939,3 milhões, garantindo um lucro de US$426,4 milhões.

O problema, portanto, não está na crise, ou na falta de dinheiro. O problema está justamente na parcela do bolo que é engolida pela fome de Bernie e seus financiadores descompromissados, tornando cada vez menor a fatia destinada a quem a cabe cumprir a vocação da Fórmula 1 para o desenvolvimento de tecnologias de vanguarda, e cada vez mais impraticáveis os custos para redes de tevê, ingressos e promotores.

Paralelamente, a presença de pessoas preocupadas apenas em aumentar lucros entre aqueles que ditam os rumos da categoria acaba por gerar efeitos esportivos catastróficos. Afinal, a Fórmula 1 passa a ser gerida por pessoas insensíveis a seus apelos, membros da mesma parcela movediça que acostumou-se a mudar de canal sempre que faltaram “emoções”.

Não são técnicos, não são fãs. Não são pessoas que entendam ou se importem com nuances técnicas ou contextuais, e sim maquiadores genéricos, gente acostumada a comprar coisas, aplicar fórmulas padronizadas para dar novas roupagens, e então vender mais caro e buscar novos hospedeiros. Em português claro, quem administra a Fórmula 1 não acredita – e transmite isso aos fãs – nas próprias possibilidades da categoria de gerar emoções espontâneas.

Habituados demais a “fórmulas de sucesso”, não percebem que têm um John Lennon nas mãos, e insistem em gravar Luan Santana.

Agora que a Guerra foi perdida, e o esporte ficou pelo caminho, discutimos em nossas páginas pessoas no facebook algumas sugestões para regulamentos futuros da categoria. Contribuições são mais que bem-vindas.

– Bandeiras amarelas programadas se o líder abrir mais de 5s;
– Rodada dupla, com 2º grid totalmente invertido;
– Lastro aos vencedores;
– Chuva e neve artificiais, acionados randomicamente;
– Punição de 5s a quem fizer a volta mais rápida;
– Distribuição de pontos por votação popular via Twitter;
– Pneus frisados que podem explodir aleatoriamente;
– Uma sensacional combinação de Playoffs e sistema de medalhas;
– Atalhos na pista;
– Relargadas em fila dupla;
– Estrelas de TV e cinema convidadas a pilotar;
– Sorteio de pilotos para cada carro;
– Qualificação com tempo agregado de sessões do sábado e do domingo;
– Sorteio de 1 abandono por controle remoto escolhido pelo público via Twitter;

E, para finalizar, pódio com guerra de torta na cara ao invés de guerra de champanhe

Forte abraço a todos, um feliz natal, e obrigado por mais um ano de parceria.

Márcio Madeira
Márcio Madeira
Jornalista, nasceu no exato momento em que Nelson Piquet entrava pela primeira vez em um F-1. Sempre foi um apaixonado por carros e corridas.

19 Comments

  1. costajr disse:

    Prezado, boa noite!
    Parabens pela sua visão de mundo! O mundo esta entrando em colpaso.O esporte e a Formula 1 mais especificamente tambem, principalmente devido a falta de valores e da ganância desmedida. Formula 1 sempre foi uma conjugação de emoção, esporte,tecnologia, politica e interesses economicos e ate a algumas decadas, era mais emoção ,esporte e tecnologia. Hoje, sem desconsiderar o avanço tecnologico, ela e praticamente interesses politicos e financeiros. Quanto a pilotos alemães , ingleses e outros europeus, e obvio que eles tem de dominar a categoria mesmo. Onde estão as fabricas de automoveis mais tradicionais, ricas e tecnologicas do mundo? Não desconsiderando o talento dos pilotos atuais, sera que alguem e inocente a ponto de achar que estes fatores não tem um peso enorme na escolha do campeão mundial? Sera tão dificil assim perceber que os pilotos hoje são meros coadjuvantes?
    Repito, parabens pela sua visão de mundo!

  2. Fernando Marques disse:

    Marcio,

    nota 1000 pelo texto!!!
    Infelizmente nos esportes em geral parece que o chamado mérito esportivo não faz mais sentido.
    Isto acontece em todas as modalidades. Vide o que acontece agora no futebol brasileiro onde o campeonato brasileiro vai ser definido no tapetão. Quem caiu não vai cair e vice e versa. Os resultados obtidos no campo de futebol não estão valendo de nada. Os méritos esportivos estão sendo jogados no lixo.
    E na Formula 1 não está sendo diferente. O peso do mérito esportivo alcançado nos recordes e conquistas a cada ano diminuem mais ainda. Se continuar assim o Tetra do Vettel não vai valer nada.

    Na minha contribuição para as novas regras creio que o Clemente não pode ficar de fora de alguma coisa … que tal esta ser para o Massa ano que vem ao errar no pit stop e parar seu carro na Ferrari em vez da Willians … “sinto o amor no ar” tem tudo a ver para ele … hehehehe

    Fernando Marques
    Niterói RJ

    • Rsrsrsrs. Boa, Fernando!
      Fico feliz que alguém tenha tido coragem de ouvir o velho Clemente, rs.
      Acho que Manuel Blanco nunca soube o tipo de coisa que tive que passar para me encontrar com ele. 🙂
      Abraço, e um ótimo natal.

      • Manuel disse:

        Caramba Márcio !

        Já tinha um grande conceito de você por sua dura viagem para que nos conhecessemos, mas nao podia imaginar que tivesse sido tao dura !

        um abraço, Manuel

  3. Não concordo que a F1 acabou, mas é apenas minha opinião…

  4. Ballista disse:

    Otimo texto Marcio. Difícil falar sobre esse tipo de tema de forma sucinta, já que envolvem diversas camadas.

    Falando da F1, essa mudança é só mais uma dentro da lista de merdas que vêm sendo adicionadas ao regulamento desde 2002, sendo as mais importantes a extensao da zona de pontuação, as qualificações em volta única e o powertrain versão endurance.

    Sendo assim, não creio que perdemos a guerra somente agora. Já são anos engolindo essas idiotices, e não é a primeira nem a última vez que o regulamento esportivo é alterado para desvalorizar a vitoria. E pensar que para 1991 a vitória passou de 9 para 10 pontos…

    Quanto a sugestões, gostaria de fazer uma que ja venho adotando oarticularmente desde 2010: o gptotal poderia criar uma tabela paralela do campeonato, utilizando o sistema de pontos 91-02 em que apenas os 6 primeiros pontuavam.

    Abraços

    • Mauro Santana disse:

      Concordo contigo Ballista, e acho que o vencedor deveria receber 9 pontos, como era até 1990.

      Eu vou fazer a minha, e seria muito legal se o Gepeto fizesse uma também.

      Abraço!

    • Boa Ballista! Seria legal se ao fim de cada GP, a gente atualizasse a tabela aqui, nos comentários dos GPs de 2014.

      • Ballista disse:

        Combinado!! Depois das corridas atualizarei uma tabela via comentarios.

        • Ronaldo disse:

          Vocês não acham que uma zona de pontuação maior se faça necessária em corridas q

        • Ronaldo disse:

          Vocês não acham que uma zona de pontuação maior se faça necessária em corridas que os carros não quebram?

  5. Mário Salustiano disse:

    amigos e Márcio

    Essa guerra a muito está perdida, a mediocridade já a muito tempo dominou o mundo e não apenas na Fórmula 1, com todo respeito ao gosto alheio, porque na seara artística isso é onde temos o que existe de pior

    Seguem algumas modestas contribuições:

    1.Aposentar compulsoriamente o piloto que ganhar três mundias seguidos
    2.Suspender a superlicença caso alguém ganhe mais do que 30% dos GPs do ano e deixar o piloto de molho por 10 corridas
    3.Autorizar o sequestro do cachorrinho de estimação caso algum piloto ajude seu companheiro de equipe
    4.Obrigar os projetistas de uma equipe a ouvir o CD de Luan Santana por 30 horas seguidas, caso projetem um carro muito superior aos demais

    Amigos um bom final de ano a todos, que mesmo com toda essa m…de regulamento ao menos nós possamos continuar com nossa convivência aqui no Gepeto em 2014, desejo a todos muita paz, saúde e bons momentos junto a todos os seus

    abraços

    Mário

  6. Eduardo Trevisan disse:

    Nossa, quanto exagero.

    Afinal é como se houvesse uma corrida a mais com o mesmo resultado. Dá para alegar que a F1 não é esporte por vários motivos (e que se dane essa classificação: ela é uma competição), mas duplicar a pontuação da última é tão decadente assim?

    É só diferente, existem argumentos bons de ambos os lados. Quem concordava com o descarte de pontos não achava justo que um piloto de uma equipe menor, porém competente e regular, ganhasse o campeonato.

    Se se sentir melhor, pense que o Luan Santana gravou uma versão da irritante música “Então é Natal”, da Simone, War is Over já tinha sido profanada.

  7. Mauro Santana disse:

    Sabe, na boa, estas atitudes são de um amadorismo IMPAR!!!!

    Até parece que a F1 não tem uma história RICA e que é só olhar para o passado para se querer tirar uma nova ideia.

    F1, infelizmente, um dia foi TRADIÇÃO!!

  8. Lucas disse:

    Como falei anteriormente, uma característica do reinado de Max Mosley é que muitas vezes as suas patéticas alterações de regulamento tinham certo “direcionamento”. Praticamente todas elas se enquadravam em três categorias: a primeira eram as que proibiam algo previsto no regulamento mas em que uma equipe dominava a tecnologia muito mais que as demais – motores de berílio (McLaren), mecanismos automáticos de largada (Renault) motores exclusivos de classificação (Williams-BMW), amortecedores de massa (Renault). Na segunda categoria enquadram-se as que visavam ajudar a Ferrari, como forçar as equipes a usar motores por cada vez mais corridas numa época em que só a Ferrari dominava a confiabilidade de motores (no ano seguinte eles foram os únicos a não tomar punição de 10 grids por quebra de motor), ou reverter a regra dos pneus únicos após a Ferrari ter ficado fora da briga em 2005. A terceira categoria é a das mudanças de regra que não são nem boas nem ruins pra nenhum time em particular, mas que simplesmente tentam, nas palavras deles, “melhorar o show”. Incluam-se aí as inúmeras mudanças de pontuação ou no sistema de classificação. Vendo em retrospecto, eu nem me assusto mais com essa questão dos pontos duplos – já teve coisa pior e bem menos esportiva no passado, e aparentemente as mudanças atuais são, em grande maioria, as da terceira categoria (especialmente porque Mosley, que era notório desafeto de Ron Dennis e simpatizante da Ferrari, se aposentou e, ao contrário do imaginado, Todt não parece ter herdado essa parcialidade – pelo contrário, a alteração na regra dos pneus esse ano até prejudicou a Ferrari).

    Uma alteração que mesmo patética dificilmente vá significar algo (embora seja sim completamente estúpida) ainda é menos pior que mudanças que ampliam ainda mais hegemonias já existentes, como aconteceu num passado não tão distante.

    O que significa que não, eu não levo a sério as insinuações de que essa regra favoreceria a Red Bull só porque ela costuma andar muito rápido na pista que pisca e troca de cor. Mas convenhamos, dar pontuação dupla para a corrida na pior pista do calendário é motivo pra se exaltar mesmo.

  9. Pablo Habibe disse:

    Tenho dito o mesmo faz muito tempo. Foi tentando agradar gente que, inclusive, odeia dogmaticamente a F1 que se destruiu Hokenheim e outras praças esportivas sem pudor algum…

    Acho que já é o momento de o “topo da piramide” se manifestar e começar a martelar esses absurdos. Somos minoria, mas formamos opinião…

  10. Mauro Santana disse:

    É amigo Márcio, a F1 esta mais que deformada, esta com atitudes como esta, se destruindo, porque só pode ser isso, para os que comandam fazerem tantas bobagens como esta.

    Aquela F1 que todos nós aqui do Gepeto se apaixonou, a muito tempo esta doente, e com atitudes como esta, fica mais e mais claro que estão querendo acabar com ela.

    Os Fãs fieis não tem importância, o que importa é quem despeja a grana, e isso fica mais que claro quando vemos num grid de largada para um GP como Abu Dhabi um velhinho de meio metro de altura desfilando com um bando de maníacos por água marrom que é esguichada do solo direto para seus bolsos e cofres.

    E tem mais, este assunto da numeração fixa.

    Isso é outra sandice, como ocorre no futebol, aonde não vemos mais os times entrarem em campo com a numeração de 1 à 11, e vemos uma numeração tão maluca que mais parece o American Foot Ball.

    Não sei nem mais o que falar.

    Abraço!

    Mauro Santana
    Curitiba-PR

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